sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Um Certo Verão



E este foi um dos livros que me foi “repassado” pela amiga Grasi, então eu sabia que era garantia de boa leitura, apesar a surpresa de saber que ela ainda não o leu, hehe!

Já na capa há uma pergunta: “Como começar de novo quando o amor da sua vida se foi?”. Este é o questinamento feito pelo livro “Um Certo Verão” de David Baldaca.

Confesso que até repensei a leitura, já que o coração da pessoa aqui está uma confusão só, e histórias de amor talvez não seriam muito indicadas, mas devo confessar que foi ótimo tê-lo escolhido. Principalmente porque aquela reviravolta de todo romance que é tão clichê e que aqui também acontece, é tão bem elaborada, que dá até vontade de “perdoar o autor” (quanta pretensão a minha, heim).

Um Certo Verão conta a história de amor de Jack e Lizzie, que começaram a namorar lá na escola e se casaram... e tiveram três lindos filhos (quer mais clichê que isso?, kkkkkkk).

Jack serviu o exército honrosamente por muitos anos, e quando voltou para casa, seu único objetivo era trabalhar e estar ao lado de sua família. Porém, algo inesperado acontece. Ele é acomedido de uma doença que não tem cura e seu único destino é a morte. Ele passa os dias em uma cama, riscando os dias no calendário, esperando seu fim. Lizzie, sua amada esposa, faz de tudo para tornar seus dias mais confortáveis, e isto enquando cuida dos três filhos: Mikki - uma adolescente com todas as características da adolescência bem acentuadas, Cory – uma criança adorável e introspectiva, e Jackie – um bebezinho que ainda está em seus primeiros anos de vida.

Com muitas coisas em mente, ela ainda sonha que a família possa passar o verão no “Palácio”, a casa em que ela viveu quando criança, lugar que guarda muitas lembranças, nem todas tão boas... porém, os médicos alertam que Jack dificilmente passará do Natal. Ainda assim, eles fazem planos.

Planos estes que acabam mudando totalmente quando Lizzie, ao sair para buscar os remédios de Jack, na véspera de Natal, acaba se envolvendo em um acidente, e morre tragicamente.

E agora? Como Jack fará? Ele está morrendo... como ficam as crianças? Sua sogra acaba ficando com Mikki e os meninos com uma tia, enquanto Jack vai para um asilo esperar pela sua morte certa.

Porém, no asilo, algo mais inesperado ainda acontece. Indo contra todos os prognósticos médicos, Jack começa a melhorar e, em algum tempo, recupera 100% da sua saúde, e assim, vai atrás dos filhos para recuperar então a sua família e partir para uma nova aventura... recomeçar a vida sem o seu grande amor e tendo que cuidar dos três filhos, missão essa que Lizzie fazia de olhos fechados e que parecia tão simples... e que Jack viu no seu dia a dia, ser muito mais dificíl do que realmente sua amada demonstrava parecer. E isto só o fez amar ainda mais sua querida esposa que teve que deixá-lo tão precocemente.

Para surpresa de Jack, sabendo do desejo de Lizzie quanto ao “Palácio”, sua avó deixa em testamento a “velha casa” para Jack e seus filhos e ele, então, parte com a família para lá, para realizar o último desejo de sua esposa, passar o verão no Palácio.... e lá suas vidas, dele e de seus filhos, muda totalmente.

Enfim, muitas coisas acontecem nesta nova cidade, nesta nova vida... eles conhecem pessoas que os recebem super bem e outras nem tanto. Eles tem que encarar seus “monstros” e recomeçar, literalmente. Não vou escrever, pois como sou apegada aos detalhes como vocês sabem, seria spoiler demais, hehe... mas o que eu posso garantir é que vale cada página... leiam, vocês não vão se arrepender!

Mas e ai, já leram este livro? Gostaram? Vamos conversar?


Bjo bjo

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Tem Alguém Ai?

Oi Gente,

Estou aqui para escrever sobre o livro Tem Alguém Ai? Da Marian Keyes.



Até hoje, todos os livros que eu li dela foram sempre muito divertidos, uma leitura fluída, descontraída, que eu queria ler o tempo todo para saber o que iria acontecer. E era uma leitura que me distraía, que me tirava do dia a dia da vida agitada e cansada. Porém, este livro foi um pouco diferente... não sei explicar exatamente por que, mas foi. Talvez a situação pessoal que eu estava vivendo no momento da leitura não tenha ajudado muito... um misto de coisas boas (praticamente todas voltadas ao pedal) com coisas bem ruins (mais uma vez a pessoa achar que conhece o ser humano e se enganar grandemente) fizeram com que a leitura se tornasse “ruim”, digamos assim.

Foi uma leitura lenta, difícil, cansativa... Anna Walsh não me cativou. No início ela se mostrou cansativa demais para mim... não consegui sentir empatia pela história ou pela dor dela. Nem pela busca que ela achava ser correta, ou pelos seus sentimentos confusos. Então, foi realmente difícil iniciar este post, eu não conseguia organizar as ideias para escrevê-lo. Na realidade, ainda não estou conseguindo direito, pois quando achei que as coisas estavam tomando um rumo adequado na minha vida novamente, recebi outras “lambadas” da senhora vida. Pois como diz um colega de trabalho, “nada está tão ruim que não possa piorar”. Aff...

Mas como estava ficando muito tempo sem posts e não gosto disto, resolvi arriscar umas letras ai...

Enfim, para escrever sobre o livro, busquei inspiração em blogs que fazem resenhas e acabei descobrindo que na realidade, Marian escreveu um livro para cada uma as irmãs Walsh (e que estes são os seus mais famosos livros – e que eu não os li – oxi). Eu não tinha ideia disso... talvez eu me dê a chance de ler os demais livros e tirar essa má impressão, pois realmente acho que foi o meu momento que não colaborou com a leitura (e que não está colaborando com a escrita agora).

Mas vamos lá. Anna Walsh sofre um grave acidente que faz com que ela retorne para a casa dos pais em Dublin para se recuperar... neste acidente, suas feridas não são somente físicas, mas muito mais emocionais que outra coisa.

 "Eu me arrastava ao longo de cada dia e a única coisa que me mantinha viva era a esperança de que o seguinte seria mais fácil. Só que não era. Todos os dias eram exatamente iguais. Era como se eu estivesse entrando por uma porta errada da minha vida e estivesse em um mundo onde tudo era idêntico, exceto por uma enorme diferença. Tinha esperança de que voltar a Nova York, levar uma vida normal, curtir meu trabalho e meus amigos fizesse o pesadelo se dispersar. Nada disso aconteceu. O trabalho e os amigos simplesmente passaram a fazer parte do pesadelo" (p. 224).

Demorei muito tempo para entender o que tinha acontecido com ela, pois ela não deixa claro em suas divagações sobre o acidente. Ela só quer retornar à Nova York e ao trabalho e quer encontrar seu amado Aidan, seu marido, aquele que dá sentido à sua vida. E indo contra seus pais e irmãs, ela retorna e tenta retomar a vida.

Porém, ela trabalha como relações públicas de uma grande marca de cosméticos e o tal acidente deixou-a com uma cicatriz muito feia no rosto, o que dificulta as coisas, pois ela trabalha com a imagem e, digamos que a sua imagem está afetada.

Mas a pior parte nem é essa... a questão é que neste acidente, ela perde o seu tão amado Aidan, questão esta que realmente eu demorei para entender. Pois ela vê Aidan em todos os lugares, mas isto é uma coisa da sua cabeça, da sua imaginação, do seu desejo. E este seu amor incondicional por ele à leva aos extremos, em busca de algum contato, qualquer que seja com ele, para saber o que ela pode fazer para que sua vida seja o mínimo “normal” depois de tudo o que aconteceu.

Dá para entender isto, tendo em vista que a maneira como tudo aconteceu em suas vidas e o amor que tinham um pelo outro era algo realmente lindo, puro, sincero... e pior (se é que posso dizer isso), muito real, algo que pode acontecer com qualquer um de nós, pois é uma história comum, não como num conto de fadas. Então é compreensível que, ao perder seu amor, que, no entender de Ana, seria para a vida toda, ela se desespere e queira entrar em contato com ele de qualquer maneira, para saber se ele está bem, para saber por que ele teve que ir tão cedo, por que ela teve que ficar sozinha... e o que ela deveria fazer daqui para frente, quais os caminhos a seguir a partir de agora. Por que não seguir com ele? Como fazer isso? Não seria mais fácil ir também? Por que ela não foi levada em seu lugar? Por que não morreu também?

E nesta busca, ela conhece pessoas que acabam mudando sua vida, porém, sem que ela perceba num primeiro momento. Há também a sua família... mãe, pai, irmãs, que de um jeito ou de outro, lhe dão apoio, estão presentes e buscam confortá-la e ajudá-la a superar este momento de dor e perda.

Há também os amigos de Anna, em especial Jacqui, sua melhor amiga... que se mostra realmente especial. Alguém que está ao seu lado, que lhe dá força, mas que também lhe mostra que tem uma hora que ela precisa cair na real e voltar para a sua vida de forma verdadeira, totalmente, presente, de fato.

Como citado em um dos blogs que li para me ajudar a construir meu texto, o livro nos permite montar o quebra cabeças que é o passado de Anna e entender o que esperar (ou achar que esperamos) do seu futuro, mas até chegar nisso, demoooooora!

Mas nossa, meu texto está ficando horrível, credo... realmente não estou boa para escrever, aff. Não sei se não era melhor deixar mesmo de escrever por um tempo do que  lhes oferecer algo tão bagunçado assim. Um texto sem pé nem cabeça,  tão confuso quanto anda a minha vida. Hehe!

Mas foco, vamos voltar ao livro. Anna volta para Nova York, tenta retomar sua vida, o que é difícil, pois sem Aidan nada é como antes, porém, ela resolve focar em seu trabalho, e um novo desafio faz com que, aparentemente, isto fique mais fácil, e assim ela vai para seu escritório todos os dias, e aos domingos, se une a um grupo de pessoas que tentam entrar em contato com seus entes queridos que já partiram. Num primeiro momento isto à conforta, porém, por não conseguir “falar” com Aidan, ela acaba se desmotivando disto também, e desistindo.

Em paralelo, ela mantêm uma relação com seus pais, suas irmãs e amigos, porém, esta relação é superficial. Ela se preocupa com a irmã que se mete com uma investigação de traição entre os mafiosos da região onde mora (ela é um tipo de detetive particular), mas às vezes se questiona se toda a história da irmã não passa de imaginação. Isto a distrai, o que é bom, mas ainda assim ela não consegue seguir com uma vida “normal”.

A questão é que ela demora muito tempo para entender que todo aquele sofrimento não a deixa seguir em frente, e também, de alguma forma, não deixa que seu amado Aidan descanse em paz. E como em todos os livros deste mote, há uma questão surpresa, algo que deixa o livro um tanto interessante, que chega até a dar um pouco de emoção em certo ponto (para mim). E que faz com que o sangue corra um pouco mais rápido nas veias desta pessoa que anda sem tanta emoção assim. O fato é que Anna percebe que precisa seguir em frente... que ela pode e deve construir uma nova vida e que Aidan estará ao seu lado de um jeito ou de outro e que o amor que sentem um pelo outro não morreu naquele acidente, mas que também não precisa ser um fardo a ser carregado de forma tão pesarosa.

Bem lá no finalzinho, entendi o que o livro estava querendo me mostrar... ufa!

Mas é isso... desculpa aí gente... a inspiração fugiu sem destino, espero que volte logo e me ajude a não torturá-los mais com textos tão ruins!

E vocês, já leram este livro? Sabiam desta questão os outros livros das irmãs? Vamos conversar?


Bjo bjo

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Notícias aos Navegantes!

Oi Pessoal,

Estou sumida daqui, não tem dado tempo de ler como eu gostaria para compartilhar minhas leituras com vocês.

E também tem acontecido muitas coisas que não estão me ajudando a escrever. Parece um tipo de bloqueio criativo, se é que posso chamar assim.

De bom, posso dizer para vocês que estou pedalando muito, e que isso tem feito muito bem pra mim. Junto com os pedais, tenho conhecido pessoas maravilhosas... que até parece que conheço faz muitos anos.

De ruim, que mais uma vez eu me enganei com as pessoas (ou uma só pra dizer a verdade), mas que esse tipo de coisa leva ao aprendizado, e isto é bom no final das contas.

De muito ruim, compartilho com os que ainda não sabem, que perdi o meu avô querido, mas que isso também no final das contas não foi tão ruim, pois ele estava sofrendo muito nos seus últimos dias, e sei que agora, está num lugar melhor. Teve uma boa vida, e ficam as boas lembranças, que com a graça de Deus, são muitas.


Enfim, ao que tudo indica, ainda ficarei “desaparecida” daqui mais um tempo.... Vida que segue... desculpem!