domingo, 28 de setembro de 2014

Se Eu Ficar




"Não estou certa de que este é o mundo ao qual pertenço. Não tenho certeza se quero acordar".  p. 137

"Gostaria de poder ir, também. Acho que irei. É só uma questão de tempo - uma questão de descobrir como faço para desistir". p. 146

"Percebo agora que morrer é fácil. Viver é que é difícil".



Então pessoal... sei que vocês estavam esperando que o meu próximo texto fosse sobre o segundo livro da série da Maldição do Tigre, mas eu tive que ler outro livro antes... Se Eu Ficar... de Gayle Forman.

Ganhei este livro de presente de aniversário da amiga Grasi e o filme baseado nele está em cartaz nos cinemas, então, resolvi lê-lo antes de continuar com a série.

Li o bichinho em duas noites.... e como comentei com uma amiga, já nos primeiros cinco minutos de leitura fiquei sem fôlego... pois a história é de arrepiar.

Ele conta a história de Mia e sua família e os momentos são divididos entre o presente e o passado.

A família de Mia é uma família diferente... eles não seguem o dito tradicional... gostam de música, o pai era integrante de uma banda de punk rock e a mãe totalmente da pá virada. Mia tem um irmãozinho também... que gosta de tocar a bateria do pai.

Mas ela é mais diferente ainda, pois escolheu a música de uma forma diferente que todos os seus familiares... Mia toca violoncelo... nem ela consegue ao certo explicar tamanho amor e como é que ela foi se apaixonar tanto assim por música clássica, já que suas referências eram outras.

Mia também tem um namorado, Adam... que também é músico, toca em uma banda que está começando a fazer sucesso e está com a agenda cheia de shows.

Mas dai vocês vão me perguntar, por que esse título? Se eu ficar, trata-se da escolha que Mia precisa fazer... e que escolha é essa? Viver ou morrer... como assim?

Na realidade todas essas informações que eu coloquei ai em cima, foi Mia quem me deu, relatando um pouco de sua vida enquanto está numa espécie de plano paralelo... depois de um acidente de carro que levou toda a sua família.

Ela consegue ver tudo o que está acontecendo ao seu redor, inclusive a si mesma, na UTI, sendo atendida por vários médicos e enfermeiras... porém ela não tem “poderes sobrenaturais” como por exemplo atravessar uma parede, ou se materializar em outro lugar... nem consegue tocar as pessoas e se fazer sentir ou senti-las... mas ela ouve tudo o que falam, vê e de alguma forma, sente.

O livro perpassa as 24 horas depois do acidente... onde Mia vai relatando diversos momentos da sua vida em família, como conheceu o seu tão amado Adam e sua relação com Kim, sua melhor amiga... enquanto isso, vê a preocupação de seus avós e demais familiares quanto a sua situação e tem diversos momentos em que entende que é melhor ir, já em outros acha que o melhor é ficar...

Por diversos momentos ela considera injusto ter que tomar sozinha aquela decisão.

O livro te envolve tanto, que cheguei a sonhar com tudo aquilo na primeira noite... e na segunda também. Mas o que vocês acham... Mia decidiu ficar? Ou ir embora? Como ela entendeu qual era a melhor escolha? Como tudo aconteceu?

Me contem... já leram o livro? Assistiram ao filme? O filme é tão bom quanto o livro? Muda muita coisa?
Quero ver se assisto o quanto antes o filme para “matar” a minha curiosidade...

Vamos conversar?

Bjo Bjo



Em tempo... no domingo fui assistir ao filme e matar todas as minhas lombrigas de curiosidade... e já comecei com uma boa impressão... ao comprar o meu ingresso, ganhei um pacote de lencinhos de papel... pensei, uau, serão fiéis ao livro, vou chorar litros.
Mas como já era de se esperar, decepção neste quesito... não sei por que eu crio tantas expectativas hehe... se o filme é baseado no livro, não quer dizer que será igual... e no meu ponto de vista, é ai que se peca.
Faltaram questões que eram imprescindíveis aparecer. Algumas situações apareceram mas não mostraram o contexto, o que ficou meio estranho se você não tiver lido o livro... enfim, para o filme eu dou uma nota abaixo da média, meus olhos não chegaram a ficar nem marejados... hunf!
Mas tudo bem, valeu o passeio e a distração.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A Maldição do Tigre

E cá estou eu novamente, começando a leitura de uma nova série.

O primeiro livro é “A Maldição do Tigre”, de Colleen Houck. Demorei para começar essa leitura pois queria ter todos os livros em mãos para não sofrer de abstinência entre um e outro, hehe... são quatro volumes e eu tinha apenas dos dois primeiros. O número 1 comprei no ano passado e o segundo, ganhei este ano de uma aluna. Assim, quando me vi com dois cartões presentes das Livrarias Curitiba, não tive dúvidas quanto aos títulos que escolheria.



Confesso para vocês que quando comecei a ler o prólogo, que fala de príncipe, reino indiano, amuleto, talismã, pensei que tinha sido uma má escolha. Mas já no primeiro capítulo, de título Kelsey, me mostrou que na realidade esta é uma belíssima história bem atual... ou melhor, uma mistura do atual com o antigo, do moderno com o folclore e é uma história muito envolvente.

O primeiro livro fala exatamente sobre a maldição que assolou dois irmãos indianos, belíssimos príncipes transformados em tigres, e da entrada de Kelsey em suas vidas e da mudança que esta garota começaria a fazer com eles a partir dali.

Kelsey, uma jovem de 17 anos e que vive com uma família adotiva pois seus pais faleceram num acidente de carro, decide trabalhar, temporariamente, num circo. Suas atribuições seriam: vender ingressos, cuidar da alimentação dos animais, e da limpeza do circo depois das apresentações. Num primeiro momento parecia tudo muito tranquilo, só estava com receio de alimentar animais mais “perigosos” e tinha uma preocupação imensa se haveria um elefante lá e se ela teria que limpar “as cacas” do “bichinho”.

Já em seu primeiro dia de trabalho, se encantou com o todo... e assim toda uma história que parece tirada de um livro (olhem só que ironia), começa a acontecer em sua vida, mudando-a para sempre...
Ela passa a ter uma relação mais afinada com Ren, o tigre do circo. Sente uma afeição que não sabe explicar... mas que depois o destino tratará de mostrar-lhe o porquê. E assim, ela está crente de que poderia ajudar seu novo amigo, convencida por Kadam (uma espécie de protetor de Ren) e o mesmo convida-a para conhecer a Índia. E é neste momento que toda a aventura começa... e é exatamente por aqui que eu paro de escrever, pois a história é muito interessante para contar e pode perder a graça, posso cometer alguns spoilers imperdoáveis.

Espero que divirtam-se com a leitura e depois me contem o que acharam.

Vamos conversar?


Bjo Bjo

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O Mundo Pelos Olhos de Bob – As Novas Aventuras de James e seu Gato

O Mundo Pelos Olhos de Bob – As Novas Aventuras de James e seu Gato – James Bowen



Este é o livro continuação de Um Gato de Rua Chamado Bob... nele, James descreve mais um pouco de sua vida com Bob nas ruas de Londres... todas as dificuldades que passaram, mas também todas as pessoas que passaram por eles e lhes estenderam as mãos.

Ele conta como surgiu a ideia do livro, quem o apoiou... todos os momentos em que achou que não daria certo, que ele não conseguiria vencer na vida, que eternamente teria que ir para as ruas para ganhar uns trocados que dariam para se sustentar e ao seu querido amigo por alguns poucos dias.

Sua saída da The Big Issue... as injustiças que viveu por conta daqueles que deveriam ser seus colegas de trabalho mas tinham inveja do seu sucesso com o gato nas ruas vendendo a revista.

Por diversos momentos ele se remete a questões que foram contadas no livro anterior... mas isso não quer dizer que você precise, necessariamente, ler o primeiro livro...

Mas uma vez, uma leitura gostosa, leve, daquelas que te leva para participar junto do dia a dia daqueles grandes amigos.

Como todos vocês sabem, o primeiro livro foi um sucesso e James constata e descreve isto neste livro também... fala sobre a construção do livro, dos momentos em que achou que não ia dar em nada... dos momentos em que teve certeza de que realmente nunca m ais sairia das ruas....

James e Bob precisaram voltar a se apresentar nas ruas com a saída da The Big Issue, e segundo o livro, ainda fazem algumas apresentações esporádicas ainda hoje... mas por motivos muito diferentes dos motivos do passado.

Sabem, eu realmente gostaria de encontrar este gatuno na rua qualquer dia desses, mas para isso, acho que terei que ir para Londres, hehe...

Agora, tenho mais um livro de Bob para ler: Bob, um gato fora do normal, uma versão inédita, com fotos coloridas, mas que pelo que entendi, conta a mesma história. Assim que ler, compartilho com vocês... e para finalizar, uma bela citação da página 211 deste que terminei agora:

“Meus anos na rua com Bob haviam me ensinado a esperar o inesperado. Tínhamos aprendido a nos adaptar, a suportar as porradas da vida, às vezes literalmente. Dessa vez, porém, parecia que estávamos entrando num território totalmente desconhecido.
Uma coisa era clara, no entanto. Havíamos chegado longe demais para repassar essa chance. Se a aproveitássemos, o nosso tempo nas ruas talvez, só talvez, caminhasse para um fim. Pode ser que esse novo capítulo simplesmente se abrisse para nós”.


E ai, gostaram? Vamos conversar?


Bjo bjo

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Bienal do Livro



No final de semana de 22 a 24 de agosto e realizei um sonho... fui para São Paulo, para a Bienal do Livro.

Além de ter tido o prazer de ficar hospedada na casa da prima Grazi, que a última vez que tinha visto pessoalmente foi quando éramos crianças... ainda passeei por vários locais famosos de São Paulo.

Mas enfim, o tema aqui é a Bienal... e preciso confessar para vocês... num primeiro momento eu imaginava uma coisa e cheguei lá foi outra completamente diferente.... vou explicar para vocês.

Primeiro que eu jamais imaginaria tantas pessoas juntas num mesmo local... só a fila para comprar as entradas estava praticamente fora do Anhembi... sem mentira nenhuma, acho que tinha umas três mil pessoas na minha frente quando cheguei hehe... mas tudo bem né, o objetivo era a Bienal, então bora enfrentar a fila.

Como haviam diversos guichês, até que o tempo para a compra não foi tão grande quanto eu imaginava, fiquei pouco mais de 1 hora em fila.

Então encontrei com a amiga Grasi, que tinha cadastro de professora e tudo foi mais fácil para a sua vida, hehe... e entramos!

Olhando para o alto, parecia um mar de felicidade... todas aquelas editoras queridas, dos livros estimados... todas lá, juntinhas para o meu deleite e instinto de consumo...

No momento em que chegamos, Cassandra Clare, autora da série Instrumentos Mortais, estava num bate papo com um mediador e diversos jovens e adultos gritavam cada vez que ela abria a boca para falar alguma coisa... pensem em muitas pessoas, mas muitas pessoas mesmo em volta dela... não tinha condições de chegar perto, muito menos de entender o que ela estava falando. Então, tocamos para os estandes das editoras tão queridas...

Mas foi ai que começou o problema... as editoras mais famosas tinham filas imensas só para entrar no espaço.... e depois, mais filas para pagar se fosse o caso...

Na da foto abaixo, estava sossegado, deu até tempo para um flash, hehe!



Pra resumir, dos livros que eu tinha na minha lista de leitura e que eu gostaria muito de comprar por lá, não consegui chegar nem perto... e outra, os valores dos livros “mais conhecidos”, digamos assim, estavam iguais aos das livrarias aqui de Curitiba... então não valia muito a pena.

É certo e justo dizer que haviam estandes com títulos por 10,00, 13,00, 15,00 reais... mas eram a minoria.

Acabei por comprar livros de 10,00... 4 Vidas de um Cachorro, de W. Bruce Cameron; O Garoto da Casa ao Lado, de Irene Sabatini; Antes que os Pássaros Acordem, de Josué Montello; O Meio do Caminho, de Kelly Corrigan; e O Filme Perfeito, de Jodi Picoult. Não eram os títulos que eu queria, mas li suas “orelhas” e gostei das histórias.

E também comprei um livro em italiano para a mãe e outro do Tolkin para o pai...

No estande da Comunità Italiana, uma revista de publicação brasileira/italiana, fui muito bem atendida, uma atenção enorme da moça, educação, simpatia... comprei um livro e ganhei várias publicações do Mosaico e também da própria revista, o que fez a felicidade da dona mamãe hehe!

Outra reclamação que foi geral, além da quantidade excessiva de pessoas, foi o sinal dos celulares, era quase impossível utilizar o celular para internet ou ligações e também o fato de a todo momento, o tal sistema cair e não permitir o pagamento dos livros através de cartão de débito/crédito.

A prima Grazi que já esteve em outras edições do evento disse que nunca tinha visto tanta gente lá... creio que isso é um bom sinal, pois mais pessoas estão se interessando por livros, porém, faltou um pouco de planejamento por parte dos organizadores da Bienal, um controle maior das pessoas, seguranças para evitar confusões (apesar de eu não ter visto nenhuma, tomei conhecimento de algumas).

Acho que faltaram também, mais espaços de relaxamento... pois o lugar era imenso e tendo em vista o tempo que ficávamos esperando em fila para entrar em cada estande, chegou uma hora que as pernas já não aguentavam mais... e nos restou sentar no chão, no meio das pessoas que passavam... nada contra sentar no chão, mas se houvessem lugares apropriados para isso, seria melhor, pois volta e meia a gente corria o risco de ter a mão pisoteada por alguém! =/

Mas mesmo assim, foi uma experiência MARAVILHOSA e que com certeza eu quero repetir.... voltar à São Paulo para conhecer o que não deu tempo e também visitar novamente a Bienal.... lá ou quem sabe no Rio de Janeiro.

Então é isso... e vocês, já foram à Bienal? O que acharam? Compartilhem suas opiniões, vamos conversar?

Bjo bjo