quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Uma Curva no Tempo: e se a vida lhe desse uma segunda chance?

“Não existe garantia de nada na vida, Rachel. Acidentes e doenças acontecem, não podemos fazer nada em relação a isso. Meu trabalho pode ser perigoso às vezes, e Deus sabe que você pode se meter em encrenca só ao se levantar da cama! Não podemos deixar isso reger nossa vida”. p. 207



 

“Minha primeira vida terminou às 22:37 de uma noite chuvosa de dezembro, em uma rua deserta ao lado da velha igreja. Minha segunda vida começou umas dez horas depois, quando acordei sob o brilho ofuscante das luzes do hospital...” p. 4

E assim começa a história de Rachel, mais uma Rachel literária em minha vida. E confesso para vocês que escrevo estas primeiras linhas com lágrimas nos olhos...

No ensino médio Rachel tinha a vida que todo jovem gostaria... o namorado mais lindo da escola, um melhor amigo que era aquele de se entender apenas pelo olhar e um bom grupo de amigos. Mas tudo isso mudou por causa de um acidente no restaurante em que ela estava com seus queridos amigos, em que um carro invade o restaurante e seu melhor amigo, Jimmy, na intenção de salvá-la, acaba perdendo a vida.

Dali em diante, a vida de Rachel parece entrar numa espécie de piloto automático. Ela desiste de ir pra faculdade, se muda de sua pequena cidade para ficar longe das lembranças daquele trágico dia (do que é possível, já que carrega no rosto uma grande cicatriz que a faz lembrar de tudo toda vez que olha no espelho), e “segue a vida”.

Até que o casamento de uma das amigas “daquela época” vai acontecer e ela não pode deixar de ir. E ao chegar em sua cidade natal, outro “acidente” acontece e isso faz com que ela tenha um tipo de amnésia, onde parece que aquela vida “piloto automático” que ela tinha, na realidade, não exista, e sim uma vida bem melhor, onde ela é noiva daquele namorado bonitão do passado, e o melhor, o seu melhor amigo, Jimmy, não morreu naquele acidente.

E a história corre acerca de Rachel tentar descobrir por que ela não consegue se lembrar de nada.

Não sei se foi por ter demorado um certo tempo para terminar a leitura, o que pode por vezes prejudicar o enredo, ou talvez eu não tenha percebido por ter me envolvido de maneira diferente com a história, mas foi só lá no final, nas três, quatro últimas páginas que eu percebi o que estava acontecendo e então, me emocionei muito, e entendi muito sobre “segundas chances” e como devemos valorizar as nossas “pequenas coisas” do dia a dia.

Mas por aqui paro de escrever, ou darei spoilers que comprometerão a história. Ou será que já dei?

Mas é isso. Mais um livro finalizado.

Esse um pouco mais demorado, mas também uma boa escolha.

Me falta escrever sobre os livros que terminei antes deste, mas quis aproveitar a “memória fresca”, pois a cabeça anda falhando e sei que vai ser mais difícil escrever sobre os outros agora.

Então é isso, vocês conhecem essa história? Já leram este livro?

Vamos conversar?

Bjo bjo

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