“Não existe garantia de nada na vida, Rachel. Acidentes e doenças acontecem, não podemos fazer nada em relação a isso. Meu trabalho pode ser perigoso às vezes, e Deus sabe que você pode se meter em encrenca só ao se levantar da cama! Não podemos deixar isso reger nossa vida”. p. 207
“Minha primeira vida terminou às 22:37 de uma noite chuvosa de dezembro, em uma rua deserta ao lado da velha igreja. Minha segunda vida começou umas dez horas depois, quando acordei sob o brilho ofuscante das luzes do hospital...” p. 4
E assim começa a história de
Rachel, mais uma Rachel literária em minha vida. E confesso para vocês que
escrevo estas primeiras linhas com lágrimas nos olhos...
No ensino médio Rachel tinha a
vida que todo jovem gostaria... o namorado mais lindo da escola, um melhor
amigo que era aquele de se entender apenas pelo olhar e um bom grupo de amigos.
Mas tudo isso mudou por causa de um acidente no restaurante em que ela estava
com seus queridos amigos, em que um carro invade o restaurante e seu melhor
amigo, Jimmy, na intenção de salvá-la, acaba perdendo a vida.
Dali em diante, a vida de Rachel
parece entrar numa espécie de piloto automático. Ela desiste de ir pra
faculdade, se muda de sua pequena cidade para ficar longe das lembranças
daquele trágico dia (do que é possível, já que carrega no rosto uma grande
cicatriz que a faz lembrar de tudo toda vez que olha no espelho), e “segue a
vida”.
Até que o casamento de uma das
amigas “daquela época” vai acontecer e ela não pode deixar de ir. E ao chegar
em sua cidade natal, outro “acidente” acontece e isso faz com que ela tenha um
tipo de amnésia, onde parece que aquela vida “piloto automático” que ela tinha,
na realidade, não exista, e sim uma vida bem melhor, onde ela é noiva daquele
namorado bonitão do passado, e o melhor, o seu melhor amigo, Jimmy, não morreu
naquele acidente.
E a história corre acerca de
Rachel tentar descobrir por que ela não consegue se lembrar de nada.
Não sei se foi por ter demorado
um certo tempo para terminar a leitura, o que pode por vezes prejudicar o
enredo, ou talvez eu não tenha percebido por ter me envolvido de maneira
diferente com a história, mas foi só lá no final, nas três, quatro últimas
páginas que eu percebi o que estava acontecendo e então, me emocionei muito, e
entendi muito sobre “segundas chances” e como devemos valorizar as nossas
“pequenas coisas” do dia a dia.
Mas por aqui paro de escrever, ou
darei spoilers que comprometerão a história. Ou será que já dei?
Mas é isso. Mais um livro
finalizado.
Esse um pouco mais demorado, mas
também uma boa escolha.
Me falta escrever sobre os livros
que terminei antes deste, mas quis aproveitar a “memória fresca”, pois a cabeça
anda falhando e sei que vai ser mais difícil escrever sobre os outros agora.
Então é isso, vocês conhecem essa
história? Já leram este livro?
Vamos conversar?
Bjo bjo
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