domingo, 27 de fevereiro de 2011

Arquà Petrarca


A próxima parada que compartilho com vocês é  Arquà Petrarca.
Difícil explicar a graciosidade desta pequena comunidade. Ruas de pedra, casas de pedra, uma beleza rústica, admirável mesmo.
No dia que fomos pra lá o frio era intenso e como a parte histórica da cidade fica no alto, o vento era cortante, mas o passeio valeu a pena.
Abaixo mais algumas informações interessantes adaptadas do site www.borghitalia.it.

O nome 
A cidade cresceu, nas encostas de dois morros e é levemente inclinada para a planície em forma de arco, daí o nome latino Arquatum, então popularizou no Arquade e finalmente Arquà. Em 1868 foi acrescentado o nome de Petrarca. 

Um oásis de arte e natureza no coração do Veneto 
Leveza e serenidade são termos que podem definir esta aldeia do século XIV. Na verdade, a cidade vibra com o silêncio, contém em seus ângulos, as suas ruas pavimentadas, as suas paisagens, o ardor da juventude, que está mergulhada em melancolia, talvez como um espelho que reflete o clima de Petrarca, quando ele estabeleceu a sua residência final. Mas ela se destaca muito brilhante, dada a pedra clara de suas casas, suas igrejas, palácios que a moda Petrarca erguido para as famílias ricas de Veneza...
As casas de pedra são belíssimas e interessantes, além da visão dos sumidouros, pouco antes da fonte em que Petrarca veio tirar água, terminando no adro da igreja paroquial de S. Maria Assunta.
Fora no adro da igreja está o túmulo de Petrarca, a Arca foi construída, seis anos após sua morte, em mármore vermelho de Verona. A igreja não é novidade desde 1026, na época de Petrarca tinha um alpendre e era habitual para ser enterrado ao lado dela, como o próprio poeta no seu testamento havia estabelecido para si mesmo. Dentro da igreja, recentemente restaurada afrescos da escola veneziana-bizantino, um retábulo do século XIV, um retábulo de Palma il Giovane. 
 Bem Vindo a Comune de Arquà Petrarca


 Túmulo de Petrarca



 Prefeirura


 Ruas e casas de pedra


 Francesco, Mel e Ana

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Menina que não Sabia Ler

Mudando um pouco o rumo, escrevo sobre o livro que terminei de ler na semana passada.

“A Menina que não Sabia Ler”, de John Harding.



O livro começa muito modesto, porém lá pela quinta página você não quer mais parar de ler, pois quer saber o que vai acontecer na trama.

Apesar do título “doce”, “ingênio”, trata-se de um suspense muito envolvente, que se passa em 1891 e tem como protagonista Florence, uma menina de 12 anos, que vive em uma mansão sombria com seu meio-irmão caçula, Giles.

Em busca de algo interessante para fazer naquela enorme mansão, Florence descobre a biblioteca da casa e fica maravilhada, porém, tem ordens expressas do tio (pois Florence é órfã de pai e mãe) que não deve ser alfabetizada, pois meninas não precisam disso.

Mas o fascínio pelos livros fala mais alto e ela aprende a ler e passa a viver o mundo dos livros. Todos os dias foge da sua realidade para mergulhar no mundo encantado das histórias literárias.

Quando seu irmão vai para outra cidade estudar, esta prática torna-se mais frequente ainda... porém, não se adaptando à escola, Giles volta e junto com ele, uma preceptora para educá-lo que, morrendo tragicamente, é substituída pela Senhorita Taylor... a partir daí a trama torna-se mais envolvente ainda, misturando o real com a imaginação de Florence, que faz TUDO para defender seus dois grandes tesouros: Giles e os livros.



Leiam e depois de digam o que acharam.



Abraços!!!!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Padova

Continuando com os posts da minha viagem, vamos para a próxima cidade, PADOVA!

Estive em Padova pela primeira vez (retornei por mais uma ou duas vezes) no dia 24 de dezembro, que para os italianos é um dia normal, já que não fazem Ceia de Véspera como nós.
Me encantei com a beleza da cidade e sua arquitetura muito antiga.
O tradicional "mercado" estava lá também, cheio de todas as coisas que você possa imaginar para vender... algumas coisas bem baratas, outras de valores normais, outras caras.... a veia consumista ficou bem animada.
Mas de tudo o que vi por lá, o que mais me encantou foi a Basílica de Santo Antônio... uma igreja enorme e belíssima. Muitos turistas, mas mesmo assim, aquela áurea sacra continuava no ar, um local de muita fé e muitas orações.
Tive a oportunidade de tocar no "túmulo" de Santo Antonio e fazer uma oração e também ver suas relíquias, dentre elas a sua língua, e túnica que utilizava.
Em certo momento, recebemos (minha tia e eu) uma bênção de um frei que estava lá. Sai da Basílica inundada de uma grande paz e emoção.


Abaixo, seguem algumas informações históricas que obtive no site www.initalytoday.com

Padova é protagonista da história do Vêneto desde a antiguidade. Era um importante centro já ao tempo dos romanos, em 59 a.C. No período comunal a história da cidade foi especialmente tumultuada mas sempre importante para o cristianismo pois ali viveu Santo Antonio de Pádua, de origem portuguesa ( Lisboa), que passou ali os últimos anos de sua vida, para depois despertar o grande período de desenvolvimento cultural e artístico sob a nobreza dos Carraresi, de 1318 a 1405 graças à presença de estudiosos e artistas atraídos pela Universidade já ativa desde 1222.

No período dos Carraresi a cidade viu surgir alguns dos seus monumentos mais famosos: o Palazzo della Ragione, a Basilica di S. Antonio, a Igreja degli Eremitani, a Cappella degli Scrovegni com os afrescos de Giotto quase antecipando o papel que terá em Florença em 1400. E, em 1405, Padova passa sob o domínio de Veneza mesmo continuando a desenvolver um papel autônomo na cultura e na arte graças à presença de artistas como Mantegna e Donatello. Apesar de tudo isso, a cidade jamais assumiu um aspecto monumental e o seu desenho urbano é abundantemente irregular, alternando largas praças e pequenas ruazinhas porticadas e pitorescas, especialmente na zona do velho gueto, atualmente restaurada e vivaz centro de galerias de arte, lojas de antiguidades e cafés.
Hoje a vida da cidade é caracterizada pelo turismo, pelos eventos culturais, pela Universidade e pela famosa Fiera Campionaria ( centro de exposições) que com suas atividades realizadas o ano inteiro e com seus padilhões sempre em expansão, tornou-se um dos pólos econômicos mais importantes do norte da Itália.





sábado, 5 de fevereiro de 2011

Monselice

Boa Noite Pessoal...

Começo hoje o "giro" que dei pela Europa durante as minhas férias...

No período de 20/12/10 até 08/01/2011 fiz a minha primeira viagem internacional (oficial)... fui para Itália, visitar meus tios e aproveitei para conhecer Paris, que era um sonho antigo já. Nos dias que virão, vou descrever um pouco dos lugares que visitei e das experiências que passei... espero que gostem, divulguem e comentem. Abraços!!!!




E a primeira cidade sobre a qual falerei é....



Monselice



Monselice é a cidade onde moram meus tios. Ela é uma “comuna” italiana da região de Vêneto, província de Padova, com cerca de 16.507 habitantes. É conhecida também como a Cidade Murada.

Faz fronteira com Arquà Petrarca, Baone, Battaglia Terme, Este, Galzignano Terme, Pernumia, Pozzonovo, San Pietro Viminario, Sant'Elena, Solesino, Tribano.

Todas as segundas-feiras um animado “mercado” (que para nós seria uma feira) lota as principais ruas da cidade, por lá vende-se de tudo.... e com bons preços. O mais interessante são as barracas que vendem peixe frito já cedo... mas não me animei para provar.

A casa dos meus tios fica próximo da principal praça da cidade, que diga-se de passagem é um charme. Devido ao período de Natal, projeções nas paredes deixavam a mostra Nossa Senhora com o Menino Jesus e estrelas que “iluminavam” o céu nas noites frias.

Lá, as leis de trânsito são respeitadas e não se ouvem muitos barulhos.... nem de carros, nem de bagunça, nem mesmo dos vizinhos. Enfim, a cidade é uma paz só. Adorei.

Abaixo algumas fotos para ilustrar a beleza de Monselice!!!!