sexta-feira, 10 de abril de 2015

Como Eu Era Antes de Você



Oie... desde que este ano começou, foi a primeira vez que não consegui cumprir o meu combinado... postar todas as semanas!

Enfim, as três últimas semanas foram corridas. Duas turmas finalizadas dia 31 de março e em consequência, zilhões de artigos para corrigir... pensem em alguém cansada mentalmente... essa sou eu. Hunf!!!

Cansada pra caramba... e estou com dor de cabeça, muita dor de cabeça... e essa semana ainda tem o casamento da minha querida amiga Camila e aff, como madrinha sofre por tabela hehe!
 
Mas vamos lá, foco dona Melissa, foco... e o foco é no livro lido... lido a umas duas, quase três semanas atrás, antes do fervo começar!

Esse é um daqueles livros que eu não queria terminar de ler... que quando foi chegando no final... eu fui lendo mais devagar, porque ao mesmo tempo que eu queria saber o que ia acontecer, eu não queria que ele acabasse... e agora, estou órfã de livro e com o coração despedaçado... estou falando do livro Como eu Era Antes de Você... de Jojo Moyes.

 
Acho que todos deveriam ter um Will Traynor em suas vidas... e junto com ele, experimentar todos os tipos de sentimentos que se é possível ter nesta vida de meu Deus... 

Will é uma daquelas pessoas que teve tudo na vida... tudo o que o dinheiro pudesse comprar, ele tinha.

Homem bonito, bem apessoado, inteligente, fã de aventuras radicais... nada lhe passava em vão, nada lhe passava despercebido.

Até que um dia a sua vida muda radicalmente... e num ato simples, corriqueiro... ao atravessar a rua, tudo mudou... ao atravessar a rua e um motoqueiro vir de encontro a si, TUDO MUDOU!

E o Will jovem, descolado, lindo, inteligente e super alto astral se torna o Will mau humorado, aprisionado em uma cadeira de rodas para o resto de sua vida. O Will de 35 anos, com uma vida toda pela frente se vê preso a uma cadeira de rodas e sem perspectivas de futuro.

...


Do outro lado da história temos Louisa Clark, típica moradora de uma pequena cidade... sem grandes ambições na vida, trabalha num café como garçonete e namora com um triatleta que só tem olhos para si mesmo... mas ela acha que aquilo é normal, já estão a tanto tempo juntos que cada um tem a sua individualidade e que isso é respeitar um ao outro. Ela tem 26 anos, um gosto duvidoso para roupas, um pouco de inveja da irmã que, mesmo sendo mãe solteira, ainda parece merecer um pouco mais atenção dos pais do que ela, pois é mais inteligente e bla bla bla... e assim ela leva a vida... e se dá por satisfeita. Pensa que um dia vai casar com Patrick, seu namorado a tantos anos, e que a vida vai permanecer como está! Até que algo também acontece em sua vida... o café em que ela trabalha a tantos anos fecha... e aos 26 anos, sem grandes qualificações, Lou se vê desempregada e sem perspectivas na vida.


E assim, ao buscar um emprego no centro de empregos da cidade, a vida dela encontra a vida de Will... pois ela passa a ser a cuidadora dele... contra todas as perspectivas e possibilidades, já que ela não tem qualificação nenhuma... mas parece que algo nela chama a atenção da mãe de Will e ela é contratada.


“Ser atirada para dentro de uma vida totalmente diferente – ou, pelo menos, jogada com tanta força na vida de outra pessoa a ponto de parecer bater com a cara na janela dela – obriga a repensar sua ideia a respeito de quem você é ou sobre como os outros o veem”. p. 58


Louisa entra na vida de Will depois de dois anos do acidente... neste período, ele já passou por todo tipo de dificuldade e já não tem nenhuma vontade de viver... é amargo, trata a todos com sarcasmo, o humor negro é o que prevalece, isso quando não se fecha totalmente, simplesmente ignorando as pessoas que estão a sua volta. 

Por mais que a tecnologia evolua, por mais que existam avanços na medicina, não há muito que possa ser feito, não existe cura, apenas ações paleativas que amenizam a sua dor, e ainda assim, só temporariamente, então pode-se dizer, que Will tinha uma sobrevida, uma vida pela metade, ainda mais ele que gostava tanto de aventuras. 

E isso, para Louisa foi muito difícil no começo, pois ele fazia de tudo para afastá-la. Para mantê-la distante... para que ela desistisse dele, assim como fez com todas as outras cuidadoras que vieram antes dela. Ela foi contratada por um período de seis meses. E são estes seis meses os mais surpreendentes da vida de ambos no final das contas, são os seis meses mais inimagináveis possíveis para ambos.  E porque?

Porque a convivência faz maravilhas na vida das pessoas... porque a convivência faz com que as pessoas criem afeto, passem a se relacionar... e mesmo que num primeiro momento essa relação seja através de “farpas” e algumas “patadas”... pode-se dizer até que através de uma troca de grosserias, as pessoas se afinam... e se acostumam umas com as outras, e passam a depender umas das outras, a sentir falta umas das outras. 

E assim, entre Will e Lou nasce uma linda amizade, um lindo amor, mesmo que eles não se dêem conta disso num primeiro momento, ou que não queiram admitir, não queiram “dizer me voz alta” digamos assim.



Outra questão muito interessante do livro, é como a autora mostra de maneira tão real, as necessidades e dificuldades vividas por uma pessoa que faz uso de cadeira de rodas. Como são as suas limitações. E também, como as pessoas reagem a elas... e como essas reações normalmente são negativas.

Enfim, o livro é fantástico e deixa uma necessidade de reflexão... e o fim, ah... o fim é completamente inesperado!!!!

Se não leram, esta é a dica do ano... ao menos por enquanto hehe!

Então é isso, vamos conversar?

Bjo bjo

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