"Não estou certa de que este
é o mundo ao qual pertenço. Não tenho certeza se quero acordar". p.
137
"Gostaria de poder ir,
também. Acho que irei. É só uma questão de tempo - uma questão
de descobrir como faço para desistir". p. 146
"Percebo agora que morrer é
fácil. Viver é que é difícil".
Então pessoal... sei
que vocês estavam esperando que o meu próximo texto fosse sobre o segundo livro
da série da Maldição do Tigre, mas eu tive que ler outro livro antes... Se Eu
Ficar... de Gayle Forman.
Ganhei este livro de
presente de aniversário da amiga Grasi e o filme baseado nele está em cartaz
nos cinemas, então, resolvi lê-lo antes de continuar com a série.
Li o bichinho em duas
noites.... e como comentei com uma amiga, já nos primeiros cinco minutos de
leitura fiquei sem fôlego... pois a história é de arrepiar.
Ele conta a história
de Mia e sua família e os momentos são divididos entre o presente e o passado.
A família de Mia é
uma família diferente... eles não seguem o dito tradicional... gostam de
música, o pai era integrante de uma banda de punk rock e a mãe totalmente da pá
virada. Mia tem um irmãozinho também... que gosta de tocar a bateria do pai.
Mas ela é mais
diferente ainda, pois escolheu a música de uma forma diferente que todos os
seus familiares... Mia toca violoncelo... nem ela consegue ao certo explicar
tamanho amor e como é que ela foi se apaixonar tanto assim por música clássica,
já que suas referências eram outras.
Mia também tem um
namorado, Adam... que também é músico, toca em uma banda que está começando a
fazer sucesso e está com a agenda cheia de shows.
Mas dai vocês vão me
perguntar, por que esse título? Se eu ficar, trata-se da escolha que Mia
precisa fazer... e que escolha é essa? Viver ou morrer... como assim?
Na realidade todas
essas informações que eu coloquei ai em cima, foi Mia quem me deu, relatando um
pouco de sua vida enquanto está numa espécie de plano paralelo... depois de um
acidente de carro que levou toda a sua família.
Ela consegue ver tudo
o que está acontecendo ao seu redor, inclusive a si mesma, na UTI, sendo
atendida por vários médicos e enfermeiras... porém ela não tem “poderes
sobrenaturais” como por exemplo atravessar uma parede, ou se materializar em
outro lugar... nem consegue tocar as pessoas e se fazer sentir ou senti-las...
mas ela ouve tudo o que falam, vê e de alguma forma, sente.
O livro perpassa as
24 horas depois do acidente... onde Mia vai relatando diversos momentos da sua
vida em família, como conheceu o seu tão amado Adam e sua relação com Kim, sua
melhor amiga... enquanto isso, vê a preocupação de seus avós e demais
familiares quanto a sua situação e tem diversos momentos em que entende que é
melhor ir, já em outros acha que o melhor é ficar...
Por diversos momentos
ela considera injusto ter que tomar sozinha aquela decisão.
O livro te envolve
tanto, que cheguei a sonhar com tudo aquilo na primeira noite... e na segunda
também. Mas o que vocês acham... Mia decidiu ficar? Ou ir embora? Como ela
entendeu qual era a melhor escolha? Como tudo aconteceu?
Me contem... já leram
o livro? Assistiram ao filme? O filme é tão bom quanto o livro? Muda muita
coisa?
Quero ver se assisto
o quanto antes o filme para “matar” a minha curiosidade...
Vamos conversar?
Bjo Bjo
Em tempo... no domingo fui
assistir ao filme e matar todas as minhas lombrigas de curiosidade... e já
comecei com uma boa impressão... ao comprar o meu ingresso, ganhei um pacote de
lencinhos de papel... pensei, uau, serão fiéis ao livro, vou chorar litros.
Mas como já era de se esperar,
decepção neste quesito... não sei por que eu crio tantas expectativas hehe...
se o filme é baseado no livro, não quer dizer que será igual... e no meu ponto
de vista, é ai que se peca.
Faltaram questões que eram imprescindíveis
aparecer. Algumas situações apareceram mas não mostraram o contexto, o que
ficou meio estranho se você não tiver lido o livro... enfim, para o filme eu
dou uma nota abaixo da média, meus olhos não chegaram a ficar nem marejados...
hunf!
Mas tudo bem, valeu o passeio e a
distração.