sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Alzheimer

Bom Dia Pessoal...
Cá estou eu novamente... em débito com o blog essa semana. Mas a verdade é que, além de não encontrar nenhum texto bacana que eu pudesse trabalhar em cima, estou lendo Amanhecer e confesso, estou totalmente envolvida com o livro, hehe... gostando de algumas coisas, de outras não, mas enfim. Pra fechar a semana, segue o texto de um email que recebi... no final tem algumas dicas para exercitarmos nosso cérebro... achei bem interessante.
A alguns anos atrás comprei um livro que falava justamente sobre exercitar o cérebro. Vou procurá-lo em casa para indicar com o nome certinho e também autor.
Um final de semana excelente pra todos. =]
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Texto de Roberto Goldkorn, ele é psicólogo e escritor.
A cada 1 minuto de tristeza perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos.
Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'.
Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto.
Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.
O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.
Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que.....', frase que me dá arrepios.
E o que fazer... para evitarmos essas drogas? Como?
Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.
Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo nunca, pois dali, só há um caminho: descer.
Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.
Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos.
Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.
Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum.... Preocupante).
Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.
Dicas para escapar do Alzheimer:
Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.
Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro. Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa.
O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.
Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro! Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!
'Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer!' Sucesso para você!!!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O Clube do Filme

Hoje terminei de ler o livro “O Clube do Filme”, de David Gilmour.

No ano passado, a Veja publicou uma matéria sobre o mesmo e aquele texto despertou a minha curiosidade.

Como poderia um pai dizer para o filho: “pode sair da escola”, e educá-lo em casa, através de filmes?

Parecia uma ideia fantástica, desafiadora, busquei o livro entre amigos e conhecidos, amantes da leitura, mas ninguém o tinha.

Acabou que, devido a vários motivos, este livro caiu no esquecimento (da minha pessoa), até que, no começo deste ano, em uma visita a Livrarias Curitiba, o vejo lá, me chamando. Não resisti e comprei (O preço estava bom, claro. A leitura, infelizmente, ainda é um prazer um tanto quanto caro).

Na ocasião, eu estava lendo Eclipse, mas já estava terminando e, no mesmo dia da compra, comecei a lê-lo.

Sabe quando vamos com muita sede ao pote? Com uma grande expectativa sobre a história? Então, foi assim que aconteceu, me joguei no livro, e preciso confessar que me decepcionei num primeiro momento.

Mas ok, já tinha passado por isso com outros livros, então vamos em frente...

E não é que o livro melhora? Desperta a atenção.

É curiosa a luta daquele pai para participar da vida do filho de fato, não esquecendo nunca de que tinha que educá-lo, já que ele não ia à escola.

O medo de estar fazendo as coisas erradas, a imaginação que corre solta a respeito do futuro do filho.... tudo isso faz deste, um bom livro. Além, é claro, dos comentários sobre os filmes assistidos por eles, que é um capítulo a parte de tão interessante. Dá vontade de sair correndo à locadora para ver os referidos filmes e descobrir se eles nos passarão as mesmas sensações, se despertarão os mesmos sentimentos.

E é por isso que eu indico este livro:






A todos que ficaram curiosos, segue uma sinopse do livro e também algumas críticas publicadas no site da editora: http://www.intrinseca.com.br/:

Eram tempos difíceis para David Gilmour: sem trabalho fixo, com o dinheiro contado e o filho de 15 anos colecionando reprovações em todas as matérias do ensino médio. O autor, diante da falência, da desorientação e da infelicidade do filho-problema, faz uma oferta fora dos padrões: o garoto poderia sair da escola – e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel – desde que assistisse semanalmente a três filmes escolhidos por ele, o pai.
A aposta diferente resultou no Clube do Filme. Semana a semana, pai e filho viam e discutiam o melhor (e, ocasionalmente, o pior) do cinema: de A Doce Vida (o clássico de Federico Fellini) a Instinto Selvagem (o thriller sensual estrelado por Sharon Stone); de Os Reis do Iê, Iê, Iê (hit cinematográfico da Beatlemania) a O Iluminado (interpretação primorosa da Jack Nicholson, dirigido por Stanley Kubrick); de O Poderoso Chefão (um dos integrantes das listas de "melhores filmes de todos os tempos") a Amores Expressos (cult romântico e contemporâneo do coreano Wong KarWay).
David Gilmour, crítico de cinema e escritor premiado, oferece uma percepção singular sobre filmes, roteiros, diretores e atores inesquecíveis ao relatar essa vivência com olho clínico e muita sinceridade. E emociona ao mostrar aos leitores a descoberta da vida adulta pelos olhos de um jovem e os dilemas da adolescência administrados por um pai muito presente.

Críticas:

The New York Times
“É um relato sincero sobre como é difícil crescer, como é difícil ver alguém crescer, e como no meio da raiva e da desordem de uma família não há nada tão bem-vindo quanto um filme.”

Publishers Weekly
“Gilmour lida habilmente com a nostalgia não só do cinema, mas também dos pais, que assistem ao crescimento de seus filhos e ao desenvolvimento de vidas independentes.”

Newsweek
“O que surge para o leitor é um belo retrato de pais e filhos, sem retoque — com imperfeições, parcial, repleto de mágoa e afeição.”

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Para Reflexão

Bom Dia Pessoal,
Hoje, segue um texto que recebi por email para nossa reflexão.
Parece somente mais um texto daqueles com fundo social, muitos já devem tê-lo recebido também, maaaaaas, realmente vale a reflexão.
O que estamos fazendo da nossa vida? O que estamos fazendo pelo próximo?
Um final de semana abençoado pra todos e até semana que vêm! =]
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Entrei apressado e com muita fome no restaurante.
Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias, que há tempos não sei o que são.
Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga, uma salada e um suco de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime é regime, né?
Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
-Tio, dá um trocado?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, compro um para você.
Para variar, minha caixa de entrada estava lotada de e-mails. Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos.
- Tio, pede para colocar margarina e queijo também?
Percebo que o menino tinha ficado ali.
- OK, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado, tá?
Chega a minha refeição e junto com ela o meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem.
- Deixe-o ficar. Traga o pão e mais uma refeição decente para ele.
Então o menino se sentou à minha frente e perguntou:
- Tio, o que está fazendo?
- Estou lendo uns e-mails.
- O que são e-mails?
- São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet.
Sabia que ele não iria entender nada, mas a título de livrar-me de maiores questionários disse:
- É como se fosse uma carta, só que via Internet.
- Tio, você tem Internet?
- Tenho sim, é essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet, tio?
- É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual, tio?
Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse.
- Legal isso. Gostei!
- Mocinho, você entendeu o que é virtual?
- Sim, tio, eu também vivo neste mundo virtual.
- Você tem computador?
- Não, mas meu mundo também é desse jeito.... Virtual. Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome, e eu dou água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isto não é virtual, tio?
Fechei meu notebook, não antes que as lágrimas caíssem sobre o teclado.
Esperei que o menino terminasse de literalmente 'devorar' o prato dele, paguei a conta e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que eu já recebi na vida, e com um 'Brigado tio, você é legal!'.
Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade, e fazemos de conta que não percebemos!
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No email que recebi não tem o autor do texto, se alguém souber, me avise que darei os devidos créditos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Considerações Gerais sobre um Novo Paradigma de Educação

Bom Dia Pessoas... hoje, os meus escritos se baseiam num texto de Ceres Scheffer (Santa Cruz do Sul, de 02 de agosto de 2004), tendo como título o nome deste post.
Espero que gostem... e não liguem, ainda estou me adaptando à escrita, então, talvez tenham algumas frases confusas... porém, é somente com a prática que aprenderei melhor.
Cometem, critiquem, dêem sugestões.
Abraços a todos!!!!
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O novo Paradigma de Educação deseja que o homem seja educado de forma integrada e glogal. Para isso, é necessário que mestres e aprendizes estejam em conformidade com as exigências dos novos saberes, com a nova forma de se ensinar e de aprender.
E isto é primordial, pois os saberes se tornam ultrapassados rapidamente, e assim, entra em cena a formação continuada, onde o professor, além de ensinar, também aprende.
Porém, além de adquirir novos conhecimentos, é preciso desenvolver habilidades para o 'aprender a aprender' utilizando para isto, as novas tecnologias e ferramentas que temos à disposição.
Como vivemos em um mundo repleto de informações, nem todo conhecimento que 'recebemos' é retido pela nossa mente, e é ai que entra a ação dos professores, que devem orientar os alunos no processo de aprendizagem do 'saber aprender a aprender', ajudando-o a identificar quais destes conhecimentos DEVEM ser retidos para contribuir com a busca de um convivência harmoniosa e equilibrada entre homem, sociedade e natureza.
Baseados na educação de forma integrada e global, citada no início do texto como o novo paradigma de educação, o professor deve trabalhar como um educador holístico, baseado em uma educação holística, aquela educação onde o indivíduo encontra sua identidade, significado e propósito de vida através da conexão com o mundo pela sensibilidade e racionalidade equilibradamente desenvolvidas, onde ele busca uma vida em comunidade, respeitando e preservando todos os seres vivos e bens naturais .
Mas, para que este 'bom conviver' ocorra, é necessária uma educação de QUALIDADE, e Scgeffer aponta alguns pontos que devem ser observados para isto:
"- que a educação seja democrática, que o acesso e permanência à ela e nela se dê de forma integral, global e continuada, em função das permanentes necessidades que se impõem neste mundo de aceleradas mudanças e novos conhecimentos necessários;
- que os professores se assumam enquanto permanentes aprendizes para estarem e serem capazes através de suas práticas, propiciar uma educação integral e global de seus aprendizes;
- que as estruturas burocrático-administrativas das instituições educacionais se ajustem e ajustem seus currículos a este novo paradigma, de uma educação centrada na 'valorização do homem' e de seus conhecimento como o mais importante capital deste tempo;
- que os processos de ensinar-aprender se dêem sobre bases solidárias e democráticas que propiciem 'trocas de saberes', na medida em que nos educamos uns aos outros;
- que os processos operacionais de avaliação e verificação do que foi ensinado sejam balizados por uma concepção de avaliação formativa, onde várias ferramentas, mecanismos, instrumentos sejam considerados, inclusive a auto-avaliação;
- que as avaliações não priorizem apenas os aspectos cognitivos, conhecimentos cientificamente acumulados, mas que avalie o indivíduo como um todo, que busque identificar mudanças de comportamento, onde se evidencie na vivência, transparência e aplicação dos conhecimentos com autonomia, em busca de soluções para problemas novos que surgem."
Mas para que tudo isso aconteça, é necessário um novo perfil para o professor, pois ele, acima de tudo, tem que ser aprendiz; tem que possuir habilidades para propiciar, estimular e orientar os alunos na aquisição, produção, transferência e aplicação dos conhecimentos, para assim, mudar a sociedade a partir da observância das necessidades constatadas; tem que ser democrático para educar com enfoque no desenvolvimento global e integral do ser humano; tem que exercitar no aluno a multiplicidade de suas dimensionalidades, ou seja, fazer cm que o aluno exercite as suas funções afetivas, sociais, psicológicas, emocionais, éticas, cognitivas, intuitivas, criativas; e, estes professores, devem possibilitar uma nova visão de mundo, focando o desenvolvimento sustentável e buscando uma sociedade de paz, solidariedade e democracia.
Que grande responsabilidade esta nossa como educadores heim? Quanto antes começarmos, melhor.
Andréa Melissa Grigowski
14/01/2010

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O Ano de Pensar

E retornando com a intenção de melhorar a minha escrita para os tão desejados e necessários artigos científicos, fica abaixo meio primeiro texto do ano, baseado na coluna de Lya Luft, da revista Veja de 06 de janeiro de 2010.
Espero que gostem e que valha a reflexão.

Abraços a todos!!!!

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Todos os anos fazemos aquela "proposta" para o ano que se inicia. Emagrecer, guardar dinheiro, ser melhor nisso ou naquilo, e, fatalmente, já no primeiro mês do novo ano, estes projetos são engavetados e esquecidos.

A sugestão de Lya Luft para 2010, é que este ano seja O Ano de Pensar. Mas, e o que fazemos com a preguiça de pensar? Pensar dá trabalho é o que muitos dizem; já preciso pensar enquanto estou trabalhando, etc., mas pensar, como diz o texto, "é um direito, e deveria ser um prazer".

Ok, vamos pensar, mas pensar em que?

Vamos pensar na nossa vida e no que estamos fazendo dela, vamos pensar nos que estão próximos a nós, e também nos que não estão tão próximos assim; vamos pensar no mundo e no que estamos fazendo por ele... são tantas as coisas nas quais podemos pensar.

O texto sugere que pensemos para sermos uma pessoa mais decente; para que amemos mais e melhor; para que votemos com mais lucidez (e sendo ano eleitoral, este pensar é de extrema importância).

Bom, fica aqui o meu reforço à proposta de Lya Luft, façamos deste ano, o ano de pensar, mas pensar para melhor e acreditar que isto é possível. Basta que cada um saia um pouco da sua zona de conforto, e contribua, fazendo com que deste pensar, saiam ações concretas, começando pela sua própria vida e depois, para um mundo melhor para todos nós.

Andréa Melissa Grigowski
12/01/2010

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Dos Amores Prováveis

Para fechar a semana com chave de ouro, segue abaixo o texto de um amigo querido, muito querido mesmo, Tiago Lobão Inforzato. Além de baixista da Banda Nevilton, é um exímio escritor.
Para saber mais sobre seus textos, visitem: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=10468, além do blog http://www.lobservando.blogspot.com/.
Ótimo final de semana a todos!!!
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Dos Amores Prováveis

Aos domingos ele saia de casa para andar a esmo pela cidade. A semana era tão barra pesada no seu trabalho que eram raros os sábados com disposição para caminhadas. Sábado era dia para lavar a alma nos livros, nos filmes e no Jazz, seus benditos vícios.
Naquele domingo ia caminhando solitário e pensativo, como sempre, até que se deparou com a mulher da sua vida. Congelou e tremeu de baixo à cima. Ela estava bem na usa frente, sorrindo o mais belo sorriso do mundo, com o mais lindo olhar do mundo, e despertava nele as melhores sensações e intenções do mundo. De longe, a olhou por alguns minutos e pensou : “Que pena que não posso falar com ela...seria tão bom...” e continuou sua caminhada.
Durante a semana começou a ver a garota em mais partes da cidade. No trajeto para o trabalho, ao mercado, nos atalhos e rotas alternativas que pegava para fugir da rotina... ela estava por ali, sempre saltando a seus olhos.
Pensava ele: “Será que ela iria gostar de mim? Será que ela gosta de Quintana, Coltrane...quem sabe Tarantino, um bom vinho... whisky, sushi... palavras cruzadas?”. Imaginava-se com ela pelas noites, nos bate papos da vida, nos eventos da empresa, a conhecia detalhadamente em sua imaginação. E era tudo sempre bom. “Ah, se ela gostasse...”.
As semanas se passaram e suas caminhadas dominicais não eram mais à esmo, elas tinha roteiro e objetivo. Sentia-se inspirado, caminhava feliz e sorria ainda mais quando a via pelas ruas, mas não podia chegar até ela. Resumia-se a admira-la e partir. “Que lástima” – pensava.
Mais algum tempo se passou e a situação foi mudando, piorando. Não encontrava mais aquela moça tão bela, sua paixão, com tanta facilidade. Durante a semana não a via mais no caminho para o trabalho e nem nos atalhos; aos domingos, à pé, rareavam as vezes em que olhar mais lindo do mundo lhe acariciava o coração. Até que chegou o dia em que nunca mais a viu. Para sua completa infelicidade, ela não estava mais em lugar algum.
Com o coração partido, demorou à perceber, ou não queria acreditar. Não podia conceber que nunca mais veria a mulher da sua vida uma outra vez, nunca mais teria a chance de olhar para a garota do Outdoor.
Ps: Publicado Originalmente na Culturanja de 20 de Dezembro de 2009. http://www.culturanja.blogspot.com

Tiago Inforzato

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

As Doenças e suas Causas Emocionais

Bom Dia Pessoal,
Recebi este email a algum tempo e resolvi agora compartilhar com vocês.
Sempre ouvi dizer e, analisando calmamente, passei a observar que realmente, muito dos males que sentimos, são gerados por nós mesmo.
Como temos o mal hábito de interiorizar sempre as coisas negativas, para uma doença, é um passo.
Um exemplo bem simples é quando somos elogiados, dura um segundo aquela euforia do elogio e logo o esquecemos, porém, quando somos ofendidos, ficamos remoendo isso por horas e até dias. E se a pessoa que falou é alguém que nós consideramos importante na nossa vida, pode durar semanas essa dor da ofensa.
Está na hora de repensarmos a importância das palavras e dos sentimentos em nossas vidas, às vezes nem percebemos, mas isso está corroendo nosso organismo, fazendo um mal devastador.
Vamos praticar o bom senso: pedir desculpas, ser mais tolerante com o próximo, ouvir mais do que falar, evitar os famosos pré-julgamentos e pré-conceitos e, por fim, tentar absorver o menos possível as coisas negativas que as outras pessoas trazem até nós.
Vamos refletir sobre isto e mudar alguns hábitos já que estamos no início do ano e devemos nos propor um ano e uma vida melhor?
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Segue o texto recebido:
CURIOSIDADES

Segundo a psicóloga americana Louise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga americana.
Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.
Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS/CAUSAS:
AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente.
ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIRÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.
Interessante não?
Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos, principalmente daqueles que escondemos de nós. Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma".

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

"Gente Fina"

Gente fina, é aquela que é tão especial, que a gente nem percebe, se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa. Ela é gente fina, ou seja, está acima, de qualquer classificação.
Todos a querem por perto.
Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões, quando necessário. É simpática, mas não bobalhona. É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e errados:
sabe transgredir, sem agredir.
Gente fina é aquela que é generosa, mas não banana.
Te ajuda, mas, permite que você cresça sozinho.
Gente fina, diz mais sim do que não, e faz isso naturalmente, não é para agradar.
Gente fina, se sente confortável em qualquer ambiente:
num boteco de beira de estrada,
e num castelo no interior da Escócia.
Gente fina não julga ninguém - tem opinião, apenas.
"Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera". O que mais se pode querer?
Gente fina, não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete e,
como o próprio nome diz, não engrossa.
Não veio ao mundo, pra colocar areia, no projeto dos outros.
Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra.
Gente fina, é que tinha que virar tendência.
Porque, colocando na balança, é quem faz toda a diferença.
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Desejo que todos tenham alguns "gente fina" em suas vidas. Eu tenho alguns e agradeço todos os dias à Deus por eles.
Obrigada queridos amigos por fazerem parte literalmente da minha vida e fazerem dela algo mais especial a cada dia.
AMO VOCÊS!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Levantamento/Balanço de 2009 e Proposições para 2010

Bom Dia Pessoal,
E ai, como foram de feriado? Espero que todos tenham passado por um Natal Abençoado e uma festa de Ano Novo MARAVILHOSA.
E cá estamos nós em 2010... ano novinho em folha, cheio de páginas em branco para nós preenchermos.
Cada um sabe como quer preencher as suas páginas... as famosas proposições para o ano que se inicia. Mas antes de falar sobre as minhas, quer falar um pouco sobre o ano que passou.
2009 foi um ano cheio de mudanças e crescimento:
Profissionalmente mudei de área, o que foi ótimo para a minha vida em todos os sentidos, conquistei um pouco do que gostaria na área da docência, participei de processo seletivo, estudei muito, corri atrás, mas ainda não consegui aquela colocação que tanto quero... mas 2010 está ai para que seja diferente.
Pessoalmente aprendi muito durante os 2 meses que a minha mãe passou na Itália... aprendi sobre relacionamento (com o meu pai), aprendi sobre como cuidar da casa (em todos os sentidos), aprendi sobre amor (saudades imeeensas). Além disso, aprendi muito sobre amizades e coleguismo, sobre interesses escusos e verdadeiros, sobre quem vale e quem não vale a pena participar da minha vida.
Financeiramente, apesar de alguns excessos durante o decorrer dos doze meses, consegui fechar o ano no azul.
Culturalmente, foi um ano até que bem produtivo: foram 302 filmes e episódios de seriados, 12 livros e 41 shows.
Entre filmes e seriados, superei de longe o ano de 2008, agora, quanto aos livros, tenho que me dedicar mais. Aqui, não estou contando os livros que li parcialmente para o processo seletivo, mas sim outros livros. Destes, destaco A Cabana, de William P. Young; O Menino do Pijama Listrado, de John Boyne; e Comer, Rezar e Amar, de Elizabeth Gilbert.
Sobre os filmes e seriados, complicado citar, pois seriam muitos mesmo... maaaas, Ensaio sobre a Cegueira me impressionou muito. Trem da Vida também tem uma história interessante. Dos filmes brasileiros, destaco Estômago e Linha de Passe. Dos seriados, Grey's Anatomy com certeza é o que eu achei melhor.
Sobre os shows, o destaque do ano foi, é lógico, para Nevilton. Sou fã de carteirinha e fui em todos os shows que eles fizeram aqui desde março (confesso que não sei se eles fizeram shows aqui nos meses de janeiro e fevereiro). Sempre levo alguém comigo aos shows e essas pessoas sempre se tornam fãs também, pois os meninos tem um som de qualidade e encantam com sua simpatia e talento. Outra banda que mandou muito bem neste ano que acabou foi Mordida. O show do Festival de Inverno foi simplesmente o melhor do ano.
Bom, agora, as proposições para o ano que se inicia... sempre aquelas básicas, emagrecer, arrumar um namorado (mas um namorado decente, que valha realmente a pena, hehe), ter saúde, hehe... sempre a mesma coisa. Mas destaco aqui o crescimento profissional que desejo na área da docência e farei tudo o que estiver ao meu alcance para conseguir uma colocação em faculdade da minha área. Tenho também o objetivo de guardar dinheiro para viajar para a Itália e, se possível, viajar durante este ano mesmo, para visitar a minha tia Ana e o meu afilhado lindo, o Francesco. Outro objetivo importante para este ano é fazer o mestrado, pois na docência, isso conta muito.
Bom, acho que é isso. E vocês, como foi o ano que passou? E o que esperam para 2010?
Comentem... =]