Continuando meu super passeio
pela Argentina, amanheceu o sábado e fomos encarar o trem até Buenos Aires.
A estação de Tigre é toda
charmosa e de lá saem trens que fazem viagens diárias à Buenos Aires, não sei
exatamente de quanto em quanto tempo, mas leva em torno de uma hora para chegar
lá. Antes o tempo da viagem era menor, mas tendo em vista um acidente que
aconteceu com um trem, parece que houveram mudanças no sistema.
Enfim, pegamos o trem pela manhã
em Tigre e mais ou menos uma hora depois, estávamos descendo na estação de
Retiro para começar a conhecer Buenos Aires realmente. Logo ao lado da estação
está a Plaza San Martín. Ela foi inaugurada em 1862 e nela encontram-se o
Monumento ao General San Martín e ao Exército da Independência e também o
Monumento aos Mortos nas Malvinas, onde 25 placas de mármore preto citam os
nomes dos 649 combatentes da guerra mortos em 1982.
Ali, uma das ruas que circunda a
Plaza é a Calle Florida, tipo a nossa
Rua XV aqui em Curitiba. Pensem em muitas lojas que vendem de tuuuuuuuudo...
couro, lã, fio, calçados, bolsas, ah, pensem numa Mel louca de faceira e com
vontade de comprar tudo.
Caminhando por ela encontramos a Galerias
Pacífico, muito conhecida por ter várias lojas famosas. A galeria é linda, tem
uma arquitetura que lembra a Galeria Lafayette de Paris, e é considerada
patrimônio cultural da cidade.
Seguindo quase até o final da
Florida, a sua esquerda está a Catedral de Buenos Aires, imensa,
assustadoramente grande e mais um lugar de uma beleza indescritível. Dentro da
Catedral está o túmulo de José de San Martín, guerreiro da Independência
Argentina, Libertador do Chile e do Peru. Enquanto a Igreja está aberta, existe
uma guarda permanente ao lado do túmulo (estilo soldadinhos de chumbo). Muito
bacana.
Da Catedral, fomos à Casa Rosada,
mas como muitos disseram que a visita guiada não era assim tão interessante,
acabamos circulando apenas pela área que era liberada e logo saímos.
Em frente a Casa Rosada está a
Plaza Del Mayo. Ela é considerada o centro da vida política de BA desde a época
colonial à atualidade. Ela tem este nome em homenagem à Revolução de Maio de
1810, que iniciou o processo de independência das colônias da região sul da
América do Sul.
Aos fundos da Casa Rosada está o
Museu do Bicentenário, este sim, recheado de muita história política.
Interessantíssimo, conta toda história política da Argentina através de TV’s
separadas por período. Alguns pertences dos ex-presidentes estão expostos, como
as faixas presidenciais e roupas utilizadas, além de utensílios pessoais e de
casa. Este é um lugar que eu recomendo 100%, todos que forem à Buenos Aires
devem conhecer. Fora que tem um restaurante divino lá... almoço foi supimpa,
hehe!
Depois que saímos do museu, fomos
comer a sobremesa no Cafe Tortoni... pensem em doces MARAVILHOOOOOSOS... pois
então, agora multipliquem por 1000... é isso ai o tamanho da delícia hehe...
comi uma copa de chocolate e a mamys tomou um capuccino e comeu um bolo de
mousse de chocolate.... bem ruim sabe?! #sqn...
O Tortoni foi inaugurado em 1858, e é considerado o bar mais antigo da cidade, tendo o arquétipo tipicamente do café
portenho. Seu primeiro dono foi um imigrante francês, que importou o
nome Tortoni de um endereço da moda no Boulevard des Italiens, em Paris.
A partir do começo do século 20, tornou-se ponto de encontro de
políticos e artistas, como Jorge Luis Borges, Federico García Lorca,
Julio Cortázar e Carlos Gardel. Seu estilo arquitetônico e decorativo,
com vitrais no teto, volutas neoclássicas, forro de madeira, espelhos
bisotados e lustres de época, influenciou as feições de bares e cafés de
toda Buenos Aires (fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/ar-buenos-aires-atracao-cafe-tortoni).
Por fim, voltamos pelo menos
caminho, ou seja, pela Calle Florida, namorando as vitrines das lojas... *-*
A noite fomos conhecer o bar onde
o Diego trabalha... petiscos e uma boa cerveja pra fechar a noite! #bomdemais!
E por hoje é só... logo posto a
continuação desta bela viagem de férias!!!!
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