quinta-feira, 7 de março de 2013

Ética e Sigilo Profissional




Esta semana me deparei com duas situações que levantam o dilema ético e o sigilo que envolvem nossa profissão. Por isso, resolvi falar um pouco sobre tal assunto: ética e sigilo profissional.

Segundo Medeiros e Hernandes (2009, p. 353), “a palavra ética é de origem grega, ethos, e significa costume; a ética deve ser entendida como um conjunto de princípios básicos que visa disciplinar e regular os costumes, a moral e a conduta das pessoas”.

Sendo assim, podemos dizer que ética profissional é um conjunto de princípios que regem a vida de uma pessoa em sua profissão, em sua vida profissional.

A ética profissional é considerada um atributo de qualidade e produtividade. As empresas e as pessoas devem trabalhar em clima de confiança recíproca e tal confiança está estreitamente ligada ao conceito de ética.

E para sermos éticos, às vezes nos colocaremos em situações inoportunas e tato é imprescindível. Devemos também, seguir um conjunto de valores e procedermos sem prejudicar os outros. Devemos seguir nossos princípios e estes, mesmo que sejam trabalhados em sala de aula, são formados em casa, com a educação dada por nossos pais. Para trocar em miúdos, utilizando uma palavra simples e que tem toda extensão da questão, temos que ser CORRETOS.

Vinculado à ética profissional, encontramos o sigilo, tão importante em nossa profissão.

Em nosso código de ética, no capítulo IV, do sigilo profissional, seus artigos 6º e 7º nos dizem, respectivamente que: “A Secretária e o Secretário, no exercício de sua profissão, deve guardar absoluto sigilo sobre assuntos e documentos que lhe são confiados; É vedado ao Profissional assinar documentos que possam resultar no comprometimento da dignidade profissional da categoria”.

O profissional precisa observar rigorosamente o princípio de CONFIDENCIALIDADE em todas as informações que vier a ter acesso em seu ambiente profissional, a fim de resguardar seus superiores e a empresa/instituição em que trabalha.

Como temos acesso a várias informações da empresa, dos nossos gestores, sobre colegas de trabalho, precisamos manter o máximo de sigilo possível... sair falando sobre o que ouviu em uma reunião não é uma opção.

E por que este assunto? Porque uma das questões com a qual me deparei esta semana é quanto a ética profissional, o que podemos e o que não podemos fazer, o que devemos e não devemos fazer, de que maneira utilizamos a posição que possuímos nas empresas/instituições em que trabalhamos. E a outra, sobre o que podemos e devemos falar, pois como é sabido por todos, o profissional de secretariado é conhecido por ser “um túmulo”, ou pelo menos deveria! =S

Neiva e D'Elia (2009), nos dizem que hoje o profissional de secretariado possui novos padrões de competência, que ele atua como agente facilitador, agregando muitas atribuições às já várias que temos, mas questões de ética e sigilo não mudam e devem ser respeitadas e cumpridas.

Para reforçar isto, temos, nos deveres fundamentais do nosso código de ética, art. 5º, o seguinte texto: “[…] direcionar seu comportamento profissional, sempre a bem da verdade, da moral e da ética”.

Para sermos bons profissionais, é necessário que estas questões estejam enraizadas em nossa conduta. 

 E tenho dito!!!!

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Material de Apoio:
GUIMARÃES, Márcio Eustáquio. O Livro Azul da Secretária Moderna. 20. ed. São Paulo: Érica, 2002.
MEDEIROS, João Bosco; HERNANDES, Sonia. Manual da Secretária. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
NEIVA, Edméa Garcia; D'ELIA, Maria Elizabete Silva. As Novas Competências do Profissional de Secretariado. 2. ed. São Paulo: IOB, 2009.
RIBEIRO, Nilzenir de Lourdes Almeida. Secretariado: do escriba ao gestor. 2. ed. São Luis: [s.n.], 2005.

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