quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A Garota que Você Deixou para Trás




Sinopse:
Durante a Primeira Guerra Mundial, o jovem pintor francês Édouard Lefèvre é obrigado a se separar de sua esposa, Sophie, para lutar no front. Vivendo com os irmãos e os sobrinhos em sua pequena cidade natal, agora ocupada pelos soldados alemães, Sophie apega-se às lembranças do marido admirando um retrato seu pintado por Édouard. Quando o quadro chama a atenção do novo comandante alemão, Sophie arrisca tudo: a família, a reputação e a vida, na esperança de rever Édouard, agora prisioneiro de guerra. Quase um século depois, na Londres dos anos 2000, a jovem viúva Liv Halston mora sozinha numa moderna casa com paredes de vidro. Ocupando lugar de destaque, um retrato de uma bela jovem, presente do seu marido pouco antes de sua morte prematura, a mantém ligada ao passado. Quando Liv finalmente parece disposta a voltar à vida, um encontro inesperado vai revelar o verdadeiro valor daquela pintura e sua tumultuada trajetória. Ao mergulhar na história da garota do quadro, Liv vê, mais uma vez, sua própria vida virar de cabeça para baixo. Tecido com habilidade, A garota que você deixou para trás alterna momentos tristes e alegres, sem descuidar dos meandros das grandes histórias de amor e da delicadeza dos finais felizes.

 
E coincidência ou não, quando eu escolhi o livro que me acompanharia para a viagem de férias de inverno, escolhi um livro da Jojo, mais um... então foram dois livros seguidos dela... e confesso que o início dessa leitura não foi muito legal. Sei lá, não parecia um livro dela. Meio livro de época, não curto muito. Confesso que me lembrou bastante A Última Carta de Amor, que também é da Jojo e também causou estranheza de início.

Ele conta a história de Sophie... ou podemos dizer que primeiramente a história de Sophie. Uma jovem forte e muito impetuosa até, tendo em vista a época em que viveu. Época da Primeira Guerra Mundial... quando a França foi invadida pelos alemães.

Enquanto o seu marido precisou ir para o front de batalha, ela ficou cuidando dos negócios da família junto com a sua irmã Hélène. O que antigamente era um belo hotel, limitava-se agora a um pequeno bar, que era um refúgio para os poucos franceses que se arriscavam a sair de casa e também que tinham algum dinheiro para gastar. Mas mesmo que não tivessem, só de estarem entre pares, já se sentiam confortáveis.

Para entender o tamanho da ousadia de Sophie, é preciso relatar um fato interessante... um enfrentamento que ela fez aos oficiais alemães: ela escondeu um porquinho em sua casa no momento em que ninguém poderia ter fartura de comida, muito menos animais, e quando delatada por sabe-se lá quem, enfrentou o Her Komandant, alegando que era um insulto dizer que eles esconderiam comida enquanto tantos passavam fome.

Por causa deste enfrentamento, ela e seu bar passaram a ser um ponto de fornecimento de refeições aos oficiais alemães (maneira que encontraram de ficar de olho nela, pensando se tratar de uma subversiva, ou ainda, de uma espiã).

Assim, o Le Coq Rouge passou a receber alimentos para que a refeição dos alemães fosse preparada... agora vocês conseguem imaginar alguém conseguir cozinhar bem com fome? E cozinhar todas aquelas coisas gostosas enquanto os seus estão com fome no cômodo ao lado? Pois Sophie e sua irmã fizeram isso... mesmo sendo, no mínimo, desumano. Porém, aquele que deveria ser o seu algoz, o Her Komandant, percebendo sua fome, disse que ela e sua irmã poderiam comer, pois assim se sentiriam melhor para cozinhar e que sim, os seus também poderiam comer. Este gesto fez com que ela o visse como alguém diferente. Com o passar do tempo, com a convivência diária, Sophie criou até certa afinidade com o Komandant, pois ele gostava de arte e ao ver um belo quadro na parede do Le Coq Rouge, e questiona-la sobre o mesmo, passaram a conversar mais. Com essa aproximação, Sophie vê alguma possibilidade de salvar seu marido e acaba não medindo as consequências de seus atos para tanto.

Em paralelo a história de Sophie, Jojo nos conta a história de Liv, já nos anos 2000, uma jovem viúva que vive em uma bela casa que foi projetada por seu amado David, seu mais ambicioso projeto, uma casa toda de vidro, pois ele gostava de projetar casas, prédios, sempre com vidro. Casa essa, a qual ela não consegue pagar mais os impostos, pois quando se casou com David deixou de trabalhar para acompanha-lo em suas empreitadas, entendendo à época  ser o certo a fazer, e agora, vivendo apenas de trabalhos eventuais, não consegue manter em dia suas contas e as ligações mais “urgentes” que recebe são de bancos e financeiras.
Como já está viúva à algum tempo, seus amigos organizam um jantar para que ela conheça “alguém”, um cara super chato e Liv se vê em situação desconfortável e louca para ir embora, até que a garçonete aparece dizendo que tem uma ligação para ela... mas na verdade não há ligação alguma, é apenas uma artimanha daquela que, na realidade, é uma antiga amiga de faculdade da qual Liv não se recorda, que à salva. Por ficar grata ao que Mo faz, Liv acaba convidando-a para ficar em sua casa. E assim a vida de Liv começa a mudar, pois agora ela tem uma hóspede, que era para ser de uma noite e acaba se tornando constante... o que incomoda Liv no início, porém acaba sendo um conforto no final das contas, pois é bom ter alguém com que dividir um prato de comida e também, ter com quem conversar no final do dia. Digamos que sua “nova” amiga Mo, coloca um pouco de bagunça naquele que até então era o seu “santuário” intocável, aquele lugar imaculado que tanto remete ao seu falecido marido.... e a casa de vidro parece ganhar cor, sons, cheiros... 

...

No aniversário de morte de David, Liv fica muito mal, não quer ficar em casa e como Mo precisa trabalhar no restaurante, ela acaba buscando conforto num bar gay, por entender que ali não correria o risco de ser assediada por estar bebendo sozinha. Mas lá acontece algo que muda mais ainda a sua vida, algo de fato inesperado. Por um descuido, ela tem sua bolsa roubada, e entra em sua vida Paul, um jovem que está disposto a ajudá-la. E por imaginar que Paul é gay, Liv abre seu coração e se sente muito bem ao lado daquele “homem”, falando sobre tudo e todos, sem pudor ou qualquer vergonha. Até descobrir que na verdade ele é muito homem, o que a faz se sentir traída.

Mas como a vida dá muitas voltas e “desgraça pouca é bobagem”, Paul consegue resgatar a bolsa dela, como um tipo de pedido de desculpas, e eles acabam começando uma relação... o que a deixa muito feliz, apesar dos seus medos por sempre acabar se remetendo àquele que foi o seu grande amor.

Porém, em uma visita à casa de Liv tudo muda. Ao prestar atenção ao quadro que adorna a parede do seu quarto, Paul percebe que terá que se afastar daquela que lhe faz tão bem.

Tudo porque ele trabalha com a recuperação de obras de arte perdidas... e aquele belo quadro que adorna o quarto de Liv, presente de casamento do seu amado David, é na verdade, o famoso “A Garota que Você Deixou para Trás”, objeto de uma ação de restituição aos verdadeiros donos em que Paul é o representante da família Lefèvre, descendentes de Édouard.  E é ai que as duas histórias se cruzam... que a vida destas duas mulheres se cruza e que a força que Sophie sempre teve, passa de alguma forma para Liv, que defende com unhas e dentes, no tribunal, a posse daquele quadro que ela entende ser seu por direito, afinal, ele foi comprado (há até um recibo), não foi dado, muito menos roubado.

Mas afinal de contas... quem ficou com o quadro? E Sophie, conseguiu encontrar seu amado Édouard? 

Já leram este livro? Vamos conversar?

Bjo bjo

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

CicloTurismo - Castrolanda Carambeí



 E neste sábado eu tive a minha primeira experiência de pedal com viagem, e preciso dizer que foi SENSACIONAL!

Confesso que fui com uma expectativa, ou melhor, com várias. Primeiro que seria tranquilo e que eu daria conta de um pedal médio. Segundo que se eu não curtisse, esta seria a minha primeira e última viagem com este grupo. Mas neste caso, é aquele medo normal de uma viagem com gente que a gente não conhece.

E tudo foi bem diferente do que eu imaginava.

Primeiro porque um pedal médio com esse pessoal é infinitamente mais pesado do que um pedal hard com o meu pessoal em Curitiba. Segundo que eles foram ótimos e eu quero fazer muitas outras viagens com eles. Hehe!

E tudo começou com a noite anterior, que eu tinha que dormir cedo e não consegui fazê-lo tão cedo quanto tinha me programado e também, tendo em vista a ansiedade, o sono demorou pra caramba à chegar. E daí, quando o despertador tocou às 3h50, a pessoa estava podre de cansada, hehe, mas faz parte, bora lá levantar.

Fui buscar a amiga Danutha, responsável por eu ter uma viagem para fazer, pois foi dela o convite para este cicloturismo e vamos para o ponto de encontro, no 17º Batalhão do SJP.

Quando chegamos lá quase todos já tinham chegado, e ali já tive o meu primeiro “choque”, digamos assim, pois todas as bicicletas eram infinitamente melhores que a minha. Mas vamos levar em consideração que a minha bike tem 13 anos.

Entramos no microônibus, nos ajeitamos e bora pegar a estrada.

Paramos em Vila Velha para um café da manhã, dei notícias para a mamys, algumas outras questões se ajeitaram e seguimos. Confesso que me desliguei de horários, pois era tudo tão diferente, tão novo que o relógio ficou de fora. Ficou de fora também o monitoramento do pedal, que costumo fazer com dois aplicativos e nem lembrei hehe (isso foi ruim, mas depois uma colega gentilmente cedeu as informações).

Enfim, quando chegamos a Castrolanda, fomos recepcionados pela Rachel, que nos explicou sobre a origem do nome e contou um pouco sobre a história do leite, dos moinhos, e nos levou para um passeio no moinho que é um museu muito interessante, de fato com muita história e resgate, e depois, na Cidade do Leite. Do Moinho Castrolanda até a Cidade do Leite já fomos pedalando... já a primeira sensação de vento no rosto e aquela liberdade que só a bike pode proporcionar.

A Cidade do Leite é linda e estava super habitada. Isso porque esta semana se iniciou a Agroleite 2016, que é um evento técnico voltado para todas as fases da cadeia do leite. Coisas que nos foram explicadas com muita propriedade lá... o que eu achei bem bacana. Lá, deixamos as magrelas “estacionadas” e passeamos por tudo a pé, tendo em vista a quantidade de gente trabalhando para deixar tudo pronto para o evento que começou em 16/08.

Lugar lindo, reprodução de casas holandesas e, devido à feira, cheio de vacas premiadas... inclusive, eles tem até uma calçada da fama, com as vacas mais famosas, as ganhadoras de cada ano do evento. Muito interessante.

E depois desta visita é que começou o grande percurso pedalando até a cidade de Carambeí, aproximadamente 30 km.... que eu achei que tirarei de letra e que não foi bem assim. Uma porque de fato a minha bicicleta não é apropriada para este tipo de pedal e outra porque eu não tenho a preparação necessária como achava que tinha. E aqui cabe dizer que eu só finalizei honrosamente o meu pedal (bem depois que todos já tinham finalizado, mas bem depois mesmo) pois tive ao meu lado pessoas me incentivando e que não me deixaram descer da bike.... e que inclusive, por diversos momentos, literalmente, me empurraram... principalmente no trajeto que antecedeu ao pedágio, chamado por alguns dos participantes deste passeio de falsa subida... olha, pra mim não teve nada de falsa nela não... ela era bem real... e imensa hehe... mas aqui fica o meu agradecimento ao Rodrigo Watanabe, o famoso Japa (que me deu dicas de todos os tipos e me apoiou em todo o trajeto) e também ao Gèter, que além deste empurrãozinho, me deu altas dicas sobre as marchas e como posicionar corretamente os pés nos pedais. Agradeço também ao Fábio, que me orientou sobre a altura do meu banco e a Lilica e a Danutha, por terem me ensinado (finalmente) a mexer nas marchas da bike corretamente!

Detalhe... de todas essas pessoas, eu só conhecia a Danutha, as outras, todas, conheci lá, naquele dia, naquele momento... e me trataram tão bem, como se as conhecesse a muito tempo. Me senti realmente acolhida, parte daquele grupo. Foi, como já disse lá no começo SENSACIONAL!

E eu quase ia me esquecendo... e a adrenalina de pedalar em uma rodovia?! E a velocidade que a gente pega?! E aquele monte de caminhões passando do seu lado?! Medo, emoção, tudo misturado... teve momentos que eu achei que fosse voar, kkkkk... em outros eu realmente me senti livre livre livre... queria gritar, nem sei por que não fiz isso, mas nesse momento da velocidade, de estar pedalando na rodovia, só você e a sua bike, vendo o caminho na sua frente que deveria ser vencido, aquele vento no rosto, o sol, o dia lindo que estava fazendo... a sensação era de liberdade mesmo! 

Mas a Mel cansou pra caramba.... então... 

Quando fizemos aquela famosa curva que se chega em algum lugar, sabe aquela curva que tem em todas as cidades e pá, você chegou, hehe, então... quando fiz aquela curva que você faz e vê o portal de Carambeí, comecei a sentir uma certa dor no joelho direito, mas daí faltava pouco, então bora lá, vamos pedalar que já estou chegando.

Neste momento eu estava próximo do grupo, pois o pessoal tinha parado para tirar fotos, dar uma recuperada no fôlego... e logo chegamos ao restaurante para almoçar.

Almoço simples, porém saboroso, ali consegui recuperar as energias, descansar um tico!

De lá partimos para o Parque Histórico de Carambeí... pedal mais suave e pertinho. Lá chegando tivemos um guia para nos dar orientações sobre a história da cidade e sobre o que era aquele lugar e as coisas que lá constavam. Gente... que lugar maravilhoso... que coisa mais linda... e com o passar do dia, que diga-se de passagem foi fantástico, Deus nos privilegiou com um dia de sol belíssimo, a iluminação natural do local dava todo um charme que é difícil descrever... só estando lá mesmo para entender tamanha beleza. Apesar de que confesso, consegui tirar umas fotos até bem interessantes! =D Nem dá pra dizer que fui eu que tirei, kkkkkk!!!

No Parque passamos um bom tempo, porém lá, fizemos o passeio a pé, e neste momento fomos informados de que nossas bikes estavam dispensadas “por hoje”. Então nosso pedal tinha acabado... porém não o passeio. Então me senti feliz, satisfeita, realizada... cansada sim, não nego, mas muito feliz por ter conseguido, mesmo cansada, mesmo com uma bicicleta inferior, mesmo sendo a última láááááá no final, dei conta do recado. Sei que pareço um tanto repetitiva, mas entendam... até passar por isso, eu não tinha ideia de como era... de como funcionava um pedal assim. Minha experiência é de quase dois anos pedalando, mas com um pedal urbano, num ritmo mais lento, e foi muito bom ver que posso mais... que sim, necessito de um preparo melhor, que preciso aumentar o meu ritmo aqui, mas que eu dou conta.

Mas voltando ao passeio, conhecemos o Parque todo a pé, apreciando sua beleza e tirando muitas fotos... depois ainda fechamos o passeio com chave de ouro, na Frederica’s Koffiehuis, uma confeitaria que tinha tanta, mas tanta gente que eu achei que não conseguiríamos entrar... mas dá pra entender a lotação. Um empadão de frango divino e a melhor torta de doce de leite com nozes que eu já comi na vida.... se a gula me permitisse, teria comido mais, sem sombra de dúvida.

Enfim, este foi um momento muito legal, pois sentamos numa grande mesa e pudemos bater papo com as pessoas que lá estavam... que participaram deste dia diferente na minha vida... e descobri que uma outra colega também teve as dificuldades que eu tive... mas o seu ritmo ainda era melhor que o meu, mas ela também achou que não fosse dar conta, também teve dor... me senti melhor, no sentido de que não fui a única. Pois às vezes é ruim você ser a última e ter a impressão de que atrapalha o grupo. Apesar do Japa a todo momento me tranquilizar de que não era o caso. Aquele pessoal já está acostumado um com o outro. Eles tem seu próprio ritmo... ai chega uma pessoa estranha, que não aguenta e não desiste hehe... mas fiquei grata por ver que outros também tem limitações e que cada um ali estava vencendo os seus limites ou ainda, outras questões pessoais.

Muitos não sabem, mas foi realmente importante ter ido, foi realmente libertador e fez a diferença ter participado de tudo aquilo. Tudo aconteceu como deveria... até os atrapalhos com o nosso “amigo Marcelo”... que começaram bem cedinho e se estenderam até às 2h40 da madruga se não me engano (que dó)!

Fica aqui, mais uma vez, o meu agradecimento à todos que fizeram parte deste dia e deste evento especial.... primeiro, eu espero, de muitos outros pedais que pretendo fazer daqui por diante. Sei que terei que mudar de bike e melhorar o meu ritmo... mas isso, isso eu vou fazendo aos poucos...

Agora só um gostinho do que foi essa maravilhosa experiência:













 E vocês, já pedalaram em outras cidades? Como foram as suas experiências? Vamos conversar?

Bjo bjo

sábado, 6 de agosto de 2016

Minhas Férias de Inverno



E cá estou eu para compartilhar com vocês um pouco do que vivi na Pousada Varshana nestas pequenas férias que tirei... Na realidade eu tinha a intenção de não pegar férias agora no meio do ano, mas como virão algumas mudanças ai pela frente, precisava de um ar para dar conta do recado. Eu não queria pegar esses dias de férias para ter os 30 no final do ano, mas não teve jeito.

Enfim, decidi que tiraria 10 dias de férias e comecei a busca por um lugar para descansar. Primeiramente queria um lugar quente, lá pelos lados do Nordeste... mas aff, tão tão caro (basicamente o mesmo que ir visitar minha tia lá na Itália), então me voltei para os nossos lados mesmo e tirei os casacos pesados do guarda-roupa.

Ai, me lembrei de uma pousada que foi indicada pelo grupo de aventuras que faço parte, que fica em São Luiz do Purunã. Então entrei no site (http://www.varshana.com.br/), e num primeiro momento achei o lugar lindo, uma vista divina, quartos bonitos, aparentemente confortáveis, e como era pensão completa, o valor estava adequado. Assim, fiz a proposta para a mãe, para ver se ela gostaria de me acompanhar.

Ano passado viajei sozinha... queria um momento só, mas este ano, resolvi que não, que queria a companhia da mamys. Ela pensou, pensou, e acabou concordando em me acompanhar. Então, entrei no site, fiz a reserva, com pagamento via cartão de crédito, aguardei a confirmação e só esperar a data para desfrutar de todo aquele lugar. 

E no dia marcado, pegamos nossas malinhas e seguimos para lá... previsão de chegada? Segundo o pai google, em uma hora e sete minutos exatamente hehe... mas como eu dirijo devagar, joguei pelo menos mais meia hora nesse tempo. E por que segundo o pai google? Por que no site da pousada diz que é necessário que se utilize o google para chegar lá e não os gps’s normais... e quando você sai da BR e pega a estrada de chão, entende bem o por que hehe! 

Achei que a gente não ia chegar... pois é a última pousada... lá do outro lado, enquanto todas as pousadas são de um lado, a Varshana é do outro hehe! É beeeem lá no alto, achei que o Baladeiro Júnior III não fosse dar conta da subida na estrada de chão.

Ao chegar na entrada, liguei para a recepção, e fui informada de uma senha para abrir o portão. Já gostei... questão de segurança, muito bom. 

Estacionamos o carro, tiramos nossas malas, e ao nos aproximarmos da recepção, quando você "dobra a esquina", já perdi o fôlego, e não foi porque era longe não, foi por causa da vista... gente, que coisa linda:



Já gostei do lugar de cara... eu tinha visto as fotos, eu sei, mas você ver aquilo tudo ao vivo é outra coisa, é uma energia que só estando lá para entender, para sentir... 

Na recepção fomos recebidas pelo Lincoln, o dono da pousada, que fez o nosso cadastro e nos mostrou todas as instalações e explicou como funcionavam as coisas por ali. Fez a gentileza de levar as nossas malas para o quarto e nos dizer que a proposta ali era não fazer nada, se conectar conosco mesmo, descansar. 

Então tomamos um café quentinho, comemos uma bolachinha deliciosa e fomos para o quarto, fazer um reconhecimento do nosso cantinho por alguns dias.

Ajeitei minhas coisas e já sentei numa confortável poltrona para começar a ler o livro da vez: A Garota que Você Deixou para Trás de Jojo Moyes. 

Depois fomos conhecer a sala de TV, pois não teve jeito, a novelinha a gente não conseguiu abandonar, hehe... e quando vimos já estava na hora do jantar.

Falando em jantar, as refeições merecem uma atenção especial, desde o café da manhã, até o jantar, tudo uma delícia gente... não dá pra pensar em comer pouco lá, então, pra quem quiser conhecer, se preparem para comer bem. Uma delícia mesmo. Sucos naturais e sobremesas de aguar a boca só de lembrar.

Na manhã seguinte fomos fazer um passeio pela propriedade vizinha, uma trilha contemplativa, para relaxar.... lindo lugar, muito verde, sons da natureza e paz, muita paz! A trilha possuía umas casinhas educativas para ensinar alguns princípios de sustentabilidade e também de educação em termos gerais para crianças, bem legal. 

Nesta trilha, tivemos uma companhia muito ilustre, o Toff. Ele é o cachorro da pousada, super parceiro, acompanhando-nos quando não estava atrás de algum bichinho da natureza para provocar, hehe. 


Enfim, foi um passeio muito gostoso, até foi possível esquecer do frio (que confesso era bem grande, apesar de muito diferente do frio de Curitiba) enquanto estávamos andando por lá! =D
Vejam só que lindo:


















No dia seguinte fizemos a trilha que tem dentro da Pousada... que leva-se em torno de 40 minutos pra fazer e não precisa de guia... ela é fantástica, precisa-se de certa habilidade e um tênis bom hehe... principalmente se o dia estiver úmido. A vantagem é que tem cordinhas de apoio em boa parte do percurso, o que ajuda muito. O visual ao chegar nas pequenas cachoeiras lá embaixo é super compensador... e pra voltar, fôlego que me ajude..... pois é subida e mais subida, mas é um caminho tipo continuação, não é retorno por onde se vêm, então você conhece outros lugares... o que achei muito bacana. Lugar lindo, abençoado por Deus mesmo... amei! 















E assim os dias se passaram... com a proposta do não fazer nada... do conectar-se consigo mesma, li bastante, pensei muito em várias coisas, senti falta das minhas músicas, de ver os meus programas, do meu “barulho”, mas também percebi que é bom ficar em silêncio e também percebi que, às vezes, isso dá medo. Medo de algumas conclusões que na realidade a gente já sabe e só falta um pouco de coragem para colocar em prática... 

Ah, não posso esquecer de comentar... tem uma piscina maravilhosa lá, super quentinha e com um som ambiente fantástico para se conectar consigo mesmo! Vale uns mergulhos e uma relaxada também!





Só sei que voltei pra casa renovada e mais gordinha, kkkkkkk... pois como já disse, a comida é maravilhosa e as sobremesas, um primor como diria alguém que eu conheço.

Super recomendo pessoal... mas é importante dizer que lá só se aceitam crianças acima de 13 anos e não aceitam bichinhos de estimação. Nos dias em que estive lá predominaram os casais, mas também haviam moças “solas”, e também mães e filhas. 

E é isso... estou aqui na selva de pedra novamente e por incrível que pareça, com o inferno astral gritando no meu ouvido e as pedras vindo com força, mas as energias e as boas vibrações da Varshana hão de me ajudar a passar por essa fase.

Mas e vocês, conhecem a Pousada? Curtiram? Vamos conversar?

Bjo bjo