sexta-feira, 29 de março de 2013

Ao Som de um Piano Blues



Bom Dia Pessoal...

Como a proposta original do blog era uma mescla entre a agenda secretarial (e neste caso falar sobre tudo que está relacionado à esta profissão) e a agenda cultural da cidade, gostaria de sugerir uma peça para o Festival de Curitiba que está rolando... 

Ela faz parte do FRINGE 2013, se chama Ao Som de um Piano Blues e é uma adaptção livre de "Um bonde chamado Desejo” de Tennessee Williams.
Blanche chega à New Orleans para visitar a irmã Stella. À beira da loucura, traumatizada e sofrida, entra em confronto com o mundo rude e viril do cunhado Stanley. Essa tensão mostra uma família em ruínas e sem lugar para o amor.

Texto de Tennessee Williams
Direção: Jaqueline Valdívia

Elenco:

Carolina Rosa
Everson Kriguer
Fabio Godoy
Franklin Guanais
Grasiele Schroeder (minha amiga! =])
Maria Line
Rafael Luz

Equipe Técnica:

Operador de som : Raquel Gonçalves

Operador de Luz : Marinho Rezende

DATAS E HORÁRIOS :

30/03 às 19h (SÁBADO)
31/03 às 19h (DOMINGO)
06/04 às 15h (SÁBADO)
07/04 às 15h (DOMINGO)

ENTRADA GRATUITA

AUDITÓRIO BRASÍLIO ITIBERÊ
ENDEREÇO : RUA CRUZ MACHADO, 138 - CENTRO - CURITIBA /PR


E ai, vamos lá????? A entrada é gratuita, basta chegar antes para retirar o ingresso.

Informações retiradas de: https://www.facebook.com/events/331619053621711/

terça-feira, 26 de março de 2013

Reciprocidade

Dar e receber...

Reciprocidade é uma troca entre duas pessoas, entidades ou grupos.

Sempre que dispensamos tempo, mente e coração para alguma coisa, gostaríamos que isto fosse recíproco, ou seja, que obtivéssemos um retorno... acredito que esteja de alguma maneira, ligado às expectativas que criamos, que já usei como tema por duas vezes somente este ano... minha vida tem sido rodeada de expectativas frustradas e reciprocidade negada. E por isso tenho lido e escrito sobre tais assuntos.

É difícil quando estamos apaixonados por alguém e este alguém não corresponde aos nossos sentimentos... quando empenhamos a nossa vida em função de alguém, seja amor ou seja amigo e este alguém não se empenha da mesma maneira. Quando dedicamos tempo e “mufa” em algum projeto profissional que depende de outras pessoas e estas pessoas não correspondem ao que esperávamos, não abraçam com o mesmo empenho tal projeto.

Dizem que não podemos fazer as coisas desejando algo em troca, mas somos humanos, e por mais desprendidos e altruístas que sejamos, alguma coisa a gente sempre espera, sempre deseja e por muitas vezes, acha que merece.

No que tange a área profissional, o prof. Paulo Sérgio Buhrer, em artigo intitulado Reciprocidade, no site do administradores.com.br fala com muita propriedade. Seguem alguns fragmentos: “Recíproco é o dono da empresa que, ao final do ano, ou, nos meses em que os resultados crescem exponencialmente, premia todas as pessoas da empresa, do zelador ao diretor, com bônus, e não necessariamente pelo cargo que ocupam, mas pela necessidade premente que apresentam”... “Não se trata de comunismo, socialismo, assistencialismo. Trata-se de reciprocidade, de distribuir a riqueza entre os que dão o melhor de si, participam ativamente dos negócios. Não penso em premiar quem não se importa em crescer na vida, estudar, trabalhar duro e com inteligência. Também não imagino um colaborador ganhando o mesmo que a pessoa que fundou a empresa. Por certo as ideias, a ousadia, o empreendedorismo devem ter seu valor, mas, não com tanta disparidade”.

No que diz respeito a reciprocidade afetiva, Reinaldo Müller tem um texto muito interessante do qual também compartilho alguns fragmentos: “Por quê escolhemos "certas" pessoas como amigas e não outras?” … “Porque identificamos, sentimos (veja o verbo da "amizade" é SENTIR -- do AMOR, também o é!) que com ALGUMAS PESSOAS temos mais proximidade AFETIVA -- mais TROCA AMOROSA -- mais CUMPLICIDADE -- mais... AMOR!!” … “O que eu quero dizer que é natural que tendamos a interagir com pessoas que percebemos -- sentimos e notamos, inequivocadamente, que estas pessoas "em questão", em graus e intensidades variadas (a partir de uma expressão "mínima" que aceitamos como tolerável de RESPOSTA E INTERAÇÃO AFETIVA) de alguma forma correspondem e retribuem aos nossos SENTIMENTOS...” … “Agora, quando a pessoa em questão, objeto de nosso AFETO, tem um jeito contido -- frio -- reprimido -- ausente -- distante de manifestar os seus sentimentos em relação à nós (se é que eles existem, "mesmos"...) persistir num relacionamento assim -- numa troca inexistente (ou não-expressada) de carinho, ternura, afinidades de uma maneira geral, revela que nós alimentamos "dentro de nós" -- conteúdos MASOQUISTAS...” … “Este pseudo AFETO "franciscano" de se entregar sem esperar nenhuma reciprocidade afetiva não encontra contrapartida na Realidade. Só existe no cinema na literatura -- e no "imaginário" das pessoas...” … “Por fim, e por último. É adulto, necessário e até indispensável que devemos e precisamos aceitar, e aprender a conviver e operar com a diversidade e a multiplicidade de pessoas e suas respectivas personalidades, temperamentos e características pessoais...”

Trocando em miúdos, voltamos ao início deste post.... “dar e receber”, a reciprocidade é isso e entendo que ela é primordial em nossa vida.

Abaixo os sites utilizados como referência:

E ai, o que você achou? Está passando por alguma situação de ausência de reciprocidade? Em casa, na empresa, em suas relações pessoais? Comente, compartilhe conosco....

quarta-feira, 13 de março de 2013

Paciência

Durante muitas situações da vida, o que mais ouvimos dos outros é: “tenha paciência”! Nossa, quando você está ansioso por alguma questão, seja ela positiva ou negativa, o que menos queremos ouvir de alguém é que devemos ter paciência, quanto mais tê-la efetivamente!
O que precisamos fazer é entender que tudo tem o seu tempo, que tudo vem a seu tempo, e por mais que não compreendamos determinadas situações no momento em que acontecem, elas tem um propósito.
Às vezes ansiamos tanto por algo que chega a doer o não alcance de tal coisa. E muitas vezes, este alcance não nos é dado para que possamos amadurecer, ou porque tal coisa ainda não está “pronta” para ser alcançada ou nós não estamos preparados para recebê-la. Nossa, quanta confusão não é mesmo? Quantas palavras enroladas sobre o tema....
A questão é que nos últimos tempos muitas pessoas tem vindo a mim e pedido paciência.... tenha paciência que tudo dará certo.... dai penso: mas eu estou ficando velha.... o tempo está passando... como será minha vida se eu desistir, se eu não tiver paciência e tocar em frente? E se eu tiver paciência e esta paciência não adiantar de nada? Quantas dúvidas... quantos questionamentos.

O fato é que a paciência é uma virtude... e as virtudes são todos os hábitos constantes que levam o ser humano ao caminho do bem. Ela é a disposição do ser humano em praticar o bem... e a paciência, ah a paciência... como é difícil praticá-la. Em uma das definições que encontrei para paciência diz-se que ela é aceitar o ciclo da vida... respeitar o fluxo do tempo... esperar o tempo certo. Mas por que esperar? Por que não agora? Já estou preparada(o)... já nasci pronta(o)..
Quantos dilemas enfrentamos na vida... quantas situações nos pedem a paciência que nem sempre temos, e com quantas consequências temos que arcar por nossas escolhas... cada escolha uma renúncia.
Não sabe esperar? Haverá consequências... esperou? Colha os frutos... Esperou e não deu em nada? Bola pra frente...

Nossa, acho que estou divagando demais... mas precisava fazer isso...

O negócio é FOCAR A PACIÊNCIA... levar a vida e esperar as consequências...


quinta-feira, 7 de março de 2013

Ética e Sigilo Profissional




Esta semana me deparei com duas situações que levantam o dilema ético e o sigilo que envolvem nossa profissão. Por isso, resolvi falar um pouco sobre tal assunto: ética e sigilo profissional.

Segundo Medeiros e Hernandes (2009, p. 353), “a palavra ética é de origem grega, ethos, e significa costume; a ética deve ser entendida como um conjunto de princípios básicos que visa disciplinar e regular os costumes, a moral e a conduta das pessoas”.

Sendo assim, podemos dizer que ética profissional é um conjunto de princípios que regem a vida de uma pessoa em sua profissão, em sua vida profissional.

A ética profissional é considerada um atributo de qualidade e produtividade. As empresas e as pessoas devem trabalhar em clima de confiança recíproca e tal confiança está estreitamente ligada ao conceito de ética.

E para sermos éticos, às vezes nos colocaremos em situações inoportunas e tato é imprescindível. Devemos também, seguir um conjunto de valores e procedermos sem prejudicar os outros. Devemos seguir nossos princípios e estes, mesmo que sejam trabalhados em sala de aula, são formados em casa, com a educação dada por nossos pais. Para trocar em miúdos, utilizando uma palavra simples e que tem toda extensão da questão, temos que ser CORRETOS.

Vinculado à ética profissional, encontramos o sigilo, tão importante em nossa profissão.

Em nosso código de ética, no capítulo IV, do sigilo profissional, seus artigos 6º e 7º nos dizem, respectivamente que: “A Secretária e o Secretário, no exercício de sua profissão, deve guardar absoluto sigilo sobre assuntos e documentos que lhe são confiados; É vedado ao Profissional assinar documentos que possam resultar no comprometimento da dignidade profissional da categoria”.

O profissional precisa observar rigorosamente o princípio de CONFIDENCIALIDADE em todas as informações que vier a ter acesso em seu ambiente profissional, a fim de resguardar seus superiores e a empresa/instituição em que trabalha.

Como temos acesso a várias informações da empresa, dos nossos gestores, sobre colegas de trabalho, precisamos manter o máximo de sigilo possível... sair falando sobre o que ouviu em uma reunião não é uma opção.

E por que este assunto? Porque uma das questões com a qual me deparei esta semana é quanto a ética profissional, o que podemos e o que não podemos fazer, o que devemos e não devemos fazer, de que maneira utilizamos a posição que possuímos nas empresas/instituições em que trabalhamos. E a outra, sobre o que podemos e devemos falar, pois como é sabido por todos, o profissional de secretariado é conhecido por ser “um túmulo”, ou pelo menos deveria! =S

Neiva e D'Elia (2009), nos dizem que hoje o profissional de secretariado possui novos padrões de competência, que ele atua como agente facilitador, agregando muitas atribuições às já várias que temos, mas questões de ética e sigilo não mudam e devem ser respeitadas e cumpridas.

Para reforçar isto, temos, nos deveres fundamentais do nosso código de ética, art. 5º, o seguinte texto: “[…] direcionar seu comportamento profissional, sempre a bem da verdade, da moral e da ética”.

Para sermos bons profissionais, é necessário que estas questões estejam enraizadas em nossa conduta. 

 E tenho dito!!!!

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Material de Apoio:
GUIMARÃES, Márcio Eustáquio. O Livro Azul da Secretária Moderna. 20. ed. São Paulo: Érica, 2002.
MEDEIROS, João Bosco; HERNANDES, Sonia. Manual da Secretária. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
NEIVA, Edméa Garcia; D'ELIA, Maria Elizabete Silva. As Novas Competências do Profissional de Secretariado. 2. ed. São Paulo: IOB, 2009.
RIBEIRO, Nilzenir de Lourdes Almeida. Secretariado: do escriba ao gestor. 2. ed. São Luis: [s.n.], 2005.

sábado, 2 de março de 2013

Indicação de Livro - Seu Futuro



Seu Futuro, educação financeira e atitudes para conquistar sua independência – José Pio Martins

Está é uma indicação muito especial, pois foi indicação de outra pessoa que apesar de não conhecer pessoalmente, tem muito crédito para mim.
Antes de falar do livro, preciso falar do autor, pois é alguém muito próximo a nós, professor universitário em Curitiba.
José Pio Martins, além de professor universitário, é economista, foi vice-presidente de finanças de um banco, diretor financeiro de uma cooperativa agrícola e de uma grande empresa no setor de papel. Atualmente, é vice-reitor do Centro Universitário Positivo (UnicenP) e comentarista econômico da Rádio CBN em Curitiba.
Já o ouvi muito, mas no Programa Light News, na Transamérica Light. Ele fala maravilhosamente bem e escreve muito bem também!
Num primeiro momento, quando se lê o título do livro já vêm à mente que o livro é sobre educação financeira e tenho certeza de que muito pensam que não precisam de educação financeira, que já sabem como gestionar seu dinheiro. Ledo engano.
Primeiro que o livro não fala somente de educação financeira, ele é uma lição de casa para todos que pretendem ter sucesso na vida profissional e pessoal, pois ele aborda inicialmente a questão de quem é você, onde você deve realmente identificar seu perfil psicológico, econômico, entre outras questões. Depois, Pio Martins te leva a identificar quem é o profissional que o mercado deseja, enfatizando que existem seis características que são essenciais: ser ético, ter conhecimento técnico, ter visão de mundo, ter habilidade de relacionamento, saber trabalhar em equipe e ter capacidade de aprender. Fala também de empreendedorismo entre outras questões essencialmente importantes para nossa vida profissional, para só então entrar no assunto financeiro e começa com título muito sugestivo: “Aumentando sua Inteligência Financeira”... duvido que você não queira aumentar sua inteligência financeira, então, bora lá ler este livro. =)
Explica-se qual é a necessidade de termos uma educação financeira e ele enfatiza que isto deveria começar lá na escola, com as crianças. Explica também a diferença entre um ativo bom e um ativo ruim (o que me foi muito útil para mudar de ideia sobre um projeto pessoal), ajuda a elaborar um orçamento mensal eficiente e também como podemos entender de demonstrações financeiras. E por fim, como podemos planejar nosso futuro.
Ou seja, leiam pois vale muito a pena.
Finalizo meu post de hoje com o fragmento de uma frase do livro: “é preciso escolher e agir”.

Mãos a obra????