Pessoaaaaaallllll... pra quem
ainda não assistiu este desenho, assistam... e não, ele não é um filme para
crianças...
Mas Melissa... é um desenho....
sim, é um desenho, mas não é para crianças, acreditem na Mel, hehe!
Já faz dias (vários, muitos mesmo) que eu assisti, mas a
correria não me permitiu escrever sobre ele antes... correria na empresa,
depois viajei, depois saí de férias porque também sou filha de Deus... e só
agora que a vida está voltando à normalidade que está dando tempo de colocar as
leituras e as escritas em dia... mas vamos lá ao nosso foco que é este belo
filme... esta bela lição sobre a nossa mente... sobre como funciona a nossa
cabeça!
Este filme é uma aula de psicologia
fantástica sobre a mente humana... todos deveriam assisti-lo... e assisti-lo
com o mínimo do filtro crítico, para observar e refletir sobre como as pessoas
se comportam e o por que de se comportarem de tal forma.
Ele conta a história de Riley,
uma jovenzinha de 11 anos que tem a vida perfeita (na visão dela) e que de
repente vê tudo “desmoronar” quando tem que se mudar de Minnesota para San
Francisco por causa do trabalho do pai. Lá, as suas emoções, comandadas pela Alegria, acabam entrando em um
tipo de colapso, por não conseguirem se adaptar à nova realidade.
O filme retrata a sua cabeça como
um centro de controle onde a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojo e a Tristeza
comandam tudo. A líder é a Alegria, porém, por causa de um pequeno problema,
ela e a Tristeza acabam saindo desta sala de controle e as outras emoções (O
Medo, a Raiva e o Nojinho) tomam conta de tudo, mas elas não sabem o que fazer
exatamente, pois não estão acostumadas a tomar a frente da situação. Assim, a
garota que era sempre alegre e feliz, muda totalmente o seu comportamento...deixando inclusive os seus pais bem preocupados.
Nas minhas pesquisas para
escrever, achei uma resenha muito bacana, escrita por Natália Bridi (http://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/divertida-mente/?key=97611).
Acho que ela descreve muito bem o filme e toda a sua intensidade.
Divertida Mente (Inside Out),
nasceu de uma frustração. A Pixar trabalhava em Newt, a história de duas salamandras
raras que se odeiam, mas são a salvação da espécie. O conceito era muito
parecido com o de Rio (2011), que seguia a mesma trama, só que com
ararinhas-azuis no lugar de anfíbios. Foi quando Ed Catmull,
presidente do estúdio, chamou Pete Docter e Jonas
Rivera, o diretor e o produtor de Up – Altas Aventuras (2009), para
salvar o projeto. A dupla, porém, começou a brincar com outras ideias.
“E se
personificássemos emoções?”, sugeriu Docter, pensando em
compreender o que se passava com sua filha, uma criança feliz e ativa que
começou a ficar introspectiva. No filme, Riley é uma garotinha guiada pela
Alegria (voz de Amy Poehler no original e de Miá
Mello no Brasil), que comanda o “quartel-general” da mente,
catalogando acontecimentos, criando sonhos e coordenando outras emoções
fundamentais: Tristeza (Phyllis Smith/Katiuscia Canoro),
Medo (Bill Hader/Otaviano Costa), Nojo (Mindy
Kaling/Dani Calabresa) e Raiva (Lewis Black/Léo
Jaime). Quando a família se muda, os sentimentos de Riley entram em
conflito e a Tristeza começa a tomar conta das suas memórias-centrais, os
eventos que definem a sua personalidade.
Tudo isso é traduzido
cuidadosamente em formas, cores e texturas. As memórias especiais levam à
grandes parques-temáticos, como a Terra da Amizade, a Terra da Família e a
Terra do Hóquei. Outras lembranças são guardadas em bolas de gude coloridas,
que correm por canaletas de máquinas de pinball. Uma acertada
combinação de design e roteiro, que materializa conceitos como o subconsciente
(uma grande caverna povoada por medos e outros fatos bem guardados), desejo (um
mundo de nuvens e doces com uma fábrica de paixonites pré-adolescentes), sonhos
(com uma produção de esquetes ao vivo), e até mesmo o esquecimento (um grande
vazio que absorve as memórias, ou bolas de gude, que não são mais usadas).
Interior e exterior coexistem
perfeitamente. Toda a confusão criada por Alegria e Tristeza - perdidas dentro
da consciência enquanto as outras emoções tomam conta do centro de comando -
reflete a crise existencial de Riley. É como se dois filmes tratassem da mesma
história com técnicas diferentes, arte realista e arte abstrata sob a mesma
moldura.
Essa é a balança clássica da
Pixar, com temas complexos em embalagens singelas, cujo equilíbrio resulta em
personagens multifacetados e extremamente fofos (com destaque para o amigo
imaginário Bing Bong). Uma lição ensinada pelo Estúdio Ghibli e aprendida com
louvor: a autoconsciência. Entender a si mesmo (suas qualidades e seus
defeitos) para compreender o mundo que o cerca. Foi assim que a Pixar criou uma
obra-prima como Divertida Mente em meio a crise que fez com que
ficasse empacada em continuações e deixasse de lançar um filme em 2014. Abrace
o caos, desabafe e siga em frente.
E ai, curtiram? Já assistiram? Se
interessaram?
Eu amei e realmente acho que
todos deveriam assistir... refletir e assim, prestar mais atenção em como se comportam e em como as outras pessoas se comportam... e pensarem em por que isso acontece... nossa, meio filosófico né?! hehe... mas enfim, acho que realmente o filme é bom e será marcante para muitas pessoas como foi pra mim! Vale a pena tê-lo em casa e assistir de vez em quando para relembrar e aprimorar o conhecimento humano.
Mas então é isso... vamos conversar?
Bjo bjo
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