sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O Tempo e o Vento




     No final de semana passado eu tive o privilégio de assistir ao filme “O Tempo e o Vento”, dirigido por Jayme Monjardim, tendo como atores principais: Thiago Lacerda, Marjorie Estiano, Fernanda Montenegro, Cléo Pires e Mayana Moura.
     Este filme é uma adaptação do livro O Continente, de 1949, que faz parte da trilogia homônima de Erico Veríssimo, que tem também: O Retrato (de 1951) e O Arquipélago (de 1961) e ao conjunto da obra o autor deu o nome de “O Tempo e o Vento”. Confesso que não li os livros, pois a literatura que conta a história brasileira nunca me chamou a atenção, mas depois deste filme, senti curiosidade em tal leitura.
     O romance conta a história das famílias Terra e Cambará, sendo considerada como a história vista a partir do Sul, da ocupação do Continente de São Pedro até o final do Estado Novo, onde são retratadas a Revolução Federalista, a Farroupilha, a Guerra do Paraguai, e a Guerra contra Rosas.

     Já houveram duas adaptações para a televisão, uma em 1967 e outra em 1985 (a mais conhecida de todas).

     Fiquei realmente impressionada com a interpretação dos atores e com o envolvimento conseguido com o público, pois me senti parte daquela história.

     Vale a pena assistir e recomendar a todos os conhecidos... é aprender sobre um pouco da história do Brasil de uma maneira leve e envolvente.

     Segue abaixo, texto retirado do site do filme:
     O filme conta a história da família Terra Cambará e de sua principal opositora, a família Amaral, durante 150 anos, começando nas Missões até o final do século XIX. Sob o ponto de vista da luta entre essas duas famílias, são retratadas a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras, forjada a ferro e espada pelas lutas entre as coroas portuguesa e espanhola.
Além de ser uma notável história épica, plena de heróis como Capitão Rodrigo e o índio castelhano Pedro Missioneiro, O Tempo e o Vento é uma profunda discussão sobre o significado da existência, da resistência humana diante das guerras. Por isso, para a adaptação cinematográfica, tomamos como estrutura o olhar feminino da quase centenária Bibiana Terra Cambará. Em meio ao cerco do casarão de sua família pelos Amarais, ela se valerá de sua memória, sempre deflagrada em noites de vento, para lembrar e contar sua história e as de seus antepassados. E, assim, resistir ao tempo e protestar contra a morte.



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