sexta-feira, 24 de abril de 2015

O Exótico Hotel Marigold



E de vez em quando a TV aberta nos dá uma boa surpresa e este filme foi uma destas gratas surpresas.

Já pela propaganda senti que valeria a pena assistir e realmente foi uma ótima decisão aguardar até super tarde já que tinha aquele programa mega chato que está no ar há tantos anos e que estava no seu penúltimo dia e parecia que não acabava nunca hehe... (acho que vocês sabem qual programa é né?). 

Enfim... a história é linda e tem uma lição tão boa, tão interessante. Fora que despertou a vontade de conhecer a Índia, local que até então não passava de jeito nenhum pelas minhas rotas de viagens hehe...

Sempre que leio um bom livro ou assisto a um bom filme, gosto de fazer uma pesquisa pela internet, para ver a opinião de outras pessoas... para ver se compartilhamos da mesma opinião ou se eu penso diferente da maioria das pessoas. E normalmente eu compartilho da mesmo opinião das pessoas, mas em duas situações específicas... neste filme e no livro que será tema da próxima postagem, a opinião da grande maioria das pessoas é diferente da minha.

Muitas pessoas disseram que este filme é fraco, que não tem emoção, que é mais do mesmo. E eu discordo totalmente disto, mas enfim, opinião é opinião e vamos respeitar, não é mesmo?!

Para mim, este filme passou uma mensagem muito positiva, primeiro porque uma pessoa que pensa na terceira idade como prioridade, e diz que já que os seus países não os quer, que eles vão para o seu país e que se hospedem no seu hotel para que os seus “últimos dias de vida” sejam os melhores, eu achei o máximo! Mas, além disso, a relação que cada um daqueles sete “idosos” (que na realidade não são tão idosos assim, pois a idade pode sim ser algo relativo) cria com aquele local e com as outras pessoas que vão para aquele hotel, cada uma por um motivo totalmente diferente, mas que acabam se conectando de alguma forma no final das contas, é simplesmente fantástico.

Outra questão mostrada é que não existe tempo para você se encontrar na vida, nunca é tarde para achar um rumo e ser feliz. O tempo e o momento somos nós que criamos. Sim, sim, é meio clichê, eu sei, mas deu tão certo ali. Talvez na vida real não funcione tão bem, é claro, mas ele deu tantas esperanças, um alento, uma luz no final do túnel, um “pode sim ser possível” que as coisas se ajustem, mesmo que leve um tempo maior do que a gente imaginava. Se para aquelas pessoas que estavam “no final” de suas vidas as coisas aconteceram, por que na sua vida não acontecerão?
A esperança é a última que morre, essa é a mensagem que fica....
Mas só para resumir, a história contada é dos aposentados: Muriel, Douglas, Jean, Evelyn, Graham, Madge e Norman decidem curtir a aposentadoria em lugar diferente e o destino é a Índia. 

Eles escolhem o Hotel Marigold pelo que veem na internet e as fotos do lugar são encantadoras, porém, quando chegam lá, não é bem do jeito das fotos, pois na realidade o hotel está passando por reformas para ficar como está nas fotos... que são de um passado bem distante... e o dono do hotel, Sonny, está em busca de investidores para continuar essa reforma e para isso, precisa de hospedes. Porém, já que estão lá, este peculiar grupo da terceira idade, resolve tentar “aproveitar o momento”.

Evelyn, depois que o seu esposo morre e se vê cheia de dívidas para pagar, decide vender a sua casa, pagar tudo o que o marido deixou de contas e buscar uma nova oportunidade para si... e acreditem, ela encontra e ao final do filme fica muito claro que ela nunca foi tão feliz em toda a sua vida antes disto.

Graham dedicou toda a sua vida ao direito, porém tinha uma vida pessoal complicada, ou melhor, não tinha a vida pessoal que gostaria e seu retorno, sim retorno a Índia foi para resolver, esclarecer algumas coisas para então, descansar em paz.

Jean e Douglas, ao se aposentar acharam que poderiam se mudar para uma casa mais confortável e ter uma vida melhor... mas como não conseguiam encontrar algo que agradasse a ambos, resolveram viajar e lá descobriram que suas vidas seriam melhores de outra maneira.

Muriel é um caso a parte, super preconceituosa com pessoas de cor, vai parar na Índia para fazer uma cirurgia do quadril que o seu convênio na Inglaterra não cobre e que levaria anos para fazer pelo sistema único de saúde. E lá, além de fazer a cirurgia e conseguir voltar a andar,  ela consegue expor seus sentimentos, mostrar o que realmente a magoou no passado e reconstruir sua vida, descobrindo o que realmente ela pode fazer de bom da vida e ser feliz com isso.

Madge e Norman são dois eternos jovens.... ela em busca de um novo marido e ele em busca da eterna juventude. 

Com o passar do tempo, estes “jovens senhores e senhoras”, descobrem muitos encantos inesperados, tanto no hotel, como na cidade e nas pessoas daquele belo lugar. E no final do filme fica claro como o hotel, as pessoas, suas relações e aquele belo país muda para sempre o futuro de cada uma dessas pessoas! =)




Mas então é isso pessoal... se por acaso vocês não tiveram a oportunidade de assistir quando passou na TV, peguem na locadora, vejam pela net, mas assistam, pois eu acho que vale a pena, depois, me contem o que acharam.

Então é isso, vamos conversar?

Bjo bjo

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