domingo, 30 de agosto de 2015

Os Meus 36 Anos...





E a intenção era que o próximo texto fosse sobre a minha viagem de férias, mas achei mais importante compartilhar outra coisa com vocês hoje.

Hoje eu quero compartilhar com vocês os meus 36 anos... completados na sexta-feira... e com muita alegria e felicidade.

Este ano eu não queria fazer festa sabe, não queria comemorar. Achava até que não tinha muito o que comemorar. Nos últimos tempos eu andava, e ainda ando, com muitos questionamentos sobre a minha vida... coisas dos tipo: “estou ficando velha”, “o que foi que eu conquistei na minha vida?”, “o que eu tenho?”, “será que a vida é isso?”, entre muitas outras coisas que se passam pela mente quando você se dá conta de que está mais perto dos 40 anos... Ainda não casei, não tenho filhos, não tenho a minha casa própria... parece que tudo se ajeita para quem está em volta e por aqui tudo está igual... aí chega o dia 28 e você recebe uma ligação que te diz que deseja para você um feliz aniversário e todas aquelas coisas que se diz neste dia, e mais ainda, diz que deseja que você entenda o tempo de Deus... que é diferente do seu... e que você está tão bem, bonita, magra, com o cabelo viçoso, saudável... entre outras coisas que não preciso citar aqui... Ai você para pra pensar... sim, talvez as coisas não estejam exatamente como eu imaginei... mas elas estão como Deus quer... então, desejo que o tempo de Deus permita que eu tenha um filho (pois mesmo com toda a tecnologia que existe por ai, nosso corpo ainda é o mesmo), que me case, que tenha a minha casa própria... entre tantas outras coisas que desejo. Mas também desejo que Deus escute meus agradecimentos, que são muitos, principalmente depois de um dia como foi a sexta-feira.

Mas enfim, o que mais eu quero compartilhar com vocês, é que eu não queria fazer nada no meu aniversário e alguns amigos começaram a insistir: “poxa, mas nem um happy hour?” Então tá, cedendo às pressões, vamos fazer um happy hour.  E não é que apareceu um monte de gente? E não é que tivemos lá mais um daqueles belos “momentos perfeitos”? É importante frisar que nem todas as pessoas que eu gostaria puderam estar presentes, mas faz parte, mas também sei que todas elas estavam lá de coração...

E não só isso... o dia todo foi muito bacana. Várias felicitações via email, mensagens de celular, ligações, pessoalmente... muito mais presentes do que eu imaginava e acho que mereço... um almoço delicioso e divertido... ou seja, talvez nem tudo esteja como eu gostaria ou imaginava que seria, mas eu tenho realmente muito para agradecer, pois eu tenho pessoas muito especiais na minha vida, que gostam de mim, apesar das nossas diferenças e de todos os meus defeitos... e eu também conquistei muitas coisas das quais posso me orgulhar.

Obrigada à todos que dispensaram um pouquinho do seu tempo para estar comigo física, mental ou virtualmente no dia 28, todos vocês estão no meu coração e sou mais feliz por tudo que fizeram por mim na sexta-feira... mesmo mesmo mesmo!!!!!

E é isso... o negócio é valorizar sempre o que temos e buscar os momentos perfeitos em todas as situações. Deus deixou isto muito claro para mim no dia dos meus 36 anos!

Bjo bjo

sábado, 22 de agosto de 2015

Viagem à Aparecida do Norte



E no final de semana de 31 de julho a 02 de agosto eu viajei com a minha mãe para Aparecida do Norte... viagem que eu fiz a primeira vez na minha vida a uns 10 anos atrás, eu acho hehe... fomos em uma excursão organizada por um casal que é conhecido da mãe... já fazem 14 anos que eles organizam a romaria... e olha, preciso compartilhar com vocês que é muito bem organizada.

Os ônibus saem da Wenceslau Braz... no bairro Lindóia entre 20h e 20h30.... com parada em Registro, mas tem até lanchinho no ônibus. Os nossos lugares são marcados nos bancos... com um kit com camiseta da romaria, o lanchinho, um tipo de um guia sobre toda a viagem, e até um marcador de livros artesanal. 


Chegamos lá em Aparecida às 5h30 da manhã. O hotel era super perto da Basílica... descansei um pouco, tomei um banho, café da manhã e seguimos com o pessoal para a via sacra no Morro da Via Sacra... lá nos deparamos com uma romaria de Petrópolis... só uns 3000 romeiros... bem básico hehe! Logo não foi possível fazer como a equipe organizadora queria e acabamos fazendo a via sacra junto com este pessoal... mas isto também não importa não é mesmo?! O importante é a oração, o sacrifício... os pedidos de perdão e os agradecimentos!



Depois demos umas voltas em torno do hotel e logo retornamos para o almoço... a tarde passeamos pela feira e comércio local...

15h teve a hora da misericórdia na capela do Santíssimo que fica dentro da Basílica. Foi explicado que toda oração feita nesta hora será atendida.

"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro... Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão."

Foi um momento muito forte, emocionante... onde orei com fé, fiz os meus pedidos... por mim e por aqueles que amo... mas também agradeci, afinal, às vezes a vida parece difícil, mas não é bem assim... com a graça de Deus tenho um emprego, uma família que me ama, alguns bons amigos verdadeiros ao meu lado... já tive boas oportunidades na vida, já vivi tantas coisas legais e sei que ainda viverei outras... claro que desejo mais coisas... quero melhorar de vida, ter minha casa própria, ter um salário melhor, seja onde estou ou em outro lugar, encontrar um companheiro fiel e verdadeiro, que queira dividir a vida de fato, ter um filho... escrever um livro, plantar um árvore... filosofias a parte, se parar para refletir, sempre terei mais para agradecer do que para pedir... creio que Deus tem um plano para mim, só preciso ter fé e paciência, pois o tempo Dele é diferente do meu.



Enfim, depois deste momento muito íntimo e forte, voltamos para a rua... para bater perna mais um pouco! Depois do jantar ainda assistimos à missa e boa noite pois amanhã já será o dia de voltar... só mais meio dia neste lugar tão diferente!


Mas e quem disse que foi possível dormir? Ficamos num quarto com mais duas senhoras... e uma delas super roncava... pensem em alguém que mega roncava... aff... cheguei a sentar e chorar hehe! Tragicômica a coisa... eu estava super cansada, dores nas pernas, no corpo em geral, muito sono, mas o ronco não me deixa dormir. Nem tomando remédio... HUnf! Mas a vida é assim... uma provação que tive que passar kkkkk.... no domingo fomos cedo para a Basílica novamente e quem disse que conseguimos entrar? Ela estava simplesmente LOTADA... domingo né? Cheio de excursões de um dia... mas mesmo assim demos um jeito, e conseguimos fazer as nossas orações do dia.

Agradecer, pedir, prometer... Nossa Senhora Aparecida, olhai por mim e por todos aqueles que amo!
Depois do almoço nos encaminhamos para o local onde a imagem de Nossa Senhora foi encontrada pelos pescadores e de lá para casa... uma longa viagem... mas muito gratificante!




Foi muito bom ter ido, fiquei feliz com a viagem e admirada com toda a organização da romaria. A data do ano que vêm já está definida... estou tentada a ir novamente.

E vocês, são católicos? Já foram para Aparecida do Norte? Gostaram? Vamos conversar?

Bjo Bjo

sábado, 15 de agosto de 2015

Divertida Mente





 Pessoaaaaaallllll... pra quem ainda não assistiu este desenho, assistam... e não, ele não é um filme para crianças... 

Mas Melissa... é um desenho.... sim, é um desenho, mas não é para crianças, acreditem na Mel, hehe!

Já faz dias (vários, muitos mesmo) que eu assisti, mas a correria não me permitiu escrever sobre ele antes... correria na empresa, depois viajei, depois saí de férias porque também sou filha de Deus... e só agora que a vida está voltando à normalidade que está dando tempo de colocar as leituras e as escritas em dia... mas vamos lá ao nosso foco que é este belo filme... esta bela lição sobre a nossa mente... sobre como funciona a nossa cabeça!

Este filme é uma aula de psicologia fantástica sobre a mente humana... todos deveriam assisti-lo... e assisti-lo com o mínimo do filtro crítico, para observar e refletir sobre como as pessoas se comportam e o por que de se comportarem de tal forma.

Ele conta a história de Riley, uma jovenzinha de 11 anos que tem a vida perfeita (na visão dela) e que de repente vê tudo “desmoronar” quando tem que se mudar de Minnesota para San Francisco por causa do trabalho do pai. Lá, as suas emoções, comandadas pela Alegria, acabam entrando em um tipo de colapso, por não conseguirem se adaptar à nova realidade. 

O filme retrata a sua cabeça como um centro de controle onde a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojo e a Tristeza comandam tudo. A líder é a Alegria, porém, por causa de um pequeno problema, ela e a Tristeza acabam saindo desta sala de controle e as outras emoções (O Medo, a Raiva e o Nojinho) tomam conta de tudo, mas elas não sabem o que fazer exatamente, pois não estão acostumadas a tomar a frente da situação. Assim, a garota que era sempre alegre e feliz, muda totalmente o seu comportamento...deixando inclusive os seus pais bem preocupados.

Nas minhas pesquisas para escrever, achei uma resenha muito bacana, escrita por Natália Bridi (http://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/divertida-mente/?key=97611). Acho que ela descreve muito bem o filme e toda a sua intensidade.

Divertida Mente (Inside Out), nasceu de uma frustração. A Pixar trabalhava em Newt, a história de duas salamandras raras que se odeiam, mas são a salvação da espécie. O conceito era muito parecido com o de Rio (2011), que seguia a mesma trama, só que com ararinhas-azuis no lugar de anfíbios. Foi quando Ed Catmull, presidente do estúdio, chamou Pete Docter e Jonas Rivera, o diretor e o produtor de Up – Altas Aventuras (2009), para salvar o projeto. A dupla, porém, começou a brincar com outras ideias.
E se personificássemos emoções?”, sugeriu Docter, pensando em compreender o que se passava com sua filha, uma criança feliz e ativa que começou a ficar introspectiva. No filme, Riley é uma garotinha guiada pela Alegria (voz de Amy Poehler no original e de Miá Mello no Brasil), que comanda o “quartel-general” da mente, catalogando acontecimentos, criando sonhos e coordenando outras emoções fundamentais: Tristeza (Phyllis Smith/Katiuscia Canoro), Medo (Bill Hader/Otaviano Costa), Nojo (Mindy Kaling/Dani Calabresa) e Raiva (Lewis Black/Léo Jaime). Quando a família se muda, os sentimentos de Riley entram em conflito e a Tristeza começa a tomar conta das suas memórias-centrais, os eventos que definem a sua personalidade.
Tudo isso é traduzido cuidadosamente em formas, cores e texturas. As memórias especiais levam à grandes parques-temáticos, como a Terra da Amizade, a Terra da Família e a Terra do Hóquei.  Outras lembranças são guardadas em bolas de gude coloridas, que correm por canaletas de máquinas de pinball. Uma acertada combinação de design e roteiro, que materializa conceitos como o subconsciente (uma grande caverna povoada por medos e outros fatos bem guardados), desejo (um mundo de nuvens e doces com uma fábrica de paixonites pré-adolescentes), sonhos (com uma produção de esquetes ao vivo), e até mesmo o esquecimento (um grande vazio que absorve as memórias, ou bolas de gude, que não são mais usadas).
Interior e exterior coexistem perfeitamente. Toda a confusão criada por Alegria e Tristeza - perdidas dentro da consciência enquanto as outras emoções tomam conta do centro de comando - reflete a crise existencial de Riley. É como se dois filmes tratassem da mesma história com técnicas diferentes, arte realista e arte abstrata sob a mesma moldura.
Essa é a balança clássica da Pixar, com temas complexos em embalagens singelas, cujo equilíbrio resulta em personagens multifacetados e extremamente fofos (com destaque para o amigo imaginário Bing Bong). Uma lição ensinada pelo Estúdio Ghibli e aprendida com louvor: a autoconsciência. Entender a si mesmo (suas qualidades e seus defeitos) para compreender o mundo que o cerca. Foi assim que a Pixar criou uma obra-prima como Divertida Mente em meio a crise que fez com que ficasse empacada em continuações e deixasse de lançar um filme em 2014. Abrace o caos, desabafe e siga em frente.

E ai, curtiram? Já assistiram? Se interessaram?

Eu amei e realmente acho que todos deveriam assistir... refletir e assim, prestar mais atenção em como se comportam e em como as outras pessoas se comportam... e pensarem em por que isso acontece... nossa, meio filosófico né?! hehe... mas enfim, acho que realmente o filme é bom e será marcante para muitas pessoas como foi pra mim! Vale a pena tê-lo em casa e assistir de vez em quando para relembrar e aprimorar o conhecimento humano.

Mas então é isso... vamos conversar?

Bjo bjo