domingo, 29 de junho de 2014

Réquiem



E chega ao fim uma das trilogias mais interessantes que já li... sabe aquela vontade de saber o que vai acontecer mas ao mesmo tempo aquele medo de que o livro acabe? Pois é... me vi nesta situação... hehe! Confesso que me enrolei por quase uma semana nos últimos capítulos. Confesso também que esperava um tiquinho mais do desfecho, mas enfim, ao que me parece, tem história para pelo menos mais uma trilogia hehe! Lauren Oliver... continue a história, por favor!!!!!!

Neste livro, uma grande surpresa, algo inesperado... até agora ainda não digeri muito bem uma determinada situação... sobre ela, só tenho a dizer:

“Deve ser por isso que ainda penso nela. A cura não acaba com todos os sentimentos.
A culpa ainda pulsa em mim”. (p. 59)

Os capítulos são divididos entre Lena e Hana, e contam as histórias das duas grandes amigas que continuam em paralelo... uma vida de cura e uma vida de “inválida”. Uma vida de conforto e segurança e uma vida de incertezas e muita luta.

Aqui a revolução dos não curados, inválidos, simpatizantes toma forma e acontece efetivamente. Aqui Lena toma conhecimento de pessoas e situações que não imaginava. Hana também, passa pela intervenção que deveria curá-la do “amor”, porém, com o passar do tempo, percebe que tem algo errado... parece que a cura não foi bem sucedida nela...

Mais do que isso também não posso, não devo contar, ou vai perder a emoção, a surpresa, aquela sensação de quero mais que o livro proporciona.

A única coisa que posso dizer é que vale muito a pena tal leitura, que todos os livros são ótimos e que super recomendo.

Ainda me questiono sobre ser curada... talvez isso ajudasse a “resolver alguns problemas”... mas no fundo, no fundo, sei que o amor vence no final hehe!


Beijos e abraços meus queridos amigos... comentem, compartilhem!!!! ^^

domingo, 22 de junho de 2014

Pandemônio



Oi Pessoal... e ai, tudo bem com vocês?

Dando continuidade à trilogia da Lauren Oliver, vamos para o segundo volume que se chama Pandemônio.

Nele, o foco passa a ser a nova realidade de Lena... ou melhor, as duas realidades de Lena, pois os capítulos se alternam entre: “Antes” e “Agora”... contando o que aconteceu até Lena ser “pega” pelos reguladores e passar a ter uma vida sem Alex e tendo que aprender a conviver na Selva sem seu grande amor, e o que aconteceu depois, onde ela começa a participar mais ativamente das atividades da resistência, se infiltrando inclusive aos seus inimigos... 

E agora, entra na história Julian, um jovem rapaz que ainda não foi curado devido a um problema sério de saúde, onde a intervenção pode inclusive, levá-lo à morte.

Prego e Graúna, os novos amigos “do outro lado” de Lena , orientam-na para, durante um grande evento realizado pela ASD (América Sem Deliria), que ela não perca de vista Julian Fineman, filho do fundador da ASD e modelo da divisão jovem desta organização.


Seguindo tais ordens, ela acaba se metendo na maior enrascada, pensando inclusive, que pode morrer... mas quando ela para pra pensar, refletir, percebe que Prego deixou algumas pistas nas coisas que fez ela carregar na mochila e ela consegue fugir e leva consigo Julian... e a partir daqui meus queridos, só lendo mesmo, ou vou relevar segredos que podem comprometer a história!!!!

domingo, 15 de junho de 2014

Os Homens são de Marte e é pra lá que eu Vou

Na sexta-feira retrasada fui ao cinema assistir a este filme: Os Homens São de Marte e é Pra Lá Que Eu Vou. Fui sozinha, pois não encontrei companhia... filme brasileiro e o povo ainda tem um certo preconceito... preconceito este, inclusive, injustificado, pois o cinema nacional tem produzido ótimos filmes.

É interessante citar que o filme é uma adaptação da peça de teatro com o mesmo nome, que ficou em cartaz por 8 anos e teve mais de 1, 5 milhão de expectadores.

Mas enfim, já no começo me identifiquei, pois Fernanda, a personagem principal, eterna buscadora do amor, do homem “perfeito”, solta essa: “agora, bastou ser educado comigo que eu apaixono”.... e também, outra coisa com a qual eu me identifiquei é que toda vez que ela conhecia um homem, ela dizia, “agora vai, eu to sentindo”.... eita vida, ai ai!
Mas vamos lá para a história... Fernanda é uma mulher de 39 anos, sócia de uma empresa que organiza casamentos... triste ironia, já que ela não tem muita sorte no amor por assim se dizer.
No decorrer do texto ela se envolve com diversos homens, de idades e comportamentos distintos, mas nenhum que realmente queira algo sério e que a respeite como mulher e pessoa em si.
Quando Fernanda acha que para ela não existe mais chances, ela conhece Tom, arquiteto que está fazendo uma reforma no seu prédio e que também é conhecido do seu sócio, tanto que ela acha que Tom é um caso do seu sócio.
Depois de um casamento que acaba não dando certo, eles saem para beber e se distrair e encontram Tom no bar, assim que o mal entendido sobre a opção sexual do “rapaz” é esclarecida, eles parecem se interessar um pelo outro, mas diferente de todos os outros homens que ela conhece, desta vez, Fernanda resolve se comportar de forma diferente... e não é que dá certo?
O que ela diz? Resolvi escolher e deixar de ser escolhida... AMEI!
Serve de lição... quem sabe assim eu consiga “desencalhar” hehe... porque olha, tá difícil a coisa pro meu lado....

Enfim, assistam, é um filme divertido, bom para relaxar e dar boas risadas... só, ou acompanhada(o).


Abaixo o trailer para vocês sentirem o clima...

terça-feira, 10 de junho de 2014

Delírio



Como já citei anteriormente, estou nessa fase de super leitura e mais uma vez encontrei um bom livro. Outra indicação da amiga Grasi que eu também indico pois é fantástico.
O livro em questão é Delírio de Lauren Oliver e trata-se de uma trilogia, sendo sua sequência: Pandemônio e Réquiem. Confesso pra vocês que estava terminando de ler Delíria e entrando em pânico. Por que? Explico... eu não tinha os outros dois livros hehe! Então corri na livraria para providenciar e não ter que passar por um período de abstinência, hehe! Logo, você podem ver que a história é boa e envolvente.

“Afeta nossa mente, impedindo-nos de pensar com clareza ou tomar decisões racionais sobre nosso próprio bem-estar” (p. 8)

Nossa, o que será isso que faz tão mal para nós?

Acreditem, segundo o livro, é o amor... chamado também de amor delíria nervosa... uma doença que deveria ser erradicada e para isso, todos os jovens, ao completar 18 anos, são submetidos a uma intervenção cirúrgica para se “curar” e poder ter uma vida plena e segura.
Até este procedimento acontecer, meninos e meninas tinham que viver separados, não podiam se tocar de maneira alguma e o contato deveria ser o mínimo possível, apenas acontecer em situações que não houvesse outro jeito.

“Os curados, incapazes de desejos intensos, estão, portanto, livres de dores tanto recordadas quanto futuras” (p. 49)

Veja que coisa maravilhosa... sem sentir o amor, sem ter sentimentos, as pessoas estão ilesas também a dor, ao sofrimento.

Mas Lena acabou descobrindo que não era bem assim... primeiro sua mãe foi contaminada e mesmo tendo passado por diversas intervenções, não conseguiu a cura e acabou cometendo o suicídio.

Por isso, Lena contava os dias para a sua intervenção, para a sua cura... ela não queria acabar como a mãe. Mas então ela conhece Alex... e tudo muda.

E a partir daqui, só lendo mesmo o livro para saber o que vai acontecer... senão vai perder a graça e o surpreendente da história.

A única coisa que eu posso lhes dizer é que é excelente e muito, muito interessante a reflexão que me levou a ter sobre o amor, suas consequências e sua validade na vida de cada um.

Tendo em vista o momento pessoal que estou passando, confesso que não seria nada mal passar por esta intervenção e ser “curada”, não ter mais sentimentos, não sentir mais amor, mas também não sofrer mais, não se decepcionar com as pessoas, entre outras coisas... mas isto é literatura e no final das contas, aprendi muito.

Agora já estou terminando de ler Pandemônio, que é a continuação da história, mas que tem um foco diferente (ainda é sobre o amor delíria nervosa, mas de forma diferenciada), mais maduro talvez, mais forte e só tenho a dizer que também estou AMANDO!


Sendo assim, leiam, comentem, vamos conversar!!!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Aconteceu em Paris



Olá Pessoas.... depois de alguns livros que eu não gostei tanto assim, um que eu AMEI... sério, 480 páginas que fluíram tão rápido que até me surpreendi. E este livro serve de inspiração para algumas ideias malucas que estou em mente também: Aconteceu em Paris de Molly Hopkins


Ele conta a história de Evie Dexter... já começou que gostei do sobrenome dela, porque Dexter me remete ao seriado do Dexter que eu gosto muito muito muito... mas não, ela não tem absolutamente nada haver com aquele Dexter. Evie Dexter é uma maluquinha que com certeza vai te conquistar assim como me conquistou também.

Agora vamos para a história...

Evie é uma jovem que não sabe exatamente o que quer da vida, está solteira e desempregada... cheia de dívidas que prefere ignorar.... até descobrir que quer ser guia turística em Paris. Mas só tem um detalhe, ela foi para Paris apenas uma vez e quando era criança, ou seja, não tem nenhuma experiência como guia turística, nunca nem pensou em estudar algo do gênero. Mas mesmo assim, vai para a entrevista toda confiante e com um bom papo que ela super tem, leva a entrevistadora (que é fato, estava de ressaca e isso ajudou muito) na conversa e ganha a vaga.

Em seu primeiro dia de trabalho tudo começa errado, ela consegue se trancar para fora de casa apenas com a mala de viagem, sem a sua bolsa, ou seja, sem documentos, dinheiro e tudo o mais, e também sem a chave da porta para poder entrar e “recuperar” sua bolsa. Assim, ela dá o seu jeito e consegue chegar ao ponto de encontro para sua primeira experiência como guia turística por Paris, depois de uma grande aventura com uma mala imensa e pesada.

Chegando no ponto de encontro ela se desespera, pois não lembra o nome do motorista que irá acompanhá-la, muito menos o nome da companhia de ônibus. Mas para sua sorte, o motorista vai ao seu encontro... e para sua felicidade, ele é LINDO DE MORRER!

Rob, o motorista, passa a ser seu anjo da guarda em diversas situações, pois Evie tem o dom de ser atrapalhada e se meter em enrascadas, digamos assim, e consegue quase colocar tudo a perder no seu supernovo emprego.

E adivinhem?! A relação de Evie com Rob é adrenalina pura, fogo mesmo, eles desenvolvem em poucos minutos uma afinidade incrível e dai vocês já imaginam o que acontece não é mesmo? Sim, eles se apaixonam hehe.... e o “resto” da história eu não vou contar, ou vai perder toda a graça.

Mas uma coisa eu posso dizer, vale a pena cada página, cada risada, cada momento desta história deliciosa de se ler.