quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Lições de Francês



Continuando a minha saga de leitura de histórias que se passam em Paris, mais uma super envolvente, diferente... pitoresca até: Lições de Francês de Ellen Sussmann.

Uma das críticas do livro diz que se você gostou de Meia Noite em Paris do Wood Allen, você vai se identificar com este romance.

E não é que é verdade? Num primeiro momento ele é até um tanto confuso... mas depois “me achei”.

Ele conta a história de três professores de francês (e seus alunos daquela semana) que usam um método um tanto diferente para ensinar. Eles levam seus alunos para as ruas da cidade e com uma caminhada despretensiosa, mostram lugares, ensinam palavras, fortalecem a conversação. Feiras livres, museus, jardins, mercados, praças são os lugares visitados e tudo o que diz respeito àquele lugar é o foco da conversa. (Adoraria uma aula assim).

As histórias de cada um deles é contada separadamente e por pouquíssimos momentos, elas quase que se cruzam.

Naquela manhã os professores Nico, Philippe e Chantal se encontraram como de costume no café e comentaram sobre seus alunos e na hora agendada partiram para suas aulas.

A primeira história contada é sobre Nico e Josie... Josie é uma moça que luta contra a dor da perda do homem amado... uma história que envolve muitos sentimentos, um jovem estudante, seu pai, sua mãe e sua professora... os mistérios que o amor reserva para nós, como conviver com as diferenças, como sobreviver a um sentimento tão forte, mesmo depois da morte. Nico tenta aplacar esta dor de alguma maneira.

A segunda história contada é sobre Philippe e Riley... Riley é uma dona de casa que se muda para Paris por causa do trabalho do esposo. Ela se sente sem graça, sem vida, apesar de estar a um bom tempo na cidade, não consegue aprender o francês e se sentir efetivamente parte daquele lugar. Philippe trata de mostrá-la que ela é uma pessoa interessante e pode ser amada.

A terceira história é de Chantal e Jeremy... Jeremy é um esposo apaixonado, mas que luta com a vida agitada que sua esposa (famosa atriz americana) leva, já que é tranquilo, pacato e gosta de calmaria. Chantal lhe oferece um momento de paz, de vida simples e sem tantos flashs e glamour.

Mas para saber um pouco mais sobre estes três professores e suas histórias com seus alunos, só lendo!
Espero que gostem!!!!


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O Tempo e o Vento




     No final de semana passado eu tive o privilégio de assistir ao filme “O Tempo e o Vento”, dirigido por Jayme Monjardim, tendo como atores principais: Thiago Lacerda, Marjorie Estiano, Fernanda Montenegro, Cléo Pires e Mayana Moura.
     Este filme é uma adaptação do livro O Continente, de 1949, que faz parte da trilogia homônima de Erico Veríssimo, que tem também: O Retrato (de 1951) e O Arquipélago (de 1961) e ao conjunto da obra o autor deu o nome de “O Tempo e o Vento”. Confesso que não li os livros, pois a literatura que conta a história brasileira nunca me chamou a atenção, mas depois deste filme, senti curiosidade em tal leitura.
     O romance conta a história das famílias Terra e Cambará, sendo considerada como a história vista a partir do Sul, da ocupação do Continente de São Pedro até o final do Estado Novo, onde são retratadas a Revolução Federalista, a Farroupilha, a Guerra do Paraguai, e a Guerra contra Rosas.

     Já houveram duas adaptações para a televisão, uma em 1967 e outra em 1985 (a mais conhecida de todas).

     Fiquei realmente impressionada com a interpretação dos atores e com o envolvimento conseguido com o público, pois me senti parte daquela história.

     Vale a pena assistir e recomendar a todos os conhecidos... é aprender sobre um pouco da história do Brasil de uma maneira leve e envolvente.

     Segue abaixo, texto retirado do site do filme:
     O filme conta a história da família Terra Cambará e de sua principal opositora, a família Amaral, durante 150 anos, começando nas Missões até o final do século XIX. Sob o ponto de vista da luta entre essas duas famílias, são retratadas a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras, forjada a ferro e espada pelas lutas entre as coroas portuguesa e espanhola.
Além de ser uma notável história épica, plena de heróis como Capitão Rodrigo e o índio castelhano Pedro Missioneiro, O Tempo e o Vento é uma profunda discussão sobre o significado da existência, da resistência humana diante das guerras. Por isso, para a adaptação cinematográfica, tomamos como estrutura o olhar feminino da quase centenária Bibiana Terra Cambará. Em meio ao cerco do casarão de sua família pelos Amarais, ela se valerá de sua memória, sempre deflagrada em noites de vento, para lembrar e contar sua história e as de seus antepassados. E, assim, resistir ao tempo e protestar contra a morte.