terça-feira, 15 de novembro de 2011

Verona

No dia 04 de janeiro fui conhecer Verona. Mais uma cidade linda, cheia de muitas histórias interessantes.

Nossa primeira parada foi na Arena... local que antigamente foi palco de muitas batalhas e hoje é palco para grandes shows e apresentações de teatro. Entrei na Arena sozinha.... absurdamente grande, imensa mesmo... fui subindo degrau por degrau, pedras largas, altas, quando cheguei ao topo e me virei para dentro da Arena cheguei a ter vertigens, como é alto, que medo, coração acelerou, ficou na boca mesmo. E o medo pra descer depois? Aff... sentei e fui descendo sentada hehehehe... cena cômica, mas somente com testemunhas desconhecidas! =D

De lá passeamos pelas ruelas da cidade, até chegarmos à Casa da Julieta... sim, a Julieta de “Romeu e Julieta”. Estava lotado de gente... todos querendo tirar uma foto com uma imagem da Julieta (dizem que dá sorte, não perdi a oportunidade hehe) e deixar recadinhos, seja nas paredes/muros da casa, seja em uma árvore que encontra-se em frente à imagem.
Entrei na casa também sozinha, afinal, meus tios já conhecem tudo por lá! Uma casa de madeira não muito grande, mas bem alta, acho que são três andares, tudo muito rústico e belo, como diria o meu afilhado amado.

Outra tradição é tirar uma foto na sacada onde Julieta ficava aguardando seu amado, mas como entrei com a máquina, minha tia tirou a foto com o seu celular e até hoje eu não recebi a foto hehehehe.... “Tiaaaaaa, manda a foto na sacada da casa da Julieta”.


Bom, agora, como em todas as outras postagens, algumas informações sobre a cidade visitada:
Cercada pelo rio Ádige de um lado e pelas colinas da outra parte, Verona é uma das metas turísticas e culturais mais importantes do Vêneto. A sua evolução percorre as épocas mais importantes da história italiana: a sua posição geográfica foi de fundamental importância para os períodos do Ressurgimento até aos modernos percursos comerciais.

No período romano Verona gozou de importância e prosperidade e ainda hoje os restos daquele momento glorioso tornam famosa a sua história: a Arena, Teatro Romano, Porta Borsari, o Arco dei Gavi. Sucessivamente a cidade conheceu um outro momento importante no decorrer do Medioevo: foi sede de reis bárbaros e, após, entre os séculos XII eXIV, foi Libero Comune, Municipio livre, e depois passou sob a nobreza dos Scaglieri. Desta fase se tem alguns dos mais importantes monumentos da cidade: as igrejas S. Zeno Maggiore, S. Anastasia e de S. Fermo, o Castelvecchio, as Arche Scaligere. De 1404 e até 1796, Verna passou sob a administração veneziana, foi fortificada com muralhas de defesa e no saneamento da zona conhecida como Acqua Morta.

Atualmente a cidade é um centro vivaz, rico de cores e de ruazinhas pitorescas, e rico também de uma intensa vida cultural- as mostras periódicas e sempre de alto nível na sede da Galleria Moderna no Palácio Forti, a estação lírica de verão na Arena, a estação musical do Teatro Filarmônico, a prosa ao Teatro Romano, o Museu do Castelvechio- esportiva- é sede de campeonatos mundiais, como por exemplo ocorreu com o ciclismo- e também econômica- graças às diversas Feiras das quais as mais famosas são Vinitaly, Fieracavalli, Marmomac.

Piazza Bra é o coração da cidade- o nome deriva do fato que um tempo era o campo suburbano, a “braida”- e é caracterizada pelo edifício símbolo da cidade, a Arena, um dos maiores anfiteatros romanos existentes que data do I século a.C. Na praça temos também o neoclassico Palazzo Municipale, a Gran Guardia, hoje interessante e moderna sede de um museu, as arcadas dos antigos Portões da Bra que datam de 1389. Ao lado porticado da praça inicia-se o Liston, isto é, o passeio que prossegue idealmente na via Mazzini, o centro pulsante da vida publica veronês.

De via Mazzini se tem (não naturalmente antes de ter admirado a conhecida Casa de Julieta, referindo-se à historia de Romeu e Julieta) a Piazza delle Erbe, o outro lado do centro vital veronês: construída sobre o antigo lugar do Fórum Romano, é caracterizada por casas de torres medievais que possuem ainda traços dos afrescos originais e pela feira cotidiana: a Colonna del Mercato, a Berlina e a Fontana di Madonna Verona que são elementos de escultra que embelezam a praça, mas ao redor temos casas com bíforas, torres e rendas que relembram o esplendido período medieval da cidade.

Através do Arco della Costa- da costela de baleia pendurada- se passa à Praça dei Signori, a sede das públicas instituições dos cidadãos: uma praça de forma regular com o Palazzo Comunale do século XII, a Torre dei Lamberti. A Loggia del Consiglio e o Palazzo del Governo são testemunhas do renascimento. À direita do Palazzo del Governo se vai até às Arche Scaligere: são tumbas monumentais, em forma de quiosque, dos nobres de Verona e são consideradas como uma das mais singolares tumbas europeias da última fase do gótico, conhecido como gótico florido.

Além da praça dei Signori, se encontra a Igreja de S. Anastasia: um grandioso edifício gótico idealizado pelos domenicanos erguido entre 1290 e 1481. Das beiras do rio Ádige atrás da igreja, é possível admirar o Teatro Romano e a subida colinosa para Castel San Pietro, um dos baluartes das fortificações austríacas. Sempre nas beiras do Ádige, se vai até o Duomo que possui as marcas da construção românica, dos retoques góticos com adições renacimentais.

Do centro da cidade, de Piazza Bra, é muito fácil ir até Castelvecchio, feito por vontade de Cangrande della Scala em 1345/57 e completado em 1375: a construção é de tijolos, toda rendilhada, com grandes torres, pátios e pontes levadiças. Ao seu interno tem-se um pedaço das muralhas do período comunal; a Ponte Scaligero na parte de trás foi destruída por bombardeamentos de 1945 e reconstruído com os materiais recuperados sobre as orlas do rio. Castelvecchio, depois de uma exemplar restauração em 1956 por parte de Carlo Scarpa- arquiteto que em Verona assina também as prestigiosas sedes dos bancos locais de Piazza Nogara- é sede do Museu Cívico de Arte com obras primas de Pisanello, Stefano de Verona, Mantegna, Bellini, Vivarini, com a famosa estátua equestre de Cangrande e com uma coleção extraordinária de esculturas medievais no andar inferior.

Apenas fora do centro, sobre uma ampla e isolada praça, se ergue a Igreja de S. Zeno Maggiore, um dos mais importantes edifícios do período românico italiano. Ao lado há uma torre de uma antiga abadia e de um campanário; a igreja, surge sobre o lugar da sepultura do primeiro veronês, foi construída entre o XII e o XIII século e a abside conclusiva é de 1398. A fachada saliente é decorada por um átrio e por uma grande rosa; o portal é decorado com relevos de bronze que contam as histórias do Velho e do Novo Testamento. O interno é sóbrio e majestoso, caracterizado pelo espetacular teto linear com traves curvadas ao vapor, o chamado teto à quilha de navio, que data de 1386. No altar localiza-se a Pala de S. Zeno, uma pintura complexa e rica de alegorias, de 1459; pintura de Andrea Mantegna que com certeza assina aqui uma das suas obras primas.



 Arena


 Arena

 Arena

 Arena

 Casa da Julieta


 Olha lá a minha mão no core da Julieta hehe

A cama de Romeu e Julieta ai ai hehe


                                                                     Amor verdadeiro....

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