quarta-feira, 15 de maio de 2019

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada




Oi gente, e olha eu aqui de novo e dessa vez para escrever sobre um livro e não sobre um bebê, kkkkkk

No ano passado, e não sei nem precisar para vocês quando, eu comecei a ler o livro: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada – partes 1 e 2. 



Foi mais por insistência do meu pai do que por querer, afinal com um bebezinho pequeno, tudo o que a gente não quer, é ler. Mas confesso que depois que voltei ao trabalho e consegui um tempinho de folga na hora do almoço, retomei a leitura e, finalmente, terminei este livro. E descobri que estava com muitas saudades de ler.

Confesso que num primeiro momento, achei muito chato.  Isso porque ele não chega a ser um “livro”, um romance digamos assim, mas um roteiro para teatro. Logo, a distribuição das informações se dá de forma diferente. Achei um tanto cansativo. 

Mas quando “me acostumei” com isso, a leitura fluiu melhor e eu até consegui curtir o livro e viajar com a história.

História essa que se passa em um momento “atual”, quando Harry Potter já é adulto, funcionário do Ministério da Magia, casado e com filhos. Inclusive, seu filho Alvo é o protagonista de tudo. 

Eles tem uma relação bem conturbada, o que acaba dificultando as coisas entre eles. Alvo não “gosta” do peso de ser um Potter e ter que ser sempre comparado ao seu pai. 

Além de Alvo, temos também Scorpius Malfoy, filho de Draco. Ironia ou não, Alvo e Scorpius são melhores amigos (bem diferente de seus pais durante a adolescência) e se envolvem em diversas aventuras para tentar “salvar” o mundo presente, voltando ao passado e indo ao futuro através do viratempo. 

Por não se tratar de uma continuação do Relíquias da Morte, já que Rowling não é a autora, existem alguns pontos que não fazem muito sentido e também, personagens que sequer foram citados nas versões da autora e que não deveriam, portanto, aparecer nesta narrativa. Mas como ficção é ficção e podemos fazer qualquer coisa, nos deparamos com uma figura nova e que tem relevância nessa história: Delfi, que num primeiro momento se apresenta como parente distante de Cedrico Diggory e que quer trazê-lo novamente à vida... porém, na realidade ela é filha de Voldemort. Sim, isso mesmo, filha de Voldemort com Bellatriz Lestrange, e que na verdade quer fazer valer uma “profecia” (que também não ‘existe’ na versão da autora), em que seu pai retornaria e que o mundo seria um lugar de trevas e sombras. 

Mas no final das contas, a história é sobre relacionamentos, principalmente, o relacionamento de Alvo com seu pai Harry Potter, mostrando a necessidade de um maior afinamento entre eles, mostrando a falta de diálogo e respeito às diferenças e ao peso de ser um Potter.  E também, é uma história sobre um adolescente salvar o mundo (de novo).

Para quem voltou a ler depois de praticamente 2 anos, foi ok.... a história não me ganhou e o jeito com que foi escrita, também não, mas agora já estou lendo algo bem bem melhor (pelo menos para o meu gosto).

Mas é isso... voltamos aos livros, e isso sim, é muito bom. Logo logo texto novo.

E vocês, já leram este livro? Ou algum outro livro que é na realidade uma peça de teatro? Gostaram da forma como é escrito? Vamos conversar?

Bjo bjo