Oi
gente, e olha eu aqui de novo e dessa vez para escrever sobre um livro e não
sobre um bebê, kkkkkk
No
ano passado, e não sei nem precisar para vocês quando, eu comecei a ler o
livro: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada – partes 1 e 2.
Foi
mais por insistência do meu pai do que por querer, afinal com um bebezinho
pequeno, tudo o que a gente não quer, é ler. Mas confesso que depois que voltei
ao trabalho e consegui um tempinho de folga na hora do almoço, retomei a
leitura e, finalmente, terminei este livro. E descobri que estava com muitas
saudades de ler.
Confesso
que num primeiro momento, achei muito chato. Isso porque ele não chega a
ser um “livro”, um romance digamos assim, mas um roteiro para teatro. Logo, a
distribuição das informações se dá de forma diferente. Achei um tanto
cansativo.
Mas
quando “me acostumei” com isso, a leitura fluiu melhor e eu até consegui curtir
o livro e viajar com a história.
História
essa que se passa em um momento “atual”, quando Harry Potter já é adulto,
funcionário do Ministério da Magia, casado e com filhos. Inclusive, seu filho
Alvo é o protagonista de tudo.
Eles
tem uma relação bem conturbada, o que acaba dificultando as coisas entre eles.
Alvo não “gosta” do peso de ser um Potter e ter que ser sempre comparado ao seu
pai.
Além
de Alvo, temos também Scorpius Malfoy, filho de Draco. Ironia ou não, Alvo e
Scorpius são melhores amigos (bem diferente de seus pais durante a
adolescência) e se envolvem em diversas aventuras para tentar “salvar” o mundo
presente, voltando ao passado e indo ao futuro através do viratempo.
Por
não se tratar de uma continuação do Relíquias da Morte, já que Rowling não é a
autora, existem alguns pontos que não fazem muito sentido e também, personagens
que sequer foram citados nas versões da autora e que não deveriam, portanto,
aparecer nesta narrativa. Mas como ficção é ficção e podemos fazer qualquer
coisa, nos deparamos com uma figura nova e que tem relevância nessa história:
Delfi, que num primeiro momento se apresenta como parente distante de Cedrico
Diggory e que quer trazê-lo novamente à vida... porém, na realidade ela é filha
de Voldemort. Sim, isso mesmo, filha de Voldemort com Bellatriz Lestrange, e
que na verdade quer fazer valer uma “profecia” (que também não ‘existe’ na
versão da autora), em que seu pai retornaria e que o mundo seria um lugar de
trevas e sombras.
Mas
no final das contas, a história é sobre relacionamentos, principalmente, o
relacionamento de Alvo com seu pai Harry Potter, mostrando a necessidade de um
maior afinamento entre eles, mostrando a falta de diálogo e respeito às
diferenças e ao peso de ser um Potter. E também, é uma história sobre um
adolescente salvar o mundo (de novo).
Para
quem voltou a ler depois de praticamente 2 anos, foi ok.... a história não me
ganhou e o jeito com que foi escrita, também não, mas agora já estou lendo algo
bem bem melhor (pelo menos para o meu gosto).
Mas é
isso... voltamos aos livros, e isso sim, é muito bom. Logo logo texto novo.
E
vocês, já leram este livro? Ou algum outro livro que é na realidade uma peça de
teatro? Gostaram da forma como é escrito? Vamos conversar?
Bjo
bjo