Hello Peoples, tudo bem com vocês?
Olha só, tô aqui pra contar sobre
um livro lindão que eu li tão tão rápido, se levarmos em consideração o tempo
que eu estava levando para ler os livros nos últimos 3 anos, foram 15 dias, 15
dias em que eu viajei junto com a Tania Carvalho durante os 100 dias dela em
Paris.
Pensem num livro super fluído, uma leitura gostosa... é esse, ele é simplesmente DELICIOSO.
“Nunca se é tão velho que não
possa sonhar e realizar os próprios desejos”. (p. 8 – dedicatória)
“Ici sou feliz e là também.
Com sol ou chuva”. (p. 27)
E esta é uma história no mínimo
interessante. É de fato algo que aconteceu e com uma brasileira que, desde
muito jovem, foi apaixonada por Paris e em muitas idas e vindas como turista, resolveu
passar 100 dias em Paris e descrever neste livro suas experiências.
Gente, sério, que sonho sensacional.
Ela se deu isso de presente de 60 anos, ou seja, ainda tenho chances, hehe!
Estive duas vezes em Paris e foi pouco, com toda a certeza. O sentimento que
ela descreve no início do livro, de ter voltado várias vezes é o que sinto, que
voltaria 1000 vezes se fosse possível.
“E a cada dia descobria mais
que a felicidade está nas coisas miúdas, não as que são especialmente
planejadas com obsessão”. (p. 60)
Em cada capítulo ela descreve
algo diferente, sobre os franceses, sobre os passeios “turísticos”, sobre os
passeios não tão “turísticos”, sobre a comida, e até sobre as atividades
físicas (ela adora dançar) e as dificuldades que teve em conseguir fazer uma
aula de dança ou frequentar uma academia devido a todo processo “metódico” dos
franceses.
Tania falou também sobre a Paris
dos parisienses... a Paris que só quem mora lá conhece.
“Vivi com a permanente
sensação de plenitude que algumas pessoas acreditam que só é possível quando se
está grudado com a outra metade da laranja, cheio de endorfina após o sexo ou o
exercício físico ou vivendo uma sensação espetacularmente forte e cheia de
adrenalina”. (p. 61)
“Poderia ter feito tudo isso
no Brasil, claro que podia, mas enfrentar a barreira da língua, o desafio de
interagir com um povo rabugento como
francês tornou tudo mais engraçado. E vamos combinar, estava em Paris,
para mim a cidade construída mais bela do mundo. No balanço dos 50 dias, a
metade do caminho, pude sentir que estava tudo perfeito, que minha alma estava
aquecida, meu coração alegre e meu cérebro, estimulado – e podia querer mais do
que isso?” p. 74
Ler como Tania descreve Paris e
seus 100 dias por lá é de encher os olhos de lágrimas e apertar o coração de saudades,
e aumentar ainda mais a vontade de, algum dia, quem sabe, voltar.
Este livro foi tão maravilho e
fluído que me refiro a autora de uma forma como se ela fosse aquela amiga que
conheço a anos, íntima, como pode né?!
Ao final do livro ela faz um tipo
de check list por todos os lugares que mais gostou de todos os gêneros que
vocês possam imaginar, desde comida, até roupa, médicos e templos, tudo com
referências, endereços e tudo.
“(...) ir embora de Paris não
é uma questão de querência, mas de precisância”. (p. 118)
E é isso... vocês já ouviram
falar deste livro? Já leram? Vamos conversar?