Esta
semana me deparei com duas situações que levantam o dilema ético e
o sigilo que envolvem nossa profissão. Por isso, resolvi falar um
pouco sobre tal assunto: ética e sigilo profissional.
Segundo
Medeiros e Hernandes (2009, p. 353), “a palavra ética é de origem
grega, ethos, e significa
costume; a ética deve ser entendida como um conjunto de princípios
básicos que visa disciplinar e regular os costumes, a moral e a
conduta das pessoas”.
Sendo
assim, podemos dizer que ética profissional é um conjunto de
princípios que regem a vida de uma pessoa em sua profissão, em sua
vida profissional.
A
ética profissional é
considerada um
atributo de qualidade e produtividade. As empresas e as pessoas devem
trabalhar em
clima de confiança recíproca e tal
confiança está estreitamente ligada ao conceito de ética.
E
para sermos éticos, às vezes nos colocaremos em situações
inoportunas e tato é imprescindível. Devemos
também, seguir um conjunto de valores e procedermos sem prejudicar
os outros. Devemos seguir
nossos princípios e estes, mesmo que sejam trabalhados em sala de
aula, são formados em casa, com a educação dada por nossos pais.
Para trocar em miúdos,
utilizando uma palavra simples e que tem toda extensão da questão,
temos que ser CORRETOS.
Vinculado
à ética profissional, encontramos o sigilo, tão importante em
nossa profissão.
Em
nosso código de ética, no capítulo IV, do sigilo profissional,
seus artigos 6º e 7º nos dizem, respectivamente que:
“A Secretária e o Secretário, no exercício de sua profissão,
deve guardar absoluto sigilo sobre assuntos e documentos que lhe são
confiados; É vedado ao Profissional assinar documentos que possam
resultar
no comprometimento da dignidade profissional da categoria”.
O
profissional precisa
observar rigorosamente o princípio de CONFIDENCIALIDADE
em todas as informações que vier a ter acesso em seu ambiente
profissional, a fim de resguardar seus superiores e a
empresa/instituição
em
que
trabalha.
Como
temos acesso a várias informações da empresa, dos nossos gestores,
sobre colegas de trabalho, precisamos manter o máximo de sigilo
possível... sair falando sobre o que ouviu em uma reunião não é
uma opção.
E
por que este assunto? Porque uma
das questões com a qual me deparei esta semana é
quanto a ética profissional, o que podemos e o que não podemos
fazer, o que devemos e não devemos fazer, de que maneira utilizamos
a posição que possuímos nas empresas/instituições em que
trabalhamos. E a outra, sobre
o que podemos e devemos
falar, pois como é sabido por todos, o profissional de secretariado
é conhecido por ser “um túmulo”, ou pelo menos deveria! =S
Neiva
e D'Elia (2009), nos dizem que hoje o profissional de secretariado
possui novos padrões de competência, que
ele atua como agente facilitador, agregando
muitas atribuições às já várias que temos,
mas questões de ética e sigilo não mudam e devem ser respeitadas e
cumpridas.
Para
reforçar isto, temos, nos deveres fundamentais do nosso código de
ética, art. 5º, o seguinte texto: “[…] direcionar seu
comportamento profissional, sempre a bem da verdade, da moral e da
ética”.
Para
sermos bons profissionais, é necessário que estas questões estejam
enraizadas em nossa conduta.
E
tenho dito!!!!
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Material
de Apoio:
GUIMARÃES,
Márcio Eustáquio. O Livro Azul da Secretária Moderna. 20.
ed. São Paulo: Érica, 2002.
MEDEIROS,
João Bosco; HERNANDES, Sonia. Manual da Secretária. 11. ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
NEIVA,
Edméa Garcia; D'ELIA, Maria Elizabete Silva. As Novas
Competências do Profissional de Secretariado. 2.
ed. São Paulo: IOB, 2009.
RIBEIRO,
Nilzenir de Lourdes Almeida. Secretariado:
do escriba ao gestor.
2. ed. São Luis: [s.n.], 2005.