quinta-feira, 22 de junho de 2017

Férias da Engorda



E graças ao Groupon, as férias do meio do ano não ficaram sem uma pequena viagem para fugir da selva de pedra em que vivemos.

Todos os anos procuro ir para algum lugar tranquilo, onde eu possa descansar e também conhecer novos lugares. 

Por um momento achei que desta vez não rolaria. Até que o Groupon me apresentou uma boa “promoção”, bem pertinho, de fácil acesso. Entrei no site do hotel, li sobre ele, li o que as pessoas escreveram sobre ele e achei que valia a pena. Pensão completa, três pernoites, para duas pessoas. E na data marcada, busquei a minha companheira de viagens, mamys poderosa, e bora pra aventura. 

Viajar numa segunda-feira logo depois do almoço me parecia uma boa ideia, trânsito tranquilo, mas na realidade, havia bastante movimento de caminhões, mas tudo bem, faz parte. 

A estrada para o acesso ao hotel fica alguns quilômetros depois da entrada de Garuva, aquela que vai para Itapoá, entrando à direita. Seguindo o caminho há algumas placas indicando nosso destino: Hotel Fazenda Monte Crista. 


   
Da entrada até a recepção do hotel, é um bom caminho ainda. Chegamos com o tempo nublado, dizemos o nosso check in, conhecemos nosso quarto e borá dar uma volta de reconhecimento do local.

Lugar grande, estilo rústico. Um pouco mal conservado, é verdade, mas a Carla, funcionária do hotel e extremamente prestativa, explicou que o hotel está a alguns meses sob nova direção e então ainda estão em adaptação.

Fiz uma lista de sugestões de melhorias para eles... desde armários nos quartos, até uma melhor adequação da estrutura da piscina. 

É fato que a estrutura é grande e as adequações são muitas, mas parece que estão realmente interessados em melhorar.

Pontos positivos: o colchão é bom, a comida é MARAVILHOSA, os funcionários, todos, são extremamente atenciosos e prestativos. 

A comida vale um texto a parte... quatro refeições diárias: café da manhã, almoço, café da tarde e janta. A gente mal levanta da mesa e já está na hora de sentar de novo. Comida farta, gostosa, preparada com carinho e com um tempero maravilhoso.

 
Uma pena que o  tempo não ajudou muito, choveu todos os dias e na maior parte de cada um deles. Pelo menos eu pude ler bastante, pensar na vida, escrever para o blog que já estava a mais de um mês sem atualização. Só isso já valeu muito.

Dormir com o som da água do rio bem atrás do quarto... acordar com os pássaros cantando apesar da chuva... isso tudo não tem preço.

Na quarta-feira, a chuva se tornou uma garoa constante, mas mesmo assim, deu para fazermos a trilha até a cachoeira. Caminhada na mata por quase uma hora para chegar em um lugar totalmente abençoado, com uma energia fora de sério. E o mais curioso, com sinal de celular kkkkkk, coisa que não tem no hotel (lá só acesso via wifi). Bom, quanto ao caminho, a trilha... pensem em muita lama, tantos dias chovendo, só podia dar nisso. O trecho até que é bem tranquilo pra fazer, só é difícil mesmo o acesso à cachoeira, uma descida que tem que se apoiar nas raízes das árvores. Mas aquele visual vale qualquer esforço. Aquele som... a água correndo, fechar os olhos e sentir aquela paz. 

 

Voltamos para o hotel louca de felizes e revigoradas com um lugar tão lindo.

Na quinta, dia em que íamos embora, adivinhem? Amanheceu um dia lindo, limpo, e o sol até apareceu... parece piada, mas é real hehe!

Então aproveitamos para fazer a trilha sinalizada, que não precisava de guia. O problema é que em virtude da forte chuva dos últimos dias e de toda umidade que ficou, chegou uma altura da trilha e não encontramos mais as marcações. Por uma questão de segurança, resolvemos voltar. Mas já valeu, pois foi gostoso até onde fizemos.

Tivemos um almoço delicioso (como em todos os outros) e neste dia, a companhia de 20 mulheres de Joinville que foram lá para passar o dia. Foi bem legal, divertido, animado. 

Depois do almoço juntamos nossas coisinhas e de volta para a realidade. Ao hotel, e principalmente à Carla, só tenho a agradecer.  Agora já estou pronta para encarar o restante do ano.

E vocês, já foram para o Hotel Fazenda Monte Crista? Conhecem? Gostaram? Vamos conversar?

Bjo bjo

sábado, 10 de junho de 2017

Free Force



Hello People! 

Quanto tempo sem aparecer por aqui né? Mas é que realmente não andava conseguindo tempo para parar e escrever e também os últimos dois livros que li não me inspiraram pra escrever.

Mas agora estou em férias, em um lugar super fofo e tranquilo, então além de tempo, veio a inspiração para escrever.

Como algumas pessoas que me acompanham pelo face já sabem, no último final de semana de maio eu fui para Bombinhas para participar do 3º Pedal Free Force. Em dezembro do ano passado participei do 2º à convite do amigo Fabio, e quando soubemos deste, já deixamos previamente combinado que iríamos.


Conseguimos “montar” uma equipe “perfeita”... conseguimos um sobradinho mara por um preço camarada... e na data combinada, embarcamos para mais esta aventura de pedal. 

O Fabio conseguiu a van “emprestada” e fomos todos juntos... 6 pessoas, 6 bikes, malas, mochilas, comida e muita alegria no coração.

Uma viagem tranquila, com muita risada, boa conversa e diversão.

E quem é essa nossa trupe?”  Carlinha, Fabio, Lu Maia, Lu Santos e Luis, além de mim, é claro. Como disseram lá, fechamos, grupo de amigos, pessoas boas, e em quem confiamos.





  
 
 Chegamos em Bombinhas na hora do almoço. Paramos para comer no centro da cidade e rumamos ao nosso lar temporário.

O sobradinho super fofo e com todo o espaço que precisávamos era bem perto do lugar do evento.

Ajeitamos um pouco as coisas e fomos buscar nossos kits para o evento. A intenção era ir pedalando, ou até a pé, mas quem disse que a chuva deixou? Então borá de van... rumo ao Nickos que era o lugar da entrega dos kits e da partida para o pedal no domingo cedo. 

Como chegamos lá antes do horário de liberação dos kits, ficamos conversando no bar/restaurante, fomos molhar os pés na água, ver um pouco da paisagem, que mesmo cinza faz nossas energias se renovarem. Praia é tudo de bom. 

Aos poucos os ciclistas começaram a chegar e foi aumentando o número de pessoas no aguardo.

Aqui cabe dizer que houve um pouco de desorganização por parte da Equipe Free Force. Apenas duas pessoas para entregarem os kits, num quiosque minúsculo e sem iluminação adequada. 

E de repente, mesmo com toda aquela chuva, muitas e muitas pessoas “brotaram” do chão e virou uma bagunça só a entrega dos benditos kits. Quando consegui pegar o meu, já procurei sair do meio do fervo, e voltar para o bar, onde abri a minha mochilinha e constatei que não tinha a pulseira, nem a plaquinha da bike. Logo a Lu Santos apareceu e confirmamos que na mochilinha dela também não tinha. Achamos estranho, mas enfim... provei minha camiseta, vi que tinha ficado boa e ali ficamos. Como o povo não voltava lá da entrega, voltamos e verificamos que eles tinham esquecido de nos entregar a pulseirinha junto com a placa da bike. Mais uma bagunça, pois como eles não encontraram as nossas, nos entregaram placas sem os nomes e números... mas antes ter assim, do que não ter, afinal a pulseirinha é que dava acesso ao almoço. Como a plaquinha estava sem nome, não tive vontade de colocar na bike... então guardei. 

Enfim, depois desse “stress”, fomos até um mercado pegar algumas coisinhas que sentimos falta e voltamos pro sobrado. Ajudei a Lu Santos com nosso jantar... macarrão de panela de pressão. Ficou uma delícia... tomamos um vinho para harmonizar (que chique, kkkkkk). Depois da janta super batemos papo, demos risada, escolhemos nossos quartos e arrumamos as coisas para dormir, afinal tínhamos que pular cedo da cama. 

Como a entrega dos kits foi meio bagunçada, achamos por bem tomar café da manhã em casa mesmo, pra não correr o risco de ficar sem comer e passar mal durante o pedal. Como o tempo ainda não estava colaborando, fora as subidas fortes do caminho, resolvemos ir de van até o ponto de partida. 

Pouco depois do horário programado,deu-se a largada. Apenas para o passeio, pois devido a grande chuva da noite, acharam conveniente cancelar o desafio, que seria no Morro da Tainha. Tudo por uma questão de segurança dos ciclistas, o que achei bem prudente da parte da organização. 

Mas e quem disse que o passeio seria susse? Lembram das subidas que evitamos indo de van? Pois é... tivemos que seguir por elas... hehe... subidas realmente fortes. Mas tudo bem, faz parte... como eu sempre digo, nada que não deixe as pernas mais gostosas, kkkkkkk! Tudo bem que tive que descer diversas vezes e empurrar, mas faz parte... o importante foi aproveitar o passeio, admirar a paisagem, conhecer gente nova. Foi legal pois a maior parte do pedal conseguimos fazer com a nossa turminha... hora todos, hora 2 ou 3, mas sozinha não fiquei em nenhum momento. 

E melhor que isso, diferentemente de Pomerode, onde terminamos o desafio 2h depois do tempo previsto, dessa vez conseguimos terminar junto com todos... muito bom, muito feliz com isso. 

Felizes, fomos guardar as bikes e almoçar. O almoço correu bem, estava organizado e rapidamente pegamos a comida e encontramos lugar para sentir. A comida era simples, mas bem saborosa. 

Ainda ficamos lá durante a apresentação de manobras com bikes, de hip hop e também nos sorteios (infelizmente não ganhamos nada, hunf). 

No retorno ao sobrado, tomamos aquele banho esperto, descansamos e pegamos a estrada para o nosso retorno à casa.

Até “entregar” todo mundo e ser “entregue”, cheguei em casa quase meia noite... mas valeu cada minuto este final de semana de mais superação, conquistas, amizade, de conhecer gente e lugar novo. Pedalar realmente é algo que me faz muito bem. 

E que venha dezembro.... para o 4º Pedal Free Force! Bora lá?

E vocês, já fizeram algum pedal Free Force? Vamos conversar?

Bjo Bjo