sábado, 24 de setembro de 2016

Lemoskine convida Fernanda Takai



E no domingo, dia 18 de setembro, eu tive o prazer de ver dois grandes artistas juntos no palco. E quase que não deu, como coloquei no face, tudo conspirando contra... é carro que perde a vida, é chuva que chega, entre outras coisas que não vêm ao caso... mas no final das contas, com a ajuda da amiga Lu (super carona de ida) e com a companhia da sempre companheira Mamys Poderosa (encarando a aventura sem carro – incrível como somos dependentes dessa máquina), fomos para a Fiep assistir a este belo espetáculo.

Só para contextualizar como funciona este esquema de Lemoskine convida Fernanda Takai, esta parceria se deu através do Projeto Sesi Música, que busca reunir artistas locais e nacionais para valorizar esta conexão musical.

O Rodrigo Lemos já tem contato com o Pato Fu desde a época da Poléxia e o John Ulhoa produziu o seu CD Toda a Casa Crua, então, parece natural que ele divida o palco com a Fernanda Takai... e gente, foi tão lindo.

O show iniciou com músicas do Lemoskine, do CD Pangea I Palace II, e também do Toda a Casa Crua, e em certa altura da apresentação chegou a Fernanda Takai, para abrilhantar a noite. A parceria na voz foi muito interessante, e a escolha das músicas também... não tinha como ficar parada... eram mãos, pés e cabeça mexendo... fora o coro hehe... não tinha como não cantar todas as músicas junto. E não podemos esquecer dos momentos em que assobiamos, batemos palmas, estalamos os dedos hehe! Tudo parte do show.

Parceria perfeita... espero que se repita! Saí de lá com as energias renovadas, pronta pra encarar a semana bem mais motivada.

Obrigada Rodrigo Lemos, obrigada Fernanda Takai, por deixarem nossa cena musical muito melhor! =)

E vocês, curtem o som dessas feras? Estiveram no show? Vamos conversar?

Bjo bjo

 


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Eu Estive Aqui



E quando eu comecei a ler este livro, jamais imaginei que o mês de setembro seria o Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio.... e o livro de Gayle Forman da vez, mesma autora de Se eu Ficar, é Eu Estive Aqui, um livro que fala de suicídio... um livro que é ficção, que é dito um romance, mas que trata de um tema tão forte, um tema tão sério e tão pouco valorizado pela maioria das pessoas!



Ele conta a história de Meg e Cody, melhores amigas que viveram praticamente tudo juntas desde a infância, e que foram separadas na juventude, quando Meg consegue uma bolsa de estudos para Universidade e vai embora, deixando sua fiel amiga Cody na cidadezinha em que nasceram. Cody, que sempre prometeu estar junto de Meg, não consegue sair de sua cidade natal, e lá fica, sem grandes perspectivas de vida, e como ela percebe que Meg está “seguindo em frente”, a relação das duas acaba ficando um pouco distante, assim como a distância física que às separa...

Isto só muda quando Cody recebe um email de Meg... um email de despedida. Porém, uma despedida sem volta. Sua melhor amiga está morta, cometeu suicídio tomando um frasco de veneno em um quarto de  motel.

Cody se sente muito mal com isso e até um pouco culpada, pois nos últimos tempos, por pura inveja até, tinha se afastado da amiga, já não sabia mais o que estava acontecendo com Meg, já não reconhecia mais a amiga... pensava que se estivesse mais presente, poderia ter evitado o que aconteceu, e assim, ela vai até Tacoma, cidade onde vivia sua grande amiga, para “recolher” o que restou de Meg (à pedido de seus pais que não tiveram coragem de fazer isso). E ao mexer em seu laptop, ela começa a descobrir que tem muitas coisas estranhas por trás daquele suicídio...

Ao voltar para casa, os pais de Meg lhe dão o laptop de presente, e assim, Cody resolve investigar mais a fundo o que aconteceu com sua amiga, vasculhando suas mensagens de email (enviadas e recebidas) e os documentos arquivados na memória do computador, até mesmo aqueles que foram deletados.

E assim ela se envolve com um grupo de apoio que nunca tinha pensado que existia, e também conhece um lado de Meg que jamais havia imaginado.

É uma história forte, intensa, não dá vontade de largar... ao mesmo tempo que dá, por medo de saber o que realmente levou Meg a fazer o que fez... em alguns momentos dá raiva de Cody, e também de Ben, o guitarrista com quem Meg se envolveu e que acaba por ajudar Cody a desvendar muito do que aconteceu com sua amiga.

Enfim, você quer saber o que levou Meg àquilo... e quando descobre, percebe que a sua realidade não é tão diferente assim da de Meg, o que é diferente, talvez, é como você lida com tudo isso. Muito bom, vale a leitura e a reflexão.

E vocês, já leram? Conhecem a história? Vamos conversar?
Bjo bjo

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Viagem à Aparecida do Norte



E pelo segundo ano seguido, fui para Aparecida com a Romaria dos Amigos de Chris e Lidi, Romaria que eles organizam à 15 anos já e que tive a satisfação de ir ano passado com a mãe e este ano novamente, nos dias 26, 27 e 28 de agosto.

Digo satisfação, pois não era para ir esse ano... mas como disse a Lidiane, quando a Mãezinha quer, ela dá um jeito, e acabou dando certo.

Mais uma vez uma Romaria extremamente bem organizada, com um valor justo, desta vez com dois pontos de encontro para facilitar a vida de todos os interessados, porém com menos gente, pois ano passado foram dois ônibus e este, somente um. Mas enfim, quem era para ir, foi e quem foi, rezou com certeza por quem não pôde ir por qualquer motivo que seja.

Como foi o segundo ano seguido, já sabia como funcionavam algumas coisas, então foi mais fácil me programar com algumas situações, o que ajudou bastante. E também, foi mais proveitoso o real objetivo de uma Romaria, que é visitar ao Santuário, agradecer, pedir, rezar pelos nossos, enfim, aquela parte espiritual tão forte que talvez eu não tenha dado a devida atenção e importância na primeira vez em que fui.

Este ano foram muitos os agradecimentos e também os pedidos, porém, foram diferentes do ano passado... quer dizer, algumas coisas nem tanto, mas outras sim. A questão é que me senti mais presente lá... e senti a presença de Nossa Senhora mais em mim. Acho que foi muito mais intenso, mais santo, mais verdadeiro, não sei explicar. Talvez a palavra correta seja fé, foi com mais fé desta vez. Talvez os motivos também tenham sido mais corretos, se é que a gente pode dizer isso...

Claro que teve também aquele momento consumo, mas bem mais leve desta vez.... realmente o objetivo era outro!

E o retorno, não a viagem, mas o agora, o que se processa nos dias vindouros é o que mais se ganhou com essa viagem.

Obrigada Nossa Senhora Aparecida, por no final das contas, permitir que desse certo que eu fosse... Obrigada Lidiane, por lembrar de mim quando surgiu a desistência, obrigada mãe, por sempre me acompanhar.

Que Nossa Senhora Aparecida esteja sempre presente na vida de todos os que acompanham o meu blog... que ela interceda por seus pedidos e olhe por todos.

Amém! 














sábado, 3 de setembro de 2016

O Meio do Caminho




E cá estou eu para falar de um livro que impactou de forma diferente na minha vida, principalmente neste momento familiar que estou passando... e é interessante pois quando escolhi este livro especificamente para ler, não fazia ideia do tema do mesmo... a escolha foi simplesmente porque resolvi que iria ler todos os livros físicos que tenho antes de voltar aos livros do kobo e como este foi um livro que comprei na Bienal do Livro lá em São Paulo, em 2014, já está na prateleira a muito tempo.... enfim, quando li o resumo do livro pensei, será mesmo que devo ler este livro neste momento? Depois pensei de novo... se peguei este livro bem agora, é porque é pra ser, é pra ler e tomar conhecimento da realidade de outras pessoas então, bora lá, abrir estas páginas e mergulhar nesta história.

Mas diferentemente dos meus outros posts, onde costumo descrever, às vezes até excessivamente, a história do livro, no caso de “O Meio do Caminho” de Kelly Corrigan, vou me limitar a dizer que é um livro autobiográfico, onde Kelly conta a história da sua vida... presente e passada... mas principalmente, da sua luta contra uma doença que aflige hoje quase todas as famílias que conheço: o tão malfadado câncer.

O título, o meio do caminho, se refere ao caminho entre a sua juventude e a sua vida adulta e como ela lidou com o fato de ter câncer neste entremeio e como lidou também, com o fato de que, além de ter que tratar do seu câncer, teve que lidar com o fato do seu Verdão (o seu amado pai) estar com câncer novamente.

E eu só tenho isso para dizer à vocês... que vocês devem ler, conhecer a história de Kelly Corrigan, que talvez seja muito parecida com a história de muitos de vocês.

Boa leitura... bjo da Mel