domingo, 22 de novembro de 2009

Pequeno Manual da Civilidade

Agora que já aconteceu o que eu estava esperando, na verdade não bem como eu estava esperando, mas aconteceu, quero ver se reestabeleço meus contatos com o blog... mas, além de falar sobre assuntos relacionados à minha tão amada profissão e também sobre assuntos que eu gosto e que estejam relacionados a lazer, começo hoje a postar textos que estou produzindo. Preciso melhorar a minha escrita, preciso de artigos científicos na minha área para melhorar minha titulação, e assim, vou começar escrevendo sobre artigos e matérias de revistas e sites que eu ache interessante.

O primeiro deles é sobre uma matéria que saiu na Revista Veja de 04 de novembro de 2009 e que tinha como título "Pequeno Manual da Civilidade".

Após a leitura, registrem a sua opinião, sugiram melhoras... obrigada

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A Revista Veja de 04 de novembro publicou um texto falando sobre o “Pequeno Manual da Civilidade” e eu gostaria de comentar, pois achei interessantíssimo.

São atitudes diárias e tão simples, que caem no desuso facilmente, pois achamos que, se fulano e ciclano não fazem, porque eu preciso fazer?

Então o assunto é civilidade e diz respeito a todos nós. O texto dividiu a civilidade em 10 itens:

01 – Honradez: ter honra é ter fidelidade aos próprios princípios ou ao próprio eu. Como diz o texto, é “ter vergonha na cara”. Ser honrado é ter integridade moral e escrúpulos e, hoje em dia, é tão fácil ver situações em que a honra é totalmente esquecida. Ter honra é dar exemplo, é ser exemplo. Pensemos em todas as situações que passamos em nossa vida e reflitamos se agimos, ou não, com honra.

02 – Integridade: ter integridade é ter a qualidade do que é inteiro, completo, é ser alguém que não tem duas palavras, duas lealdades. É ser honesto, incorruptível. Como está no texto, ser íntegro é não “deixar o carro aqui só um minutinho”, não dizer que vai atender “só esta chamada” no meio da refeição compartilhada. Quantas vezes você já não passou por situações em que disse, eu vou deixar o meu carro aqui, estacionado na vaga para idosos ou deficientes, mas é que eu só vou pegar o pão no mercado, é rapidinho.

03 – Boas Maneiras: cortesia, uma palavra tão simpática e tão pouco utilizada. Ser cortez, ter boas maneiras caiu tanto em desuso que chega a assustar. Qual é a dificuldade de você chegar no ponto do ônibus onde você está todas as manhãs e encontra sempre as mesmas pessoas e dizer um “bom dia”? Ou então no elevador, ou nos corredores da empresa? Parece que dizer “bom dia”, “boa tarde” vai tirar um pedaço de si, então você se cala, por vezes até abaixa a cabeça. Dar lugar para um idoso ou uma gestante? De jeito nenhum, eu trabalhei o dia inteiro, estou cansado. Além destas situações e palavras temos: um muito obrigada, um com licença, por favor. Para refletirmos, ficam alguns sinônimos de boas maneiras: cortesia, maneiras delicadas, urbanidade, civilidade, polidez, afabilidade.

04 – Tolerância: segundo o texto, a tolerância é o campo da civilidade que mais exige autoaprendizagem. É a aceitação das diferenças, que começam com um simples time de futebol diferente do seu, mas que podem entrar no âmbito da religião, raça, comportamento sexual e ai é que a situação se complica. Na vida social, a tolerância é a virtude mais útil. Dentro desta tolerância podemos falar também sobre respeito. Ser tolerante é ter respeito ao seu próximo, mesmo que ele seja diferente, tenha gostos, modos de pensar, agir e sentir diferentes dos nossos.

05 – Autocontrole: o autocontrole nada mais do que o domínio dos seus próprios impulsos e emoções. Acessos de raiva, stress, descontrole emocional, sentimento de vingança, todas essas situações podem te levar a cometer algum ato de violência, física ou verbal. O texto cita exemplos de trânsito: levar uma fechada, ouvir uma buzinada milésimos de segundo depois que o sinal abre. Todas essas situações nos levam a testar nosso autocontrole. E, ainda segundo o texto, a única maneira de adquirir autocontrole é tomarmos a decisão, de maneira íntima e compromissada, de não agir com violência diante de uma situação de stress.

06 – Civilidade: saber viver em sociedade, bons modos à mesa e em todas as situações da vida e, principalmente, respeito entre as pessoas, respeito ao próximo, é disso que fala a civilidade. Ela é a observação das conveniências, das boas maneiras em sociedade; cortesia, urbanidade, polidez. O texto propõe uma pergunta simples para aplicarmos o conceito de civilidade em diferentes situações de nossa vida cotidiana: o que posso fazer pelo outro para que a vida de todos seja suportável? Fica ai a reflexão.

07 – Honestidade: ser honesto é ter decoro, decência, probidade. É não fazer qualquer coisa para se dar bem na vida. A desonestidade é muitas vezes entendida como a trapaça, o passar a perna em alguém para se conseguir o que quer. E quem nunca fez algo pequeno, porém desonesto e disse, “ah, mas é só nessa prova que eu vou colar, mas é porque não deu tempo de estudar”. E aquele filme que você baixou da internet, e aquela música, ou aquele livro? São coisas simples e que todo mundo faz. Que mal tem em eu fazer também? Comportamentos como esses são desonestos. E é por estes e outros comportamentos que os brasileiros são considerados desonestos, e que o termo “o famoso jeitinho brasileiro” é considerado desonestidade.

08 – Contenção verbal: será que nós podemos falar o que quisermos, sem nos preocuparmos com as consequências de nossas palavras? Eu acho que não. Devemos, como diz o texto, obedecer ao mecanismo de freios sociais pelo qual as opiniões próprias são atenuadas de forma a não ofender os sentimentos alheios. Isso acontece muitas vezes quando falamos sem pensar. Alegamos que estamos nos expressando e que precisamos disso, mas ter má-educação e não levar em conta as consequências de nossas palavras é fortalecer a desagregação social.

09 – Pedir desculpas: quando foi a última vez que você pediu desculpas a alguém sinceramente? Sim, sinceramente, aquelas desculpas cuja intenção é menos aliviar a sua consciência e mais dar uma satisfação moral a quem você ofendeu. Lembre-se sempre: não adianta só pedir desculpas da boca pra fora, o que vale é demonstrar que você está ciente de que fez algo errado e que realmente se arrependeu de ter magoado a outra pessoa. Pedir desculpas é ter respeito ao sentimento do outro.

10 – Decoro: ter decoro é ter decência, respeito próprio, dignidade e conveniência. Ser decoroso é falar adequadamente, é dizer o que tem que ser dito sem adular ou ferir o outro, é não ser exibicionista ou apelativo. O exemplo citado pelo texto é ótimo, pois é da personagem Lady Kate, interpretada por Katiuscia Canoro. Ela esbanja o dinheiro de um certo senador, sendo exibida, decotada e exagerada, além de usar o bordão que está na boca de todos: “tô pagando”. E nossa vida, devemos perseguir nossos objetivos, porém devemos ter certeza de que somos justos com os outros.

Bom, como fica claro no decorrer do texto, todas essas virtudes se complementam, são sinônimos umas das outras e, se passarmos a prestar um pouquinho mais de atenção e as praticarmos diariamente, em todas as situações de nossas vidas, conseguiremos viver com mais civilidade e melhor.


sábado, 14 de novembro de 2009

O Valor da Persistência

“A persistência é o caminho do êxito” – Charles Chaplin

O ato de persistir é uma das condições da vitória. Muitas vezes, a vida mede a nossa fé opondo-nos a resistência. Os obstáculos fazem parte da nossa caminhada e render-se a eles demonstra fraqueza.
Não há na história da humanidade, um grande homem sequer que não tenha tido uma fé inquebrantável. Somente por meio da persistência e do bom ânimo conseguimos tornar realidade nossos mais ousados sonhos.

Quando se tem certeza interior de que estamos no caminho certo, nada, nem ninguém, pode ser mais forte que nós mesmos. Possuímos uma força poderosa, capaz de perseverar e conseguir tudo, bastando acreditar firmemente que, mesmo difícil, jamais será impossível. Alias, “o impossível é o possível que nunca foi tentado”.

Chega quem caminha. Então caminhe com determinação, jamais duvidando da sua capacidade de vencer. Você pode se acreditar que pode. Todos nós, quando bem intencionados, somos merecedores de uma vida nova. E, para tanto, necessário se faz uma ação contínua e persistente no sentido de tornar nossa vida mais próspera e feliz.

Sem esforço não existe vitória.
Persista hoje e sempre.
Persista mais e muito.
E lembre-se. “Um mundo melhor começa em você”.
Recebi a mensagem por email, não sei se todo o texto é de Charlie Chaplin ou somente a primeira frase. Se alguém souber, me informe para que eu possa dar os devidos créditos.
Obrigada.