quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Jardim de Inverno

 E este foi um livro que me surpreendeu demais... me deixou com aquela ânsia por ler e por não ler para não “ver a realidade”. Pois a realidade retratada no livro são fatos, acontecimentos reais, daqueles que doem só ao ler, imagine de se viver!




Mas não vamos colocar as carroças na frente dos bois. Este livro de Kristin Hannah conta a história de Meredith e Nina Whiston... ou pelo menos é o que a gente pensa ao começar a ler o livro.

Enquanto Meredith fica na cidade natal para criar as filhas e cuidar dos negócios da família, Nina, assim que pode, “voa pelo mundo”, tornando-se famosa por suas fotos em locais de guerra e perigo.

Cada uma segue uma vida muito diferente, porém, quando seu pai adoece de forma definitiva, Nina precisa voltar para casa e conviver com a irmã que considera certinha e perfeita.

O que sempre às uniu, desde pequenas, eram as histórias de conto de fadas que a mãe contava, porém, a mãe sempre foi muito fria com suas filhas, não lhes demostrava afeto... esse amor, esse afeto elas só sentiam quando estavam no quarto, com as luzes apagadas e ouviam apenas a voz da mãe, contando aquele conto de fadas.

Anya, a mãe das meninas, só demonstra amor e afeto pelo marido e com a sua morte, se fecha totalmente. O que já não era difícil, pois como já dito, ela sempre foi muito reservada. Por ter a visão monocromática, até suas roupas são sempre pretas, brancas, tons de cinza. O que a deixa mais inacessível ainda...

Meredith e Nina nutrem um amor magoado pela mãe por causa desse distanciamento, desta falta de demonstração de amor.

Porém, em seu leito de morte, o pai fez Anya prometer que terminaria de contar a história, “o conto de fadas” que a anos não contava para suas filhas , que Meredith, apesar de toda mágoa que sente deveria procurar se aproximar e cuidar da mãe, e a Nina, de manter a família unida.

Logo após a morte do pai, Meredith acha que sua mãe está “enlouquecendo” de saudades do querido esposo... e chega a levá-la ao médico por isso, mas na realidade é apenas o processo de luto da mãe... e com a insistência de Nina, Anya decide continuar a contar “o conto de fadas”, a história de todas as noites da infância das meninas e com isso, todas elas entram numa nova fase de suas vidas, onde o peso que a mãe carrega vai sendo aliviado e as meninas passam a conhecer a verdadeira história da mãe e também suas próprias histórias. E durante este processo, elas fazem uma viagem que sempre foi o sonho da mãe e durante essa viagem, outros nós de toda essa história são desatados.


Página 228


Nossa, como foi difícil escrever sobre este livro sem dar spoilers, o texto ficou confuso, prolixo, mas garanto para todos que ainda não tiveram a satisfação de passear pelas páginas deste livro, que vale muito a pena o tempo que ofertarão à esta leitura.

Incrivelmente envolvente.... vale cada palavra, cada página.

 

Mas e aí, para quem já leu, me contem o que acharam, vamos conversar?

 

Bjo bjo

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Expresso Bruxo

No final de julho vivi uma experiência MARAVILHOSA, sabe aquelas de retorno à adolescência?

O esposo fez uma surpresa e me levou para a rodoferroviária de Curitiba, onde embarcamos no Expresso Bruxo.

O Expresso Bruxo foi um evento, ofertado pela Serra Verde, que ocorreu aos finais de semana do mês de julho, quando da comemoração do aniversário do nosso querido Harry Potter.

É um evento que une um pequeno passeio de trem, simulando a ida até a Escola de Magia, juntamente com uma apresentação interativa já na plataforma de chegada à Escola, com direito a muita ação e emoção.

Ao chegar na rodoferroviária, nos dirigimos para o check in, onde ao identificar nossos nomes, “nossas casas” para a Escola de Bruxaria GreenRedge foram escolhidas: Capivarius... e tinha também a possibilidade de ser da Gralhazulis.  Nomes estes bem conhecidos dos paranaenses. Outra coisa engraçada e bem característica daqui foi que, enquanto lá no mundo do Harry Potter aqueles que não são bruxos são chamados de trouxas, aqui, eles são “dolangues” expressão muito utilizada pelos locais kkkkkk”

Para entrar na estação de trem, passamos por uma cabine telefônica temática, daquelas de Londres. Ali já tirei fotos com os veteranos da Capivarius, me achando mesmo uma aluna da escola de bruxaria.

Ali na sala de recepção, já vários itens bruxos para chamar nossa atenção. Muita coisa linda, interessante.... depois de uma pequena explicação sobre como funcionaria o “serviço” e a introdução à viagem, onde conhecemos alunos veteranos das duas casas e ainda alguns professores e o diretor, nossa entrada no trem foi liberada.

Muitos participantes estavam a caráter, com suas capas, varinhas, e tinham até algumas mini bruxinhas para encantar nossos olhos.

Nosso vagão era o turístico, o mais simples (e ainda assim, muito legal), mas quem foi no vagão camarote disse ter sido uma experiência sensacional, visto que este vagão lembra em muito os vagões do Expresso de Hogwarts, com cabines para seis pessoas.

O lanche não era servido nos vagões, mas podia ser comprado com antecedência para comer durante a viagem. Tudo preparado pelo Hard Rock Café e muito gostoso. Ah, e tudo temático, claro.

Quando a passagem para a plataforma de embarque foi liberada e vi o trem vindo, bateu forte o coração.... parece tão bobo né, mas eles conseguiram transformar tanto o ambiente que me senti indo para uma escola de magias mesmo. Saco de lanche em mãos (hambúrguer azul e batata frita de pacotinho), embarcamos.

No trajeto, que é bem curtinho, acontece toda uma encenação (bem real por sinal) em que os “novos alunos”, participam, juntamente com os veteranos e professores, de momentos mágicos e assustadores. Até que, para nossa alegria, chegamos na Escola de Magia de GreenRedge.

Na realidade, voltamos para a mesma estação de que saímos, mas agora ela está totalmente modificada.... com o espaço para aquisição de varinhas, poções, os drinks (que além de lindos eram deliciosos), com direito à banda com música folk (Banda Mandala Folk) e cenários para tirar fotos.. ah, tinha também a possibilidade de aprender a usar arco e flechas, para as crianças, um deleite.

Dando continuidade ao que tinha se iniciado dentro do trem, os veteranos da escola entrem em combate, com duelo de varinhas e tudo.... muito brilho, muita emoção.... e depois que o bem vence o mal, ficamos no espaço curtindo a música, degustando um bolinho com recheio de abóbora e “sofrendo” pois toda aquela experiência já estava acabando.

Além desta maravilhosa experiência, ganhei do esposo uma varinha, com direito a caixinha para guardar e tudo, e também uma capa da Casa Grifinória. Fui embora com aquela sensação de que poderia passar muito e muito tempo ali ainda e com o desejo de voltar logo para mais experiências mágicas como essa.

 

  








E é isso! Mas me contem, vocês participaram dessa experiência? Ou de alguma outra que teve na cidade (nas suas cidades) no mês de julho?

Me contem tudo... vamos conversar?

 

Bjo bjo