quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

A Garota no Trem

 Oi Pessoal, tudo bem com vocês?

Como disse na semana passada, este texto eu escrevi ano passado no meu caderno, mas não passei pro PC e ele acabou ficando “esquecido”.

Passo por aqui para escrever sobre o livro que li nas minhas férias de agosto... um livro de leitura voraz, uma daquelas leituras que fazia muito tempo que não tinha e que foi tão tão bom ter... sabe aquela sensação de prazer ao ler? Então, foi essa a sensação ao ler este livro.

Foi a leitura das mini férias de uma semana. Férias de agosto, férias de pandemia... aí vocês me questionam... pegar férias na pandemia? Você não está em casa? Sim, estou em casa, em home Office, trabalhando mais do que se estivesse fisicamente no meu ambiente de trabalho.

O home Office se mostra cada vez mais desafiador e mais cansativo, confesso. Enfim, mas o foco aqui não é esse.

O foco aqui é a leitura... em 5 dias de férias consegui ler um livro, um livro que foi escolhido aleatoriamente, que estava a muito tempo no meu kobo... sabe aquelas histórias que você se envolve totalmente e não quer parar por nada? Sorte que Dona Maria colaborou aqueles dias e as pausas eram só pra fazer almoço, hehe...

Então vamos ao livro: A Garota no Trem, de Paula Hawkins conta a história de Rachel e depois de conhecê-la, eu nunca mais farei uma viagem de ônibus (faço poucas) da mesma maneira...

Rachel sai de casa todos os dias rumo a Londres como se fosse para trabalhar, mesmo já fazendo meses que ela está desempregada. Mas prefere manter a rotina a ter que contar a verdade para sua colega de casa, que a abrigou depois do seu divórcio.

Durante o trajeto de trem ela tem em sua companhia uma garrafa de água, mas o líquido que está ali dentro não é bem água, pelo menos não água que passarinho bebe.

Em seu percurso diário, o trem tem uma parada em um sinal vermelho “obrigatório”, ou seja, este sinal sempre fica vermelho ao passarem por ali. E é bem neste trecho que o trem passa próximo a  duas casas “especiais”, digamos assim, a primeira delas onde Rachel viveu com seu ex marido, Tom, e onde hoje ele vive com Anna, sua atual esposa e sua filha; e a segunda, o número 15, onde vive o casal Jess e Jason (nomes que Rachel inventou, para ela são estes os nomes que combinam com eles). Para Rachel, eles são o casal perfeito, amoroso. Eles são lindos e tem a vida que qualquer casal gostaria de ter, pelo menos é isso que ela acha, que ela criou em sua mente. É esta a fantasia que ela vive todos os dias ao passar por ali... é esta a expectativa dela, que chega a criar certa ansiedade diária quando está chegando perto daquele sinal, pronta para vê-los e saber o que estão fazendo hoje.

Mas um belo dia tudo isso muda, pois Rachel vê algo que a deixa profundamente perturbada. Ela vê Jess com outro... Jess está traindo Jason. Como ela pôde?

Dias depois Rachel descobre que Jess, que na verdade se chama Megan, está desaparecida.

Achando que pode ajudar com o desaparecimento de Jess/Megan, Rachel procura a polícia para contar o que viu naquela manhã, durante a breve parada do trem, porém, pelo histórico de embriaguez, ela não passa muita credibilidade, já que o uso excessivo de álcool tem comprometido a sua memória e sua aparência.

Mesmo não sendo levada a sério, ela acaba se envolvendo em toda aquela situação de uma maneira que jamais imaginaria.

No desenrolar da história, as vidas de Rachel, Anna (a atual do seu ex)  e Jess/Megan acabam se relacionando de uma maneira muito intrigante, o que deixa este thriller psicológico impossível de largar. Ah, tem o filme pessoal, que é bonzinho, mas não chega aos pés do livro, como quase todos os filmes baseados em livros, claro hehe!

Mas vou parando de escrever por aqui, para evitar spoilers que comprometam a boa leitura que é este livro!

E vocês, já leram este livro, o que acharam? Vamos conversar?

Bjo, bjo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oieee... deixe um comentário e faça uma Mel feliz! =]