No final de
semana passado eu tive o privilégio de assistir ao filme “O Tempo e o
Vento”, dirigido por Jayme Monjardim, tendo como atores principais:
Thiago Lacerda, Marjorie Estiano, Fernanda Montenegro, Cléo Pires e
Mayana Moura.
Este filme é uma
adaptação do livro O Continente, de 1949, que faz parte da trilogia
homônima de Erico Veríssimo, que tem também: O Retrato (de 1951) e O
Arquipélago (de 1961) e ao conjunto da obra o autor deu o nome de “O
Tempo e o Vento”. Confesso que não li os livros, pois a literatura que
conta a história brasileira nunca me chamou a atenção, mas depois deste
filme, senti curiosidade em tal leitura.
O romance conta a
história das famílias Terra e Cambará, sendo considerada como a
história vista a partir do Sul, da ocupação do Continente de São Pedro
até o final do Estado Novo, onde são retratadas a Revolução Federalista,
a Farroupilha, a Guerra do Paraguai, e a Guerra contra Rosas.
Já houveram duas adaptações para a televisão, uma em 1967 e outra em 1985 (a mais conhecida de todas).
Fiquei realmente
impressionada com a interpretação dos atores e com o envolvimento
conseguido com o público, pois me senti parte daquela história.
Vale a pena
assistir e recomendar a todos os conhecidos... é aprender sobre um pouco
da história do Brasil de uma maneira leve e envolvente.
Segue abaixo, texto retirado do site do filme:
O filme conta a
história da família Terra Cambará e de sua principal opositora, a
família Amaral, durante 150 anos, começando nas Missões até o final do
século XIX. Sob o ponto de vista da luta entre essas duas famílias, são
retratadas a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território
brasileiro e a demarcação de suas fronteiras, forjada a ferro e espada
pelas lutas entre as coroas portuguesa e espanhola.
Além de ser uma
notável história épica, plena de heróis como Capitão Rodrigo e o índio
castelhano Pedro Missioneiro, O Tempo e o Vento é uma profunda discussão
sobre o significado da existência, da resistência humana diante das
guerras. Por isso, para a adaptação cinematográfica, tomamos como
estrutura o olhar feminino da quase centenária Bibiana Terra Cambará. Em
meio ao cerco do casarão de sua família pelos Amarais, ela se valerá de
sua memória, sempre deflagrada em noites de vento, para lembrar e
contar sua história e as de seus antepassados. E, assim, resistir ao
tempo e protestar contra a morte.
Fonte: www.otempoeoventoofilme.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Oieee... deixe um comentário e faça uma Mel feliz! =]