quarta-feira, 30 de março de 2011

RAZÃO E EMOÇÃO – É preciso inteireza

Boa Tarde Pessoal...

Segue abaixo um texto recebido e que vale a reflexão.

Abraços!!!

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Por: Fabiano Brum

Existem situações em nossa vida onde temos que escutar as informações, os sons e os sentimentos que nos rodeiam para tomarmos decisões, caminhos ou realizar escolhas.

São inúmeras estas informações como por exemplo:

Externas - conselho de amigos, de especialistas, análises financeiras, opinião pública, pesquisar o cliente, etc.

Próprias – nossas percepções, sentimentos, experiências, nosso conhecimento técnico, nossa razão e nossa emoção.

Muitas vezes não existe um caminho único a ser seguido e como também não existe uma verdade absoluta a ser acreditada. Muitas escolhas podem até nos levar para os mesmos lugares, ou até mesmo para resultados bem distantes.

Certa vez o filósofo Confúcio disse: “Onde quer que vás, vá de todo o coração”.

Confúcio estava nos dizendo que precisamos ser fiéis a nós mesmos, utilizar da razão porém embebida na sensibilidade, estarmos presentes em razão e emoção. Devemos agir tecnicamente, porém com o sentimento daquele que ama o que faz, respeita seus ideais e principalmente tem respeito por outras pessoas.

Basta você olhar para os lados e verá quantas pessoas estão trabalhando sem nenhum tipo de sentimento, “ligadas no modo automático”, exercendo suas funções de forma mecânica, alheias aos acontecimentos e aos outros seres humanos que os cercam. São pessoas que atuam sem prazer, sem vida, sem amor próprio ou amor pelo próximo.

Na vida é preciso agir com inteireza. Inteireza é uma palavra definida no dicionário como: a qualidade ou estado daquilo que é inteiro; com integridade física e moral.

Precisamos estar inteiros para darmos o melhor de nós mesmos por aquilo que estamos fazendo naquele momento. Estar inteiro também é estar com o outro, pelo outro, interessados no bem estar e no sucesso do outro (clientes, parceiros, família, amigos, comunidade). Um trecho da música Por Inteiro do cantor e compositor Wilson Sideral diz: “Não importa o arranjo, em conjunto somos mais do que solo”. Estar inteiro não é estar sozinho, mas sim em sintonia com o mundo. Juntos somos mais do que um.

Da próxima vez que tiver que tomar uma decisão, estiver atendendo um cliente, ou se relacionando com algo ou alguém, esteja por inteiro. E não se esqueça do velho amigo Confúcio: “Onde quer que vás, vá de todo o coração”.

Afine-se para o sucesso!

Fabiano Brum: Palestrante especialista em motivação, vendas, empreendedorismo e educação, vem destacando-se em palestras, cursos e seminários pela maneira inteligente e criativa com que alia seu conhecimento musical aos temas de seus treinamentos.

sábado, 19 de março de 2011

Torre Eiffel

E continuando a realização de um sonho, sai da Catedral de Notre Dame e rumei para o meu próximo destino que era a Torre Eiffel. Dizem que se você não subiu na Torre Eiffel você não foi à Paris.... então, vamos lá, subir, subir, subir....

A estação do metrô é um pouco longe da Torre, mas logo que se sai dela, já dá para ver a "Dama de Ferro" lá de longe. O tempo estava nublado, com chuvisco, o que encobria um pouco o seu tamanho, mas mesmo assim, quanto mais eu me aproximava dela, menor eu me sentia... ela é realmente imensa, uma grande estrutura de ferro... não dá pra descrever o tamanho de cada uma das suas "pernas"... me senti um ratinho hehe. Lá foi o local que eu esperei mais tempo para visitar... filas imensas em todos os acessos, mais de uma hora de espera e: "le plus haut possible, s'il vous plaît" e quando me dei conta eu já estava subindo. No primeiro estágio tem um restaurante. Desci primeiramente no segundo estágio e apreciei a vista, tirei muitas fotos e desejei que a minha mãe estivesse lá comigo, compartilhando aquele momento tão especial. Depois resolvi subir até o topo.... gente, parece que nunca mais chega o final daquilo.... sobe, sobe, sobe, sobe, sooooobe... chega a dar uma certa pressão na cabeça até. De lá não consegui ver absolutamente nada da cidade, pois como o tempo estava nublado, parecia que eu estava entre as nuvens. Então desci novamente e aproveitei o tempo no segundo estágio que dá para ter uma bela vista de Paris. Sai de lá realmente emocionada.
Se eu tivesse que ir embora naquele momento de Paris, iria feliz, pois visitar a Torre Eiffel foi marcante.
 
Abaixo, mais algumas informações sobre a "Dama de Ferro", retiradas do site
www.revistaturismo.com.br/passeios/eiffel.htm
 
O marco mais famoso de Paris foi construído por Gustave Eiffel para a Exposição Mundial de 1889, centenário da Revolução Francesa.

A Torre Eiffel de Paris é hoje o monumento mais visitado do mundo, recebe anualmente a visita de mais de seis milhões de turistas, que fazem longas filas durante todo o ano para subir aos seus três pisos, na França ela é carinhosamente chamada de "A Dama de Ferro".

A Torre Eiffel, duas vezes mais alta que a Grande Pirâmide do Egito ou a cúpula da Basílica de São Pedro, foi construída em apenas alguns e seu custo foi relativamente baixo.

A história da Torre Eiffel, monumento que é propriedade da prefeitura de Paris, está cheia de casos e histórias diversos, que vão desde suicídios, testes dos primeiros pára-quedas, filmagem de uma fita de James Bond, até uma séria tentativa para vendê-la por um ousado farsante.
Em 1925, o elegante e mundano vigarista austro-húngaro Victor Lustig, que se fazia chamar "o Conde", conseguiu dar o "golpe de sua vida", vendendo a Torre a um ingênuo negociante de sucata.
Aproveitando que a prefeitura da capital estava com graves dificuldades financeiras, que impediam inclusive reparar o oxidado monumento, Lustig se instalou na suíte mais elegante do Hotel de Crillon, em frente à Praça de la Concorde, com uma estupenda vista para sua futura vítima.

Graças a um falsificador conseguiu várias folhas em branco, envelopes e selos com o timbre da prefeitura e convocou por escrito os cinco mais importantes comerciantes de sucata do país, para lhes propor um grande negócio que exigia o máximo de discrição.

Os cinco interessados foram ao encontro, e Lustig, em meio a canapés e taças de champanhe, lhes revelou que havia sido designado pelas autoridades municipais para vender a Torre Eiffel à melhor proposta.

Enquanto explicava as dificuldades financeiras que obrigavam a prefeitura a se desfazer do monumento, observava seus cinco interlocutores para detectar o mais ambicioso e ingênuo ao mesmo tempo.

Quarenta e oito horas depois recebia cinco envelopes fechados com propostas de compra. Só se interessou por aquele que achava que cairia mais facilmente em suas mãos. Convocou-o no dia seguinte para lhe comunicar que sua proposta era a que tinha sido aceita.

"Mas você sabe que nestes casos costuma-se fazer chegar discretamente ao senhor prefeito uma quantia "correta", em dinheiro vivo, para lhe agradecer seu apoio", disse-lhe Lustig, o que o futuro novo "dono" da Torre aceitou imediatamente.

Um dia depois, o feliz comprador chegou a vê-lo com uma pasta cheia de cédulas e acertou voltar à tarde para assinar a transferência oficial.

Qual não foi sua surpresa, ao constatar que "o Conde" tinha feito suas malas, pago a conta e deixado o hotel com destino desconhecido.

De ascendência germânica, Gustavo Eiffel nasceu a 15 de Dezembro de 1832 em Dijon e em 1850 ingressou em Paris na Ecole Centrale des Arts et Manufactures onde completou o curso de Engenharia Química. Mas desde cedo, por influência de um cunhado se dedicou à metalurgia e ao novo material que vai usar de modo brilhante como construtor.

A torre, sem suas antenas de radiodifusão modernas, é 300 m (984 ft) alto. Uma estação meteorológica, umas comunicações de rádio estacionam, e uma antena de transmissão de televisão, como também um apartamento de quartos que era usado por Eiffel, fica situado perto do topo da torre.A 300 metros (320.75m inclusive antena), e 7000 toneladas, era o edifício mais alto do mundo até as 1930.

Outras estatísticas incluem:
· 2.5 milhões de rebites
· 300 trabalhadores de aço, e 2 anos (1887-1889) construir isto.
· Balanço de no máximo 12 cm em ventos altos.
· Altura varia até 15 cm dependendo de temperatura.
· 15,000 pedaços de ferro (excluindo rebites).
· 40 toneladas de pintura.
· 1652 passos para o topo.

A estrutura da torre foi utilizada em 1910 à 1957 para a rádio e televisão francesa. Durante sua vida, a Torre de Eiffel testemunhou também alguns cenas estranhas, inclusive ser escalado por um montanhês em 1954, e em 1984 por dois ingleses. Em 1923 um jornalista foi com uma bicicleta abaixo do primeiro nível.

A famosa Torre Eiffel de Paris, o monumento mais visitado do mundo, cresceu mais de cinco metros em Novembro de 2000, graças a uma nova antena de rádio e televisão instalada em sua cúpula, aumentando-a de 319 a 324 metros de altura.

Estórias a parte, a torre continua sendo o símbolo máximo de Paris.
Vale a pena dar uma passada por lá!
Visite o Site oficial (em francês: www.tour-eiffel.fr/ ) com todas as informações e você ainda pode dar uma "visitada virtual" de 360 graus
Reportagem:Yoko Nakamura




A vista ao sair da estação do metrô... parece perto, mas não é.



Torre Eiffel

 

Sim, eu estava lá hehe



 Subindo...



Vista do 2º estágio



Vista do topo... nha



                                                                 Vista do 2º estágio

segunda-feira, 14 de março de 2011

Múltiplas Escolhas

Uma pausa nos posts sobre a viagem novamente...

Estou lendo o livro Múltipla Escolha da Lya Luft, ela tem uma coluna na Revista Veja e sou grande fã de suas palavras.


Transcrevo abaixo um dos textos deste livro (p. 69-71) pois, ao lê-lo, identifiquei muito do que aconteceu no feriado do carnaval.



A incomunicabilidade humana é um fato. Em parte pela nossa natural dificuldade, em parte porque “a alma do outro é uma floresta escura”, como disse o poeta Rainer Maria Rilke, meu autor de cabeceira. Diante dela hesitamos, entre fascínio, medo e desejo: a ferramenta para abrir esse território é a palavra, com seu parceiro, o silêncio. Não sabemos bem o que fazer com nenhum dos dois, assombrados pelo mito da uma união ideal, uma comunicação total que nos salvasse do isolamento (ou do vazio).

Dizem que a boa comunicação é tudo, mas sem querer produzimos mal-entendidos e mágoas involuntários. A realidade é que nos comunicamos pouco, e mal, e somos assim. Essa é uma condição natural dos humanos, como nascer com algum defeito físico do qual não temos culpa, mas perturba.

Além disso, há no outro uma reserva de mistério, um desejo de privacidade, que se defende de intrusões, por mais ansiedade que isso nos cause.

As almas não vestem uniforme como nos antigos internatos ou nas festas modernas: somos individualidades entre as quais aqui e ali se constrói uma ponte, mas também se erguem paredes, que podem ser de vidro ou pedra bruta.

Saber se comunicar, no trabalho, no cotidiano e na vida pessoal, é uma dádiva. Abre portas e janelas, promove generosidade e acolhimento. Mas é raro. Em geral somos enrolados, somos tímidos, guardamos rancor, ou somos arrogantes – outra face da insegurança e do medo.

De saída olhamos o outro com suspeita: será que ele me entende? Será que fala a verdade? Será que posso baixar a guarda?

O mito da palavra perfeita que produziria o diálogo absoluto salvando-nos do isolamento e impedindo mal-entendidos torna mais crítico o problema. Por ser na comunicação que se baseia boa parte de nossas relações afetivas, educação, trabalho e progresso, essa expectativa infundada pode ser fatal.

Casamentos, famílias, trabalho, projetos podem acabar em decepção: porque desejamos a perfeição, não conseguimos produzir o razoável.

Nossa ambiguidade não ajuda: quero amar, mas não quero que o outro descubra o que preciso esconder, e quem sabe ele há de querer me controlar. Penso em ficar só, mas minha natureza pede diálogo e afeto. Uma vida dividida numa boa relação é com certeza uma vida enriquecida. Mas, se eu for traído, se for mal interpretado, se me machucar?

Temos medo de falar, e de calar; terror de não ser ouvidos, e de ser escutados. Quero falar, mas exijo ser inteiramente compreendido, e assim me frustro; prefiro calar, para não assumir a responsabilidade sobre o efeito das minhas palavras, e assim me isolo.

Em todos os relacionamentos – amoroso, familiar, entre amigos, entre mestre e alunos, entre artista e seu público, com cientistas ou lavradores – a comunicação é raiz de muito desencontro. Quando porém floresce, são pétalas de maravilha, pura música (mesmo para quem não distingua uma só nota e desafine).

A transformação pessoal e as mudanças sociais se dão com maior ou menor facilidade, à medida que palavra e silêncios falham ou produzem o desejado efeito. Não por sermos maus, ou incapazes, mas porque até à morte nos conheceremos pouco, pior ainda ao outro, e frequentemente nem nos damos conta disso. Apenas somos infelizes. Se nem sei direito quem sou, como conhecer melhor o outro, meu pai, meu filho, meu parceiro, meu amigo ou meu competidor – e como acertar no que devo dizer ou calar? Como cuidar para que uma relação floresça em vez de nos envenenar?

No relacionamento em que se deseja uma boa parceria, importa muito o aprendizado do equilíbrio entre rotina e mistério, surpresa e monotonia; entender que a banalização corrói o necessário encanto. Que cada um tem sua reserva pessoal impossível de partilhar mesmo no maior amor. É preciso poder rir juntos, não um do outro (Rir de si mesmo, sem sarcasmo, pode ser um grande alívio.)

Sempre seremos dois: ser um só é a ilusória promessa de um romantismo cruel.

sábado, 12 de março de 2011

Notre Dame


E no dia 28 de dezembro de 2010 amanheci em Paris e foi lindo... S2
A realização de um sonho... uma vontade de sair gritando: "Eu estou em Paris, eu estou em Paris", mas com receio de ser tachada de louca, me limitei a pedir informações sobre como chegar a uma estação de metro, hehe....
Segundo o site
www.mundi.com.br, Paris é a capital e a maior cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Île-de-France, na bacia parisiense. A cidade é atravessada pelo Rio Sena. É a segunda maior metrópole da Europa (só menos populosa que Moscou), e é a maior cidade francofonica do mundo. A sua área metropolitana tem cerca de 12 milhões de habitantes.
A cidade é conhecida mundialmente como Cidade Luz, devido a ser uma das primeiras cidades a possuir uma iluminação urbana, sendo uma das principais cidades turísticas do mundo. A cidade encanta pela beleza de sua arquitetura, suas perspectivas urbanas e suas avenidas, bem como por seus vários museus
. As margens do Rio Sena, em Paris, foram inscritas, em 1991, na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.
Tendo sido capital de um império que se estendeu sobre os cinco continentes
, Paris continua a reter uma forte posição no cenário mundial, e a ser considerada a capital do mundo francofonico. Paris é um pólo comercial, industrial, financeiro e turístico, que tornou a cidade um dos maiores centros de transportes do mundo.

E estando em Paris, a minha primeira parada foi: Catedral de Notre Dame.

Ao descer da estação de metrô, a primeira visão que se tem é do Palácio da Justiça.... uma fila enoooorme para entrar, mas aquele não era o meu objetivo.
Após pedir informação em uma banca de revistas, segui ladeando o Rio Sena e lá estava ela, imponente, grandiosa, fantástica.... a Catedral de Notre Dame. Uma emoção sem tamanho tomou conta de mim, afinal, eu estava diante de uma Catedral que até então, eu só havia visto em filmes e fotos pela internet. Difícil explicar como me senti naquele momento, só posso dizer que quero voltar...

Abaixo deixo mais algumas informações sobre a belíssima Catedral de Notre Dame, retiradas do site www.lmc.ep.usp.br:


A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Parvis, na pequena Île de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena.

A catedral surge intimamente ligada à ideia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da sociedade da altura, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contato e ascensão espiritual.

A arquitetura gótica é um instrumento poderoso no seio de uma sociedade que vê, no início do século XI, a vida urbana transformar-se a um ritmo acelerado. A cidade ressurge com uma extrema importância no campo político, no campo econômico (espelho das crescentes relações comerciais), ascendendo também, por seu lado, a burguesia endinheirada e a influência do clero urbano. Resultado disto é uma substituição também das necessidades de construção religiosa fora das cidades, nas comunidades monásticas rurais, pelo novo símbolo da prosperidade citadina, a catedral gótica. E como reposta à procura de uma nova dignidade crescente no seio de França, surge a Catedral de Notre-Dame de Paris.

Mais um pouco de história...

Um espírito de competição tomou conta do século XII no que se referia à construção de catedrais. O desconhecido mestre (idealizador e construtor) dos trabalhos de Notre Dame em Paris, logo no início do trabalho em 1150, decidiu que esta catedral seria a mais alta igreja existente na época. Assim os trabalhos começaram e, quando o coro estava praticamente terminado, foi tomada mais uma corajosa decisão, aumentar ainda mais a altura da catedral, agora a uma altura um terço mais alta do que qualquer outra catedral existente.

Notre Dame tornou-se assim um lugar de grandes discussões pois, além da beleza criada pela grande altura, muitos problemas, nunca antes enfrentados, começaram a surgir. Sua altura se tornou tão grande que a luz que entrava pelas janelas situadas na parte superior das paredes da catedral não atingia o chão. Quanto mais alta ficava sua estrutura, mais problemas eram encontrados, dentre eles a grande velocidade e, principalmente, a grande pressão dos ventos.

Frente a esses problemas, os mestres construtores e estudiosos encontraram uma solução: abóbodas ogivais, arcobotantes e contrafortes introduzidos em 1180. Esses novos elementos estruturais propiciaram paredes mais altas e resistiram aos esforços laterais gerados pelas abóbadas e pelo vento. Porém, frente a pequenas rachaduras, os construtores perceberam pontos falhos nesse esquema estrutural e, em 1220, modificaram a estrutura, além de terem introduzido escadarias ao lado dos corredores e galerias

Em 1250, Jean de Chelles, mestre construtor do período, decidiu substituir as paredes dos transeptos por paredes de vidro. Livres da influência de cargas, foram abertos nessas paredes grandes orifícios que foram preenchidos com vidros e estruturados apenas por dois pequenos pilares. Assim, formou-se com centenas de blocos de pedra uma belíssima moldura para esses vidros em forma de rosa, delineando a fachada da catedral

A perfeição e habilidade do trabalho de Jean de Chelles, desenvolvendo a geometria e supervisionando o corte das pedras, foi tanta que essa moldura de pedra vem suportando 117 metros quadrados de vidros há mais de 700 anos e, nos 100 anos seguintes, pouco menos de 20 janelas tentaram superá-la em tamanho, porém nenhuma realmente conseguiu.


O Palácio da Justiça


A Catedral em toda a sua Magnitude


  
 Vista de dentro


  
Este vitral é perfeito

  
Sim, eu estava lá, hehe