quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O Livro do Amanhã



“Antes, eu nunca pensava no amanhã. Vivia no aqui e agora. Queria isso já, 
queria aquilo agora”. (p. 16)

E o primeiro livro do ano (mas que foi lido nos 46 minutos do segundo tempo de 2014, hehe...) se chama “O Livro do Amanhã” de Cecelia Ahern... aquela escritora super, responsável por PS Eu te Amo e A Vez da Minha Vida... mais uma vez um livro surpreendente, daqueles que a gente não quer parar de ler, quer saber o que vai acontecer e sabe que tem algo de errado, mas não imagina o que é o X da questão.



Este livro conta a história de Tamara e da sua família que, depois de um triste acontecimento, precisa mudar totalmente de vida, abrir mão dos seus confortos e recomeçar de alguma forma, numa cidade diferente, com pessoas diferentes e com muitas páginas “coladas” de uma história que começou a muitos e muitos anos atrás.

Mas enfim, o foco de toda a história é Tamara e sua falta de bom senso e educação com todos aqueles que não são ricos e descolados como ela... ela chega a ser cruel com algumas pessoas.

No início de sua mudança de vida, ela não quis aceitar a nova realidade e continuava hostilizando as pessoas que, aparentemente, só queriam ajudá-la... mas ao mesmo tempo ela percebia que tinha algo errado e isto fez com que ela começasse a enxergar as coisas de maneira diferente e também, que começasse a pensar diferente, a rever seus conceitos e pensamentos e, principalmente, comportamentos.
Um dos pontos que a levou e perceber que algo não estava bem, dizia respeito a sua mãe... que de um dia para o outro passou a dormir muito, muito mesmo... sua tia (que as acolheu em sua casa depois de todo o ocorrido – mas eu não vou contar o que foi que aconteceu para não dizerem que estou fazendo spoiler), dizia que o comportamento da mãe era por causa de tudo o que aconteceu, que era para Tamara ter paciência, que aos poucos tudo voltaria ao normal, mas não, nada estava voltando ao normal no comportamento da mãe... ela percebeu que a mãe delirava até, estava fora da realidade... e por fim, ela percebeu que aquilo estava acontecendo por outro motivo.

Sim sim, primeiro post sobre livros do ano e eu estou cheia de mistérios... o que posso dizer é que é uma bela história, uma história de vida, uma história sobre a história de uma família, sobre suas raízes e sobre as consequências das escolhas que fazemos na vida das outras pessoas... 

Posso dizer apenas, que foi um diário, encontrado numa biblioteca itinerante, que ajudou nossa “rebelde” Tamara a ver as coisas de maneira diferente e isso porque... como diz a autora:  “E se, e se, e se... E se soubéssemos, o que nos traria o amanhã? Poderíamos repará-lo? Conseguiríamos?” (p. 123)

E por fim, o recado que fica, é o mesmo que Tamara dá para Weseley:
“Temos que fazer nossos próprios amanhãs, Weseley!” (p. 366)

E então, vamos fazer os nossos próprios amanhãs? Como podemos fazer isso?

Vamos conversar?

Bjo bjo

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