E no dia 23 de julho teve show de
música boa... e quem não foi, perdeu! =)
Eu estou falando do lançamento do álbum Pangea I Palace II
do Lemoskine... para mim, sempre Rodrigo Lemos, lá no Teatro do Sesc da
Esquina!
Que belo espetáculo que foi...
sério mesmo... fiquei encantada. Também, devo confessar que fazia muito tempo
que eu não assistia a nenhum show do Rodrigo... a nenhum show daqui na
realidade. Ando meio afastada disso, e como eu sinto falta, isto ficou evidente
naquele momento em que a minha vontade era levantar e começar a me mexer, a
deixar a música entrar por todos os poros da minha pele, me deixar levar por
aquele ritmo, por aquelas letras... me transportar para um mundo paralelo e sem
medidas... foi realmente mágico. E como eu precisava daquele momento mágico
para perceber que isto não se perdeu em mim... (nossa, quanta divagação,
hehe)!!!!
Mas é assim mesmo, quem conhece a cena independente
curitibana sabe do que eu estou falando... temos muita música de qualidade e eu
estou afastada dela... ou melhor, afastada das novidades, dos lançamentos, pois
das “velhinhas” eu não me afasto nunca, elas são uma constante no pen drive do
carro, no meu celular, no mp4, no “radinho da empresa”... mas eu não me
atualizei, não conheço os álbuns novos destas ótimas bandas que temos aqui!
Mas voltemos ao Pangea I Palace II... cheguei lá sem
conhecer as letras, sem conhecer a história deste álbum... como ele se formou,
por que nasceu... como foi concebido... então resolvi consultar quem? O pai
google, claro hehe... e lá encontrei diversos sites falando maravilhas sobre
ele... e que alegria foi isso... pois é sinal de que as pessoas estão prestando
atenção nas músicas daqui, nos músicos daqui... e isto é bom demais!
Algumas palavras que encontrei,
que achei super interessante e que valem compartilhar:
"O título evoca geografia (origem dos continentes) e urbanização brasileira (uma menção ao edifício carioca que ruiu em 1998, por erro estrutural). As metáforas urbanas servem traçar uma busca de identidade - no caso, coletiva, já que a primeira pessoa é plural. É o pretexto para se discutir, em dez músicas, um passado no qual 'nós' fomos ausentes e pensar o que fazer no tempo atual, quando são muitas as dúvidas. E nessa proposta plural, a riqueza nos arranjos empolga mostra bem a amplitude criativa".
(Amanda Mont'Alvão
http://monkeybuzz.com.br/resenhas/albuns/16165/lemoskine---pangea-i-pallace-ii/)
"O título evoca geografia (origem dos continentes) e urbanização brasileira (uma menção ao edifício carioca que ruiu em 1998, por erro estrutural). As metáforas urbanas servem traçar uma busca de identidade - no caso, coletiva, já que a primeira pessoa é plural. É o pretexto para se discutir, em dez músicas, um passado no qual 'nós' fomos ausentes e pensar o que fazer no tempo atual, quando são muitas as dúvidas. E nessa proposta plural, a riqueza nos arranjos empolga mostra bem a amplitude criativa".
(Amanda Mont'Alvão
http://monkeybuzz.com.br/resenhas/albuns/16165/lemoskine---pangea-i-pallace-ii/)
“Originalidade natural, uma inspiração musical assertiva,
conectada ao soul e ao funk setentista, e a experiência de Rodrigo Lemos no
estúdio (é ele próprio o produtor do disco), fazem de “Pangea I Palace II” o
melhor álbum lançado em Curitiba em muitos anos”.
(Cristiano Castilho http://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/significancia-faz-disco-ser-um-dos-melhores-do-ano-0qhi76s59kk6120uf8k95ur0z)
“‘Pangea I Palace II’ não é
conceitual, mas houve um punhado de reflexão antes de sua criação. O início dos
trabalhos baseou-se em ritmos sincopados. Letras e arranjos vieram depois. E aí
apontaram o caminho. ‘Quando me deparei com o conteúdo que estava criando, me
dei conta de que estava falando metafisicamente sobre um lugar que a gente não
conheceu. Porque habitamos um período curtíssimo dentro da história.’ Então,
diz Lemos, Pangea I (nome dado ao supercontinente que existiu há 200 milhões de
anos) refere-se ao que sempre esteve aqui antes do homem; enquanto Palace II
simboliza o que construímos. Shoppings
inclusive.”
(Cristiano Castilho http://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/lemoskine-de-corpo-e-alma-20rygh1n99ak7wxi9hng9iwcz)
Então, realmente como os artigos
que eu li dizem, o estilo musical do Rodrigo mudou bastante, mas continua sendo
uma música de qualidade, com uma sonoridade deliciosa... que faz a gente
viajar... curtir o momento e refletir com as letras!
Os músicos que acompanham o Rodrigo são um detalhe a parte, fazem com que o conjunto da obra fique perfeito, afinados, sintonizados, sabe quando a coisa funciona só no olhar?
E a iluminação? Conversando perfeitamente com cada música, dentro do ritmo... dançando como numa baladinha, acompanhando as ondas sonoras... ^^
Os músicos que acompanham o Rodrigo são um detalhe a parte, fazem com que o conjunto da obra fique perfeito, afinados, sintonizados, sabe quando a coisa funciona só no olhar?
E a iluminação? Conversando perfeitamente com cada música, dentro do ritmo... dançando como numa baladinha, acompanhando as ondas sonoras... ^^
Se houverem outros shows, pode
ter certeza de que estarei por lá... e com as letras na ponta da língua, para
cantar junto. =)
Abaixo algumas fotos, que
registraram o momento... fiquei tão feliz que ele até comentou um post do meu
Insta... =D (a mais bobona)
Ah, tem aqui também um vídeo bacana:
E eu já tenho as minhas músicas preferidas deste álbum, pois agora eu já ouvi um milhão de vezes no deezer hehe... e elas são.... tã nã nã nã: Pirão e Um Negócio. Apesar de que todas são ótimas! =D
Mas é isso... só pra finalizar, o que eu tenho a dizer é que precisamos valorizar os artistas que temos aqui, pois temos muita música de qualidade, não precisamos procurar em outros estados não, aqui temos qualidade musical com certeza, sim senhor! E tenho dito.
Mas e ai, você curte o Rodrigo
Lemos? Foi no show? Conhece as suas músicas? Vamos conversar?
Bjo bjo