sábado, 27 de março de 2010

Expectativas

Como o tempo anda cada vez menor e confesso que estou sem inspiração para textos próprios ou sobre minha amada profissão, segue mais um texto que recebi por email e que vale a reflexão.

As expectativas que nos colocamos e as expectativas que colocam em nós... difícil viver assim!

______________________________________________________________

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso
quando um cachorro entrou.

Ele espantou o cachorro,
mas logo o cãozinho voltou.

Novamente ele tentou espantá-lo,
foi quando viu que
o animal trazia um bilhete na boca.

Ele pegou o bilhete e leu:
- Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor.
Assinado.... Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia
uma nota de 50 Reais. Então ele pegou o dinheiro, separou as
salsichas e a perna de carneiro,colocou numa embalagem plástica,
junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.

O açougueiro ficou impressionado e como já era
mesmo hora de fechar o açougue, ele
decidiu seguir o animal.

O cachorro desceu a rua, quando chegou ao
cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão
para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na
boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.

O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o
cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada.
Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta.
Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa.

Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo,
foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.
Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando
alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.

O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:
-'Por Deus do céu,o que você está fazendo?
O seu cão é um gênio!'

A pessoa respondeu:
- 'Um gênio?
Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido ESQUECE a chave!!!'



Moral da História:
' Você pode continuar excedendo às expectativas, mas para os olhos de alguns, você estará sempre abaixo do esperado' Qualquer um pode suportar a adversidade, mas se quiser testar o caráter de alguém, dê-lhe o poder.

Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não
é o de um profissional, lembre-se:
Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic.

Quem conhece os outros é inteligente.
Quem conhece a si
mesmo é iluminado.
Quem vence os outros é forte.
Quem vence a si mesmo é invencível!!

segunda-feira, 22 de março de 2010

O Livro de Eli

Bom Dia Pessoal!!!!


Este final de semana fui assistir "O Livro de Eli".


É um filme interessante, pois mostra que um livro, um simples livro (porém nem tão simples assim), pode ser "a salvação" do mundo. Salvação de um mundo já muito devastado após uma grande guerra. Onde as pessoas dão valor para coisas que hoje jogamos fora, que nem damos atenção, como um lenço umedecido ou uma toalha, um pedaço de pano.


Acho que vale a reflexão do que estamos fazendo com o nosso Planeta e para onde estamos indo. Lembrando aqui da questão do meio ambiente acima de tudo.


Abaixo segue uma sinopse do filme:

Num mundo pós-apocalíptico Eli (Denzel) é um homem solitário que tem de proteger um livro sagrado que pode conter a resposta para salvação da humanidade, mas como todo herói tem seu algoz nessa história não é diferente e para poder obter o livro, um tirano prefeito de uma pequena cidade (Gary Oldman) fará de tudo, mesmo que para isso tenha de matar Eli.


Recomendo!

terça-feira, 16 de março de 2010

O Vendedor de Palavras

Na falta de tempo para criar, copio...
Segue mais um texto recebido via email.

Beijos pessoal...

_________________________________________________________________

Por Fábio Reynol

Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, "indigência lexical".

Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica.

Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs.

Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: "Histriônico - apenas R$ 0,50!". Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinquenta curiosos parasse e perguntasse.

- O que o senhor está vendendo?

- Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinquenta centavos como diz a placa.

- O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.

- O senhor sabe o significado de histriônico?

- Não.

- Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.

- Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.

- O senhor tem dicionário em casa?

- Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.

- O senhor estava indo à biblioteca?

- Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.

- Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinquenta centavos de real!

- Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?

- Se o senhor não comer a alface ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha.

- O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?

- O senhor conhece Nélida Piñon?

- Não.

- É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.

- E por que o senhor não vende livros?

- Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.

- E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga.

- A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela carinha de dona-de-casa ela nunca me enganou. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.

- O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...

- Jactância.

- Pegar um livro velho...

- Alfarrábio..

- O senhor me interrompe!

- Profaço.

- Está me enrolando, não é?

- Tergiversando.

- Quanta lenga-lenga...

- Ambages.

- Ambages?

- Pode ser também evasivas.

- Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!

- Pusilânime.

- O senhor é engraçadinho, não?

- Finalmente chegamos: histriônico!

- Adeus.

- Ei! Vai embora sem pagar?

- Tome seus cinquenta centavos.

- São três reais e cinquenta.

- Como é?

- Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.

- Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?

- É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?

- Tem troco para cinco?

quinta-feira, 11 de março de 2010

O Tempo Passou e me Formei em Solidão

Mais um feliz texto recebido via email que compartilho com todos.
Vale, e muito, a reflexão.
Ótimo dia a todos!!!!
____________________________________________________________________
Texto de José Antônio Oliveira de Resende, Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.
Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando- nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha - geralmente uma das filhas - e dizia:
Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida.
Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, t ambém ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
Vamos marcar uma saída!... ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite... Que saudade do compadre e da comadre!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Curitiba para os Amigos

Recebi este texto agora cedo por email e achei ótimo. Não encontrei na net o autor, se alguém souber, por favor me avise para dar os créditos.
E quem disse que curitibano é antipático???

Adorei. Deleitem-se:
Verão senegalês da última semana pôs à mostra uma marca de nascença curitibana: aqui, dia lindo não é sinônimo de dia ensolarado, com temperatura em elevação.

Tenho por princípio rejeitar todas as teorias sobre o estranho modo de vida dos curitibanos. Não passam de teses preconceituosas, sem base antropológica e empiricamente não comprováveis. Basta, por exemplo, nos reservar 15 minutos de atenção para destruir a crença de que não damos trela a estranhos. Quanto ao constante rabo de olho durante a conversa deixe quieto: trata-se de um inofensivo reflexo condicionado herdado dos antepassados ou resultado de algum vento que bateu nas costas.

Indignado com a facilidade com que os forasteiros nos chamam de desconfiados e fechados, cheguei a convocar uma amiga, amabilíssima, a iniciar uma cruzada pela redenção moral da gente daqui. Fundaremos uma confraria. Ela, sorridente, falante, sempre de portas abertas, dona de uma voz maviosa um verdadeiro canto da gralha-azul será o símbolo da nossa civilidade. Graças ao nosso grupo, há de vingar em todo o território nacional a expressão simpático como um curitibano.

Tenho cá para mim que o sotaque é o culpado de nos acharem pouco dados. Nossa fala, que dó, não tem a doçura mineira, a brejeirice paulista, a fluência carioca, o encanto pernambucano. Nossos mês ditos com ênfase operístico podem desafinar e ter o efeito de um pé de ouvido. Mesmo assim, há dicções autóctones agradabilíssimas, como a da jornalista Valéria Prochmann e do livreiro Aramis Chaim. Adoro ouvi-los falar.
Dias desses, dois garçons um gaúcho e outro cearense me confidenciaram ter a impressão de que os fregueses estão brigando com eles: EscuTE, moço, me traga o cardápio. Agora... De fato, parece um pito. De fato, as­­susta. Um dos garotos jurou estar de malas prontas. Contei-lhe um ocorrido.
Reza a lenda que Miguel Fa­­labella criou a personagem Bozena depois de, em visita à capital, dar autógrafo a uma rotunda e severa "RUTE que se apresentou como se batesse continência ao Füher. Depois do susto, o ator se esbaldou no riso e deu o troco. É o que todos deveriam fazer. Disse isso ao garçom. É o nosso jeitinho... Daqui a três anos você não vai querer morar em outro lugar.
Em Curitiba, defendo, não se deve ter pressa para travar relações sociais. As amizades custam, mas são para sempre. É preciso entender nossa parcimônia em escancarar os braços e o sofá da sala. Tudo aqui era mata fechada de pinheiros, lugar de passagem de tropeiros muitos de maus-bofes. Vai saber quem é quem. Além do mais, tinha muito rio raso e feio, índios canibais e temperaturas polares. Mexe com o humor, né, por uns quatro séculos, como se vê.
A escuridão e o frio macularam nossa alma. Mas somos gente. Sabemos tudo sobre a vida do vizinho, mesmo falando muito pouco com ele. É praticamente um modelo de gestão. Por isso digo e repito: forasteiro, não desanime. Procure um curitibano para chamar de seu. Ele existe e põe a mesa do café da tarde esperando por você. Diante do chineque fresco, há de contar como o nonno e a baba desbravaram o Orleans e do seu sonho de Santa Felicidade. Falará os podres de uma família inteira que não aquela em que nasceu e o que pensa do metrô. Somos todos historiadores e urbanistas natos. Somos irresistíveis.
Em tempo, temos uma marca de nascença: o horror aos chamados dias lindos. Que é isso, companheiro? O pessoal da meteorologia chama manhã ensolarada e com elevação da temperatura de tempo bom. Só se for para a fuça deles. Dias felizes são cobertos de nuvens, com chuviscos depois do meio-dia, seguidos de frente fria da Argentina e súbita queda da temperatura no início da noite.
Aqui é assim, nego: o povo só se sente bem quando a luz é prateada. Não nos leve a mal: nossa fala é seca como o cinza da paisagem que nos aninha. Se o céu hoje ficar nublado, bom dia!
E bom carnaval, seja lá o que isso for.

terça-feira, 2 de março de 2010

O que está acontecendo com a nossa Educação?


Aqui, comento sobre dois textos de duas edições da Veja. De 03/02, Educação de Quarto Mundo, Lya Luft e de 10/02, Prestígio Zero, Marcelo Bortoloti.

Segundo o Relatório “Educação para Todos”, da Unesco, estamos na 88.ª posição no ranking de desenvolvimento educacional, atrás do Paraguai, Equador e Bolívia. Nosso índice de repetência é altíssimo. Em paralelo, vemos que os bons alunos não querem ser professores, não querem seguir o magistério... E agora?

Apenas 2% dos estudantes brasileiros pretendem seguir o magistério, e destes, 30% está entre os alunos com as piores notas da escola. Estes dados são de uma pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas e nos deixam assustados. Sem bons professores, sem professores realmente interessados e verdadeiros amantes da profissão, como sairmos dessa 88.ª posição?
Que a realidade da educação no Brasil é preocupante nós já sabemos. O que nós precisamos, é fazer algo para mudar essa situação.

Primeiro, devemos dar atenção àqueles que desejam ser professores, com ações que mostrem que ser professor no Brasil é uma coisa boa, por mais que isso pareça piada. E, além disso, dar à estes futuros profissionais, condições de uma boa formação, salários justos e dignos, programas de incentivo, onde o professor é reconhecido por seu talento e capacidade intelectual, para que se tornem profissionais de qualidade.

Depois, devemos nos preocupar com a formação de nossas crianças, pois, por mais clichê que pareça, elas são os futuros eleitores que decidirão o que será do nosso país.

Mas ai vêm a pergunta: Quanto do orçamento nacional é investido em educação? Isso reflete o que muitos de nós já sabemos, o medo que nossos governantes têm de um povo consciente, estudado, politizado. Melhor manter as coisas como estão, caso contrário, como continuarão no poder?

Fica aqui o alerta e a reflexão para nossa triste realidade. Precisamos incutir em nossos jovens o desejo e o amor pela docência, para que eles possam educar adequadamente nossas crianças e assim, quem sabe, podermos melhorar a nossa posição nas próximas pesquisas.

Andréa Melissa Grigowski
Professora Universitária

segunda-feira, 1 de março de 2010

Um Olhar do Paraíso

Boa Tarde Pessoal...

Sim, sim, eu sei, estou super sumida daqui, mas tenho uma boa desculpa, eu juro, hehe!



É pura falta de tempo. Para quem ainda não sabe, participei e passei no processo seletivo da Unibrasil e agora, finalmente, sou professora universitária. Mas a vida de professora universitária não é fácil não... grande correria.... elaborar aulas, estudar, ler trabalhos, fora o meu outro emprego, a família e o namorado, claro, hehe.... Mas não estou reclamando, de maneira alguma. Eu estou amando muito tudo isso.

Vamos ver se consigo voltar à ativa com o blog e pra começar, comento o filme que assisti ontem: Um Olhar do Paraíso.

Eu gostei muito do filme, apesar de ter lido alguns comentários negativos sobre o mesmo.


Conta a história de Susie Salmon, uma menina de 14 anos que é assassinada por seu vizinho. A maneira como ela fica entre o céu e a Terra, vendo o sofrimento de sua família e o deleite de seu assassino que passa despercebido por todos é terrivelmente angustiante.


As descobertas que ela faz e as peças que começam a se encaixar para o seu pai e irmã, fazem com que o seu vizinho, aparentemente inofensivo, torne-se o principal suspeito da família. Porém, sem provas, nada pode ser feito.


Mas assim como em nossas vidas, o destino se encarrega de ajeitar as coisas... é um filme triste, porém forte e com uma boa lição.


Recomendo.





Abaixo segue um editoral, retirado de http://www.guiadasemana.com.br/:





Aos 14 anos, a jovem Susan Salmon (Saoirse Ronan) tem o grande sonho de beijar um garoto por
quem está apaixonada. Seu desejo, no entanto, é frustrado quando seu vizinho George (Stanley Tucci) a convida para entrar em um retiro que ele construiu em sua casa. O convite é apenas uma desculpa para que ele possa arrastá-la para dentro de sua residência, estuprá-la e matá-la brutalmente.

Com o desaparecimento da filha, Jack (Mark Wahlberg) e Abigail (Rachel Weisz) demoram a acreditar que possa ter acontecido algo de mais grave. Porém, logo a polícia encontra um pedaço do braço da menina, o que indica que há poucas chances dela estar viva. Enquanto a família sofre com a notícia, Susan acompanha todas as mudanças desencadeadas com a sua morte, e não terá paz enquanto o crime não for solucionado.

Um Olhar do Paraíso é dirigido por Peter Jackson, famoso pelas superproduções King Kong e a trilogia Senhor dos Anéis, e é adaptado do livro de Alice Sebold. Apesar de bastante criticado, o longa foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante, para Stanley Tucci. Mark Wahlberg foi chamado para atuar como o pai de Susan dias antes do início das filmagens. O ator escolhido para o papel havia sido Hugh Jackman, que não aceitou o convite. Ryan Gosling, que foi selecionado depois, desistiu do papel pouco antes do início da produção.