domingo, 27 de novembro de 2011

Bolonha


E a minha última parada, antes do retorno ao Brasil e à realidade foi Bolonha.

Confesso que pouco vi de sua beleza e arquitetura, pois fui possuída por um instinto feminino de consumismo absurdo hehe... é que estive lá exatamente no período de saldos, mas não saldos como os nossos, saldos de verdade, onde o mínimo de desconto é 50%. Bolsas, sapatos, roupas, acessórios, souvenires. Comprei muitas coisas e não comprei mais pois sabia que não teria espaço na mala, hehe... 

Por isso, serei breve em meus relatos e passemos às informações locais:
De origens remotas (primeiras ocupações datam da idade vilanoviana, IX a.C. ), tornou-se a etrusca Felsina no século VI a.C., e foi conquistada pelos galli boi, e de 189 a.C. foi colônia latina com o nome de Bononia, apenas no século XI quando tornou-se libero comune (1114), isto é, município, conheceu o seu período de máximo esplendor comercial, político e cultural ( nasceu então a universidade ou Studium, a mais antiga e por séculos uma das mais ilustres da Europa).
Cidade guelfa na luta contra o imperador, re Enzo, que ali foi aprisionado, filho de Federico II, capturado durante a batalha de Fossalta (1249). O declínio começou por causa das lutas entre facções que originaram as nobrezas dos Pepoli (1337-1350), dos Visconti e dos Bentivoglio (1401-1506). Com o Papa Giulio II (1506) a cidade passou sob o domínio da igreja; desde 1796 conheceu por mais ou menos 10 anos uma fase de liberdade republicana (Repubblica Cisalpina e Cispadana e Repubblica Italiana do período napoleônico, tornou então sob domínio pontifício e em 1860 se uniu ao Reino da Itália.

A estrutura romana da cidade foi cancelada pelos remanejamentos ocorridos no medioevo e é reconhecível apenas no centro da cidade. O traçado das ruas medievais, que do centro se dividem a raio em direção dos portões das antigas muralhas, constitui ainda hoje a estrutura principal da cidade. A cidade, então, assumiu a sua fisionomia característica nos séculos XI e XII, com as primeiras casas nobres em dois planos, pelas típicas sacadas em lenho, sustentados por traves e grandes troncos e também por suportes, e com as famosas 180 torres (número enorme em proporção à extensão das moradias). Entre elas relembramos as torres dos Garisendi e dos Asinelli; esta última construída em 1109 por Gherardo Asinelli, elegantemente e prodigiosamente intacta em seus 97,6 metros de altura. Nas fachadas e nos pátios dos palácios foi largamente usada a argila secada ao forno, ou terracotta, possuindo esta uma cor quente combina harmoniosamente com os tijolos. Nos séculos XII e XIII ? das casas tendenciavam frequentemente ao modo porticado; exatamente estes baixos portici das casas medievais deram à Bolonha o seu típico aspecto que se manteve nos séculos. Muito sugestivo são os pórticos de via Santo Stefano, com as luminosas arcadas abertas em direção à omônima igreja, o complexo românico mais significativo da cidade que incorpora também o claustro, o Santo Sepolcro, basílicas paleo-cristãs e pré-românicas.

O centro monumental da cidade é formado pelas comunicantes praças Piazza Maggiore e Piazza del Nettuno: este complexo arquitetônico é dominado pela igreja gótica de S. Petronio (1390-1659), uma das maiores da Itália medieval, com portal central ornado pelas esculturas de Jacopo della Quercia (1425-38) e pela característica fachada que permaneceu incompleta. O imenso externo, que conserva ainda uma meridiana solar senhada no pavimento, é embelezado pelos afrescos entre os quais relembramos aqueles de Giovanni da Modena (1410-20), e do altar a tribuna de Vignola (1550). Sempre no complexo das praças temos o Palazzo del Podestà (sec. XIII) refeito em estilo renascimentista, Palazzo Comunale (sec. XIII) que exibe a Collezioni Comunali d’Arte e o museu dedicado a Giorgio Morandi, o Palazzo di re Enzo (sec. XIII), Palazzo dei Notai (sec. XIV-XV), Palazzo dei Banchi (de Vignola, 1568),. que hospeda as antigas lojas dos banqueiros; a Fontana di Nettuno com a estátua de Giambologna (1566) embeleza a praça omônima, enquanto ao lado esquerdo da igreja se extende o palácio de Archiginnasio (1563) com o antigo Teatro anatomico (sec. XVII-XVIII).










sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ferrara


Fomos à Ferrara em 05 de janeiro. Parece repetitivo, mas fazer o que, mais uma bela cidade. Todas são belas com suas características pessoais.
Em Ferrara passeamos pelo Castello Estense, que fica localizado no centro da cidade. O que é um tanto interessante já... ele é todo de tijolos e cercado por um fosso, como nos filmes! =] 

O Francesco se divertiu um monte correndo pela parte central do castelo. 

Passamos também pela Catedral de São Jorge (Cattedrale di San Giorgio Martire), imensa com sua arquitetura gótica. Ela é a maior igreja da cidade e foi construída a partir do século XII.

Abaixo mais algumas informações históricas sobre a cidade, retiradas de emdiv.com.br/pt/mundo/asmaravilhas/1317-ferrara-italia.html:

Um dos centros do Renascimento italiano, Ferrara tem como principal tesouro arquitetônico a magnífica série de palazzi, edificados nos séculos XV e XVI, como o Diamanti, o Schifanoia e o Ludovico il Moro.
Capital da província de Ferrara, na região da Emilia-Romagna, Ferrara está situada a cerca de sessenta quilômetros a nordeste de Bolonha. Foi fundada na segunda metade do século VIII, presumivelmente no local da antiga cidade romana de Forum Alieni. Quando da doação dos carolíngios ao patrimônio de São Pedro, nele se incluiu Ferrara, que ficou sob administração do arcebispo de Ravena.
Durante o século XII foi palco de luta entre as famílias Adelardi e Salinguerra. A primeira venceu e passou seus direitos à casa d'Este, cujo domínio sobre a cidade se firmou a partir do século XIII. Tornou-se então sede de um importante principado, cuja grandeza é atestada pelos monumentos ainda existentes, como o Castelo Estense, os palácios del Comune e della Ragione, a universidade, fundada em 1391, e a catedral de San Giorgio. Cuidados urbanísticos fizeram dela a primeira cidade moderna da Europa, ponto de atração de emigrados de toda a Itália, mormente de Florença, que contribuíram para seu enriquecimento.
A cidade é hoje centro de florescente região agrícola produtora de frutos e possui um avançado parque industrial de produtos químicos.









terça-feira, 15 de novembro de 2011

Verona

No dia 04 de janeiro fui conhecer Verona. Mais uma cidade linda, cheia de muitas histórias interessantes.

Nossa primeira parada foi na Arena... local que antigamente foi palco de muitas batalhas e hoje é palco para grandes shows e apresentações de teatro. Entrei na Arena sozinha.... absurdamente grande, imensa mesmo... fui subindo degrau por degrau, pedras largas, altas, quando cheguei ao topo e me virei para dentro da Arena cheguei a ter vertigens, como é alto, que medo, coração acelerou, ficou na boca mesmo. E o medo pra descer depois? Aff... sentei e fui descendo sentada hehehehe... cena cômica, mas somente com testemunhas desconhecidas! =D

De lá passeamos pelas ruelas da cidade, até chegarmos à Casa da Julieta... sim, a Julieta de “Romeu e Julieta”. Estava lotado de gente... todos querendo tirar uma foto com uma imagem da Julieta (dizem que dá sorte, não perdi a oportunidade hehe) e deixar recadinhos, seja nas paredes/muros da casa, seja em uma árvore que encontra-se em frente à imagem.
Entrei na casa também sozinha, afinal, meus tios já conhecem tudo por lá! Uma casa de madeira não muito grande, mas bem alta, acho que são três andares, tudo muito rústico e belo, como diria o meu afilhado amado.

Outra tradição é tirar uma foto na sacada onde Julieta ficava aguardando seu amado, mas como entrei com a máquina, minha tia tirou a foto com o seu celular e até hoje eu não recebi a foto hehehehe.... “Tiaaaaaa, manda a foto na sacada da casa da Julieta”.


Bom, agora, como em todas as outras postagens, algumas informações sobre a cidade visitada:
Cercada pelo rio Ádige de um lado e pelas colinas da outra parte, Verona é uma das metas turísticas e culturais mais importantes do Vêneto. A sua evolução percorre as épocas mais importantes da história italiana: a sua posição geográfica foi de fundamental importância para os períodos do Ressurgimento até aos modernos percursos comerciais.

No período romano Verona gozou de importância e prosperidade e ainda hoje os restos daquele momento glorioso tornam famosa a sua história: a Arena, Teatro Romano, Porta Borsari, o Arco dei Gavi. Sucessivamente a cidade conheceu um outro momento importante no decorrer do Medioevo: foi sede de reis bárbaros e, após, entre os séculos XII eXIV, foi Libero Comune, Municipio livre, e depois passou sob a nobreza dos Scaglieri. Desta fase se tem alguns dos mais importantes monumentos da cidade: as igrejas S. Zeno Maggiore, S. Anastasia e de S. Fermo, o Castelvecchio, as Arche Scaligere. De 1404 e até 1796, Verna passou sob a administração veneziana, foi fortificada com muralhas de defesa e no saneamento da zona conhecida como Acqua Morta.

Atualmente a cidade é um centro vivaz, rico de cores e de ruazinhas pitorescas, e rico também de uma intensa vida cultural- as mostras periódicas e sempre de alto nível na sede da Galleria Moderna no Palácio Forti, a estação lírica de verão na Arena, a estação musical do Teatro Filarmônico, a prosa ao Teatro Romano, o Museu do Castelvechio- esportiva- é sede de campeonatos mundiais, como por exemplo ocorreu com o ciclismo- e também econômica- graças às diversas Feiras das quais as mais famosas são Vinitaly, Fieracavalli, Marmomac.

Piazza Bra é o coração da cidade- o nome deriva do fato que um tempo era o campo suburbano, a “braida”- e é caracterizada pelo edifício símbolo da cidade, a Arena, um dos maiores anfiteatros romanos existentes que data do I século a.C. Na praça temos também o neoclassico Palazzo Municipale, a Gran Guardia, hoje interessante e moderna sede de um museu, as arcadas dos antigos Portões da Bra que datam de 1389. Ao lado porticado da praça inicia-se o Liston, isto é, o passeio que prossegue idealmente na via Mazzini, o centro pulsante da vida publica veronês.

De via Mazzini se tem (não naturalmente antes de ter admirado a conhecida Casa de Julieta, referindo-se à historia de Romeu e Julieta) a Piazza delle Erbe, o outro lado do centro vital veronês: construída sobre o antigo lugar do Fórum Romano, é caracterizada por casas de torres medievais que possuem ainda traços dos afrescos originais e pela feira cotidiana: a Colonna del Mercato, a Berlina e a Fontana di Madonna Verona que são elementos de escultra que embelezam a praça, mas ao redor temos casas com bíforas, torres e rendas que relembram o esplendido período medieval da cidade.

Através do Arco della Costa- da costela de baleia pendurada- se passa à Praça dei Signori, a sede das públicas instituições dos cidadãos: uma praça de forma regular com o Palazzo Comunale do século XII, a Torre dei Lamberti. A Loggia del Consiglio e o Palazzo del Governo são testemunhas do renascimento. À direita do Palazzo del Governo se vai até às Arche Scaligere: são tumbas monumentais, em forma de quiosque, dos nobres de Verona e são consideradas como uma das mais singolares tumbas europeias da última fase do gótico, conhecido como gótico florido.

Além da praça dei Signori, se encontra a Igreja de S. Anastasia: um grandioso edifício gótico idealizado pelos domenicanos erguido entre 1290 e 1481. Das beiras do rio Ádige atrás da igreja, é possível admirar o Teatro Romano e a subida colinosa para Castel San Pietro, um dos baluartes das fortificações austríacas. Sempre nas beiras do Ádige, se vai até o Duomo que possui as marcas da construção românica, dos retoques góticos com adições renacimentais.

Do centro da cidade, de Piazza Bra, é muito fácil ir até Castelvecchio, feito por vontade de Cangrande della Scala em 1345/57 e completado em 1375: a construção é de tijolos, toda rendilhada, com grandes torres, pátios e pontes levadiças. Ao seu interno tem-se um pedaço das muralhas do período comunal; a Ponte Scaligero na parte de trás foi destruída por bombardeamentos de 1945 e reconstruído com os materiais recuperados sobre as orlas do rio. Castelvecchio, depois de uma exemplar restauração em 1956 por parte de Carlo Scarpa- arquiteto que em Verona assina também as prestigiosas sedes dos bancos locais de Piazza Nogara- é sede do Museu Cívico de Arte com obras primas de Pisanello, Stefano de Verona, Mantegna, Bellini, Vivarini, com a famosa estátua equestre de Cangrande e com uma coleção extraordinária de esculturas medievais no andar inferior.

Apenas fora do centro, sobre uma ampla e isolada praça, se ergue a Igreja de S. Zeno Maggiore, um dos mais importantes edifícios do período românico italiano. Ao lado há uma torre de uma antiga abadia e de um campanário; a igreja, surge sobre o lugar da sepultura do primeiro veronês, foi construída entre o XII e o XIII século e a abside conclusiva é de 1398. A fachada saliente é decorada por um átrio e por uma grande rosa; o portal é decorado com relevos de bronze que contam as histórias do Velho e do Novo Testamento. O interno é sóbrio e majestoso, caracterizado pelo espetacular teto linear com traves curvadas ao vapor, o chamado teto à quilha de navio, que data de 1386. No altar localiza-se a Pala de S. Zeno, uma pintura complexa e rica de alegorias, de 1459; pintura de Andrea Mantegna que com certeza assina aqui uma das suas obras primas.



 Arena


 Arena

 Arena

 Arena

 Casa da Julieta


 Olha lá a minha mão no core da Julieta hehe

A cama de Romeu e Julieta ai ai hehe


                                                                     Amor verdadeiro....

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mil Dias em Veneza

Boa Tarde Pessoal,

Aproveitando que falei sobre Veneza no post anterior, vou indicar um livro MARAVILHOSOOOOOOO para todos que gostam de um bom romance e que é um fato verídico, ou seja, todos podem quando realmente querem.

O livro chama-se Mil Dias em Veneza, de Marlena de Blasi.

O melhor de tudo é você se imaginar nas situações em que ela, Marlena, passa durante sua vida "certinha" e até mesmo controlada, para uma vida "verdadeira" em um lugar inebriante como Veneza.

No meu caso, o mais divertido foi identificar alguns dos locais que conheci pessoalmente durante a leitura do livro.

Gastronomia, belas paisagens e uma história de amor inesquecível.

Abaixo uma pequena resenha retirada do site: http://www.dicasalheias.com/2010/08/mil-dias-em-veneza-marlena-de-biase.html

Este livro pode parecer um conto de fadas, mas é uma história de amor verídica - o amor entre uma mulher e um homem, o amor pela comida e o amor por uma cidade. Por muito tempo, Marlena de Blasi resistiu a ir a Veneza. Até que, em 1989, seu trabalho como chef e crítica gastronômica tornou impossível continuar adiando a viagem. Assim que pôs os pés na cidade, ela ficou completamente seduzida. Seu encantamento foi tão grande que decidiu voltar todos os anos. Desde aquela primeira visita, Marlena sempre tinha a sensação de que estava indo a um encontro. Em 1993, o encontro finalmente aconteceu.

Ela almoçava com amigos quando um garçom se aproximou e lhe disse que havia uma ligação para ela. Do outro lado da linha estava Fernando, um veneziano que, um ano antes, vira Marlena passeando pela Piazza San Marco e se apaixonara à primeira vista. Alguns meses depois, Marlena largava toda a sua vida nos Estados Unidos e se mudava para Veneza, para se casar com o "estranho", como costumava chamar Fernando. Ele não falava quase nada de inglês. O italiano dela se resumia a algumas palavras relacionadas a comida. Ele abrira mão de seus sonhos e levava uma vida monótona e previsível.
Ela era mestre em recomeçar e se reinventar. Ele gostava de tudo muito simples, inclusive as refeições. Ela adorava cozinhar pratos elaborados. À medida que eles superam essas diferenças e Marlena vai se familiarizando com as peculiaridades da cultura veneziana, os leitores são presenteados com uma descrição deliciosa e às vezes cômica de duas pessoas de meia-idade que, apesar de tudo, conseguem criar uma relação maravilhosa. Em Mil dias em Veneza, Marlena evoca vividamente as imagens, os sons e os aromas de uma das cidades mais românticas do mundo e divide com os leitores as receitas que estiveram presentes em alguns dos momentos mais importantes de sua vida.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Veneza


Depois de mais um bom tempo sem postar sobre a viagem que já está próximo de completar um ano, cá estou eu novamente... o destino de hoje é Veneza.

Fui à Veneza no dia 02 de janeiro, de trem com a minha amada tia e o afilhado mais lindo do mundo hehe!

A expectativa era grande, afinal, o que se fala de Veneza é que é a cidade do amor, do romance, das águas...

... das águas... muuuuuuita água gente! 

Para se perder por lá é fácil fácil, todas as vias são muito parecidas. As lojas vendem artefatos locais fantásticos, lindos... muito murano, muitas máscaras, difícil escolher.

A Praça de São Marcos é um ponto a parte, cheia de turistas, muitos flashs, pessoas caminhando, apreciando aquele local. Muitas pombas e gaivotas que fazem a alegria da criançada e dos adultos também. Haviam ainda resquícios da festa da virada que deve ter sido belíssima.

Na Praça encontra-se a Igreja de São Marcos, pena que ela estava fechada à visitas devido a uma grande reforma.

É em Veneza que encontra-se a Ponte dos Suspiros, onde os namorados fazem suas juras de amor, porém, este nome não tem nada de romântico, pois deriva da seguinte história:
A ponte une o Palácio Ducal a um outro prédio, que era uma prisão. Nos subterrâneos dele existiam masmorras, com frequência, alagadas pelas marés. Era um lugar de pragas, sofrimento e morte. As pessoas ali encarceradas eram conduzidas ao tribunal, no Palácio Ducal, através da pequena ponte suspensa. Conta-se que a passagem pela ponte era a última oportunidade que elas tinham de ver, ainda que rapidamente, o mar e o céu, daí os suspiros de tristeza dos condenados. (Hull de La Fuente - http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1182516)

Tradicional também são as vielas estreitíssimas e as roupas penduradas pelas janelas. Uma cena que foto nenhuma consegue retratar, só vendo mesmo.

Queria passear de gôndola, porém, muuuuuito caro, mas para compensar, demos um grande passeio de vaporeto, que também valeu a pena. Ver todas aquelas construções antigas “brotando” da água é muito interessante.

Agora, algumas informações retiradas do site http://www.vamosparaitalia.com.br/veneza.html:

Situada na região nordeste da Itália, na região do Vêneto é banhada pelo mar Adriático. Foi construída sobre várias ilhas e  tornou-se  uma potência comercial a partir do século X, no qual sua frota já era uma das maiores da Europa e  servia de  intercâmbio comercial e cultural com o Oriente. O historiador Fernand Braudel classificou-a como a primeira capital econômica do Capitalismo.

Entre 1140 e 1160, a cidade se tornou uma república e, em 1797, foi tomada por Napoleão. Em 1866, a cidade foi anexada ao reino da Itália.

A praça de São Marcos é maravilhosa e bem conservada, em frente à Basílica di San Marco já foi palco de cortejos, procissões e encontros políticos, é o point onde todo mundo se encontra, nos cafés com mesinhas ao ar livre, música ao vivo, cheia de pombos e onde acontece o Carnaval. Rodeada também pela  Torre do Relógio, Campanile, o Museu Correr entre outras atrações. Ao vista do alto do Campanile é deslumbrante.

A Basílica de San Marco tem arquitetura bizantina e foi construída para abrigar a relíquia de San Marco. Possui uma maravilhosa  coleção de 8.000 m2 de mosaicos nas paredes, que vem sendo restauradas por temores, danificações, desde o séc. XVIII. .

Abaixo algumas fotos dos bons momentos registrados neste dia tão especial.

 A chegada em Veneza



Uma gôndola



 A Igreja de São Marcos


 A Praça de São Marcos


 A Praça de São Marcos





 A Ponte dos Suspiros



As estreitas vielas de Veneza



As roupas penduradas pelas janelas


 Vista através do vaporeto


 Vista através do vaporeto
 
 E para finalizar a foto que eu acho que foi a melhor que já tirei na vida, considerou-a perfeita! =D