segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Padova

Continuando com os posts da minha viagem, vamos para a próxima cidade, PADOVA!

Estive em Padova pela primeira vez (retornei por mais uma ou duas vezes) no dia 24 de dezembro, que para os italianos é um dia normal, já que não fazem Ceia de Véspera como nós.
Me encantei com a beleza da cidade e sua arquitetura muito antiga.
O tradicional "mercado" estava lá também, cheio de todas as coisas que você possa imaginar para vender... algumas coisas bem baratas, outras de valores normais, outras caras.... a veia consumista ficou bem animada.
Mas de tudo o que vi por lá, o que mais me encantou foi a Basílica de Santo Antônio... uma igreja enorme e belíssima. Muitos turistas, mas mesmo assim, aquela áurea sacra continuava no ar, um local de muita fé e muitas orações.
Tive a oportunidade de tocar no "túmulo" de Santo Antonio e fazer uma oração e também ver suas relíquias, dentre elas a sua língua, e túnica que utilizava.
Em certo momento, recebemos (minha tia e eu) uma bênção de um frei que estava lá. Sai da Basílica inundada de uma grande paz e emoção.


Abaixo, seguem algumas informações históricas que obtive no site www.initalytoday.com

Padova é protagonista da história do Vêneto desde a antiguidade. Era um importante centro já ao tempo dos romanos, em 59 a.C. No período comunal a história da cidade foi especialmente tumultuada mas sempre importante para o cristianismo pois ali viveu Santo Antonio de Pádua, de origem portuguesa ( Lisboa), que passou ali os últimos anos de sua vida, para depois despertar o grande período de desenvolvimento cultural e artístico sob a nobreza dos Carraresi, de 1318 a 1405 graças à presença de estudiosos e artistas atraídos pela Universidade já ativa desde 1222.

No período dos Carraresi a cidade viu surgir alguns dos seus monumentos mais famosos: o Palazzo della Ragione, a Basilica di S. Antonio, a Igreja degli Eremitani, a Cappella degli Scrovegni com os afrescos de Giotto quase antecipando o papel que terá em Florença em 1400. E, em 1405, Padova passa sob o domínio de Veneza mesmo continuando a desenvolver um papel autônomo na cultura e na arte graças à presença de artistas como Mantegna e Donatello. Apesar de tudo isso, a cidade jamais assumiu um aspecto monumental e o seu desenho urbano é abundantemente irregular, alternando largas praças e pequenas ruazinhas porticadas e pitorescas, especialmente na zona do velho gueto, atualmente restaurada e vivaz centro de galerias de arte, lojas de antiguidades e cafés.
Hoje a vida da cidade é caracterizada pelo turismo, pelos eventos culturais, pela Universidade e pela famosa Fiera Campionaria ( centro de exposições) que com suas atividades realizadas o ano inteiro e com seus padilhões sempre em expansão, tornou-se um dos pólos econômicos mais importantes do norte da Itália.





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