domingo, 28 de julho de 2013

Razão, Estação ou Vida Inteira...




Refletindo sobre algumas situações, lembrei-me desta mensagem que recebi várias vezes por email e da qual desconheço o autor. Pesquisei no “pai google”, mas não encontrei, então, se alguém souber, por favor, me avise para eu dar os devidos créditos. =)


Pessoas entram na sua vida por uma "Razão",
uma "Estação" ou uma "Vida Inteira".
Quando você percebe qual deles é,
você vai saber o que fazer por esta pessoa.

Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é,
geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou.
Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade,
te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física,
emocional ou espiritualmente.
Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são!
Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá.
Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte,
ou em uma hora inconveniente,
esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa
para levar essa relação a um fim.
Às vezes, essas pessoas morrem.
Às vezes, eles simplesmente se vão.
Às vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição.
O que devemos entender é que nossas necessidades
foram atendidas, nossos desejos preenchidos
e o trabalho delas, feito.
As suas orações foram atendidas.
E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação",
é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender.
Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir.
Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez.
Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer...
Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira"
te ensinam lições para a vida inteira:
coisas que você deve construir para ter
uma formação emocional sólida.
Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa,
e colocar o que você aprendeu em uso em todos
os outros relacionamentos e áreas de sua vida.
É dito que o amor é cego,
mas a amizade é clarividente.


Esta mensagem é linda e um fato real em nossas vidas, se pararmos pra prestar atenção... é pena apenas que, às vezes, não consigamos identificar se é pela razão ou pela estação ou para a vida inteira que uma pessoa entra em nossa vida...  e também como saber quanto tempo é uma razão ou uma estação? E também ainda, às vezes, é difícil desapegar, deixar ir... principalmente quando pensamos que seria para vida inteira, mas não, e percebemos que com ela, irão outras pessoas que você pensou que talvez também seriam pra vida inteira, mas que na verdade estão mais para uma estação que durou alguns anos...

Outras pessoas que entraram em nossa vida por uma razão ou por uma estação e se foram, acabam voltando para nossa vida, o que é uma experiência gratificante e regada de muitos ensinamentos. 

E quando é para vida inteira? Bem, quando é para a vida inteira, você percebe pelo comportamento da pessoa... por mais diferenças que existam entre vocês, a amizade prevalece... podem brigar, se desentender, dizer até que nunca mais se verão ou se falarão, podem se mudar, morar longe, mas o amor que existe, a sinceridade, a honestidade é maior que tudo e supera todo esse bla bla bla. E para ser pra a vida inteira não quer dizer que a pessoa seja exatamente igual a você, que goste das mesmas coisas que você. Não não... eu mesma tenha uma amiga que considero para a vida inteira que é muuuuuuuito diferente de mim, não nos falamos todos os dias, às vezes ficamos mais de mês sem se falar na realidade, e quando conversamos, quando nos vemos, é como se o último encontro tivesse sido ontem.  Tanto que tive o privilégio de ser a primeira a saber de algo muito importante em sua vida, e vibrei junto dela... e me senti realmente especial!  =)

Mas é isso... se for por uma razão, uma estação ou pra vida inteira, não importa, o importante é aproveitar cada momento e quando for o tempo certo, deixar ir, desapegar e viver novas experiências, com novas pessoas...  e ser feliz, pois é isso que importa.

Texto escrito em 28/07/2013.

sábado, 20 de julho de 2013

Minha Doce Paris






Bom, como já adiantei no post anterior, o livro da vez se chama “Minha Doce Paris – um ano na cidade luz (e do chocolate amargo)”, de Amy Thomas, livro que conta a trajetória de nossa autora pela cidade mais encantadora que já conheci. 

Este é um livro que eu recomendo para todos os que amam Paris e para aqueles que ainda não tiveram esse prazer, pois através da leitura, sua vontade de saber mais e quem sabe até visitar Paris vai aparecer. Ah, não posso esquecer dos amantes de doces, pois a história toda se passa em volta de sobremesas e chocolates: trufas, caramelos, wafers, cupcakes, barrinhas Bernachon de Lyon, chocolate quente, croissants doces e salgados, macarons, crumbles, bolos dos mais diversos sabores, entre outros. Ok, ok, vocês devem estar estranhando que alguns desses doces não são franceses, mas nossa autora também não era francesa, e sim americana e ela descobriu que muitos doces americanos também fazem sucesso na França. O único problema do livro é que tem tantas opções de doces gostosos que só de ler é capaz da gente engordar, hehe...


Existe também outra questão que é tratada no livro e que merece atenção: Qual é a nossa verdadeira identidade? Onde nascemos é o nosso lar? Ou para onde vamos é que seria? Os incontáveis dias em que Amy refletiu se deveria permanecer em Paris (ainda que só por mais seis meses) ou se deveria voltar para Nova York também nos fazem refletir se estamos no lugar certo... o livro fala também sobre identificação e realização profissional.

Enfim, é um livro encantador, assim como Paris... leia, delicie-se e depois me conte como foi!



“Por que estava em Paris? Qual a verdadeira razão de eu estar ali? Ou não havia motivo – talvez tivesse sido apenas um incrível e bobo golpe de sorte. Paris era o meu destino? Como não conseguia resolver a questão, achei que um grupo de amigas e algumas cervejas poderiam me ajudar” (THOMAS, 2012, p. 259).


Escrito em 18/07/2013

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Férias, Livros, Paris...



Estou em férias, apenas 10 dias, mas já dá pra relaxar um pouco... e pra não ficar em casa sem fazer nada, resolvi fazer nada na praia, na casa do meu amado padrinho em Caiobá. E como estamos em pleno inverno e não dá pra ficar fritando lá na beira mar, trouxe minhas revistas para colocar a leitura em dia e também trouxe um livro pois por mais corrida que esteja a vida, estou sempre lendo e não seria diferente num momento de descanso. O livro da vez é “Minha Doce Paris – um ano na Cidade Luz (e do chocolate amargo)” de Amy Thomas.

História muito interessante... confesso que quando comprei o livro, foi pelo nome, por falar de Paris, cidade que me encanta e que voltarei a visitar quantas vezes forem possíveis. Mas eu jamais imaginaria que me encantaria mais ainda depois de ler o que Amy relatou. Ela é autora e protagonista da história, e viveu uma experiência que para mim seria perfeita (impossível hoje, em virtude da minha realidade, mas daqui a algum tempo, quem sabe). Ela foi convidada para trabalhar em Paris e para a Louis Vuitton, quase não é chato heim?! Mas o mais interessante é que realmente acontece o que eu comentei um dia com a minha mãe. Quando a gente viaja para passear, sem responsabilidades com horários e contas para pagar, é tudo lindo, mas quando você se muda e reconstrói a sua vida num lugar, independente de onde seja, a vida se torna uma rotina natural (mas que seja saudável). Mas este não é o meu foco. Eu ainda estou na metade do livro, mas que maravilha ler e relembrar momentos pelos quais eu mesma passei nas duas oportunidades em que estive por lá. Que saudades, que vontade de voltar... mas não vou me aprofundar agora no livro, vou deixar isto para um post quando terminar a leitura. Mas pra dar uma água na boca, vai ai um trechinho que sala sobre a Torre Eiffel: “Era brega, mas ver aquela silhueta pontuda nunca deixou de fazer meu coração palpitar” (página 72).

Sei tão bem como é essa sensação... a emoção de ver a torre, mesmo na segunda viagem... foi única, uma emoção difícil de descrever... tem que estar lá e sentir!!!

Texto escrito em 13/07/2013

domingo, 7 de julho de 2013

A Travessia



Indicação de Livro

E lá vamos nós para a indicação de mais um livro.
Confesso que estava um tanto receosa de lê-lo, e não sei explicar o por que, ou melhor, não sabia, até iniciar sua leitura.
O livro em questão é “A Travessia” de William P. Young, o mesmo autor de “A Cabana”.
O livro é simplesmente um tapa bem dado na cara das pessoas que pensam apenas no trabalho e em si mesmas, em detrimento de todo o resto.
No decorrer da leitura me vi em tantas das situações egoístas protagonizadas por Tony que realmente me assustei. Foi um momento de reflexão, de pensar no rumo que estou tomando para a minha vida e nas consequências que já tenho recebido em virtude deste comportamento.
Mesmo ao escrever agora, ainda estou assustada, com medo, mas o livro abriu algumas portas e algumas janelas que estavam bem trancadas ou que eu acho que estavam é emperradas mesmo e agora estou tomando cuidado com a manutenção delas, ainda um pouco atrapalhada e sem jeito, mas sei que posso e vou melhorar.
Na capa do livro tem uma frase com a qual eu refletia todas as vezes que pegava o livro para ler: “Espero que este livro incentive você a ter conversas sinceras sobre a vida, Deus e o amor. E que consiga curar a sua alma”.
O processo de cura da alma é tão doloroso, ele sangra e por muitos momentos, a vontade é desistir, pois enquanto não se mexe, não há dor, não há sangramento.
Ainda existem muitas “curas” a serem feitas em minha vida, mas acho que agora estou no caminho certo apesar do medo arrebatador que aperta o meu coração toda vez que penso a respeito disso.
Enfim... a orelha do livro nos diz:
“Esta é uma história sobre as escolhas que fazemos e a maneira imprevisível como elas afetam não só a nossa vida, mas também o coração e o mundo das pessoas à nossa volta. É sobre sermos convidados pelas circunstâncias a examinar quem somos e, talvez, a abraçar as escolhas que fizemos e suas consequências – em vez de fugir delas.
O extraordinário se esconde nas coisas mais simples, mas a maioria das pessoas está ocupada demais perseguindo ou alcançando o sucesso, sem se preocupar com o alto preço que terá que pagar, sacrificando os relacionamentos e aquilo que realmente importa em nome de ilusões.
Como A Cabana, espero que A Travessia toque o que existe de mais profundo em você, que o incentive a ter conversas sinceras sobre a vida, Deus e o amor. E que consiga curar parte do que este mundo e as circunstâncias possam ter danificado no precioso milagre que é a sua alma. Vamos torcer juntos para que sim”.
Uma das partes que mais me marcou no livro foi: “Grande parte do que você precisa perdoar nas outras pessoas, e especialmente em si mesmo, é a ignorância que machuca. Não é só de propósito que as pessoas magoam umas às outras. Na maioria das vezes, elas simplesmente não sabem agir de outra forma. Não sabem ser algo diferente, algo melhor”. (página 70)
Espero que ele possa abrir os seus olhos, como abriu os meus!
Boa leitura e depois, me contem o que acharam!!!!!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

PS Eu Te Amo



E vamos lá para mais uma indicação de livro...


Terminei de ler PS Eu te Amo, de Cecelia Ahern


A muito tempo atrás eu assisti o filme, sem ter conhecimento da existência do livro, que acabei comprando no ano passado.
Mas como não me lembrava mais do filme, decidi ler o livro antes de assisti-lo novamente, e ainda bem que fiz assim, pois o livro é infinitamente melhor do que o livro.
Até o lugar em que a história se passa mudou... mas enfim, como no caso da música do post anterior, aqui também, o filme foi apenas baseado no livro e não segue fidedignamente a história.

Um livro romântico, mas muito triste, pois conta a história de um casal extremamente apaixonado e que precisa se separar por uma jogada do destino. Gerry tem um tumor cerebral que o leva à morte ainda muito jovem... mas seu amor era tanto, que ele não conseguiu se desligar de sua amada Holly nem mesmo após partir... para isto, ele escreveu cartas à ela, com a famosa lista que era de conhecimento dos amigos mais chegados. Uma cartinha para cada mês... durante este período, Holly sofreu muito, mas seguiu as orientações de seu amado e por diversas vezes, sentiu como se ele estivesse ali, ao seu lado, participando efetivamente de tudo aquilo. Assim ela “superou” a sua morte, conseguiu sair de casa, enfrentar um karaokê (sim, ela canta muito mal), e até arrumar um emprego de que gostasse... enfim, ela conseguiu tocar a vida (isso enquanto ainda haviam cartas). Mas quando as cartas acabaram, depois de alguns meses, Holly se viu num momento de pânico... como seria sua vida a partir de então? Conseguiria ela tomar suas próprias decisões sozinha, sem as orientações das cartas?

Para saber a resposta a essa questão, sugiro que leiam o livro! =)

Sinopse:
Holly e Gerry desejavam ficar juntos pelo resto de suas vidas, mas um tumor cerebral levou Gerry, aos 30 anos. Sentindo - se perdida e solitária, Holly finalmente encontra uma motivação para continuar vivendo quando recebe um pacote , que havia sido enviado por seu marido antes de morrer, intitulado: " A Lista". No pacote, várias cartas com instruções de como ela poderá sobreviver sem a presença dele, todas acompanhadas de um " p. s. : eu te amo". Uma história de amor fascinante!

http://www.sinopsedolivro.com/2008/03/sinopse-do-livro-ps-eu-te-amo.html


Beijos e abraços... e boa leitura!!!!!