sábado, 15 de agosto de 2015

Divertida Mente





 Pessoaaaaaallllll... pra quem ainda não assistiu este desenho, assistam... e não, ele não é um filme para crianças... 

Mas Melissa... é um desenho.... sim, é um desenho, mas não é para crianças, acreditem na Mel, hehe!

Já faz dias (vários, muitos mesmo) que eu assisti, mas a correria não me permitiu escrever sobre ele antes... correria na empresa, depois viajei, depois saí de férias porque também sou filha de Deus... e só agora que a vida está voltando à normalidade que está dando tempo de colocar as leituras e as escritas em dia... mas vamos lá ao nosso foco que é este belo filme... esta bela lição sobre a nossa mente... sobre como funciona a nossa cabeça!

Este filme é uma aula de psicologia fantástica sobre a mente humana... todos deveriam assisti-lo... e assisti-lo com o mínimo do filtro crítico, para observar e refletir sobre como as pessoas se comportam e o por que de se comportarem de tal forma.

Ele conta a história de Riley, uma jovenzinha de 11 anos que tem a vida perfeita (na visão dela) e que de repente vê tudo “desmoronar” quando tem que se mudar de Minnesota para San Francisco por causa do trabalho do pai. Lá, as suas emoções, comandadas pela Alegria, acabam entrando em um tipo de colapso, por não conseguirem se adaptar à nova realidade. 

O filme retrata a sua cabeça como um centro de controle onde a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojo e a Tristeza comandam tudo. A líder é a Alegria, porém, por causa de um pequeno problema, ela e a Tristeza acabam saindo desta sala de controle e as outras emoções (O Medo, a Raiva e o Nojinho) tomam conta de tudo, mas elas não sabem o que fazer exatamente, pois não estão acostumadas a tomar a frente da situação. Assim, a garota que era sempre alegre e feliz, muda totalmente o seu comportamento...deixando inclusive os seus pais bem preocupados.

Nas minhas pesquisas para escrever, achei uma resenha muito bacana, escrita por Natália Bridi (http://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/divertida-mente/?key=97611). Acho que ela descreve muito bem o filme e toda a sua intensidade.

Divertida Mente (Inside Out), nasceu de uma frustração. A Pixar trabalhava em Newt, a história de duas salamandras raras que se odeiam, mas são a salvação da espécie. O conceito era muito parecido com o de Rio (2011), que seguia a mesma trama, só que com ararinhas-azuis no lugar de anfíbios. Foi quando Ed Catmull, presidente do estúdio, chamou Pete Docter e Jonas Rivera, o diretor e o produtor de Up – Altas Aventuras (2009), para salvar o projeto. A dupla, porém, começou a brincar com outras ideias.
E se personificássemos emoções?”, sugeriu Docter, pensando em compreender o que se passava com sua filha, uma criança feliz e ativa que começou a ficar introspectiva. No filme, Riley é uma garotinha guiada pela Alegria (voz de Amy Poehler no original e de Miá Mello no Brasil), que comanda o “quartel-general” da mente, catalogando acontecimentos, criando sonhos e coordenando outras emoções fundamentais: Tristeza (Phyllis Smith/Katiuscia Canoro), Medo (Bill Hader/Otaviano Costa), Nojo (Mindy Kaling/Dani Calabresa) e Raiva (Lewis Black/Léo Jaime). Quando a família se muda, os sentimentos de Riley entram em conflito e a Tristeza começa a tomar conta das suas memórias-centrais, os eventos que definem a sua personalidade.
Tudo isso é traduzido cuidadosamente em formas, cores e texturas. As memórias especiais levam à grandes parques-temáticos, como a Terra da Amizade, a Terra da Família e a Terra do Hóquei.  Outras lembranças são guardadas em bolas de gude coloridas, que correm por canaletas de máquinas de pinball. Uma acertada combinação de design e roteiro, que materializa conceitos como o subconsciente (uma grande caverna povoada por medos e outros fatos bem guardados), desejo (um mundo de nuvens e doces com uma fábrica de paixonites pré-adolescentes), sonhos (com uma produção de esquetes ao vivo), e até mesmo o esquecimento (um grande vazio que absorve as memórias, ou bolas de gude, que não são mais usadas).
Interior e exterior coexistem perfeitamente. Toda a confusão criada por Alegria e Tristeza - perdidas dentro da consciência enquanto as outras emoções tomam conta do centro de comando - reflete a crise existencial de Riley. É como se dois filmes tratassem da mesma história com técnicas diferentes, arte realista e arte abstrata sob a mesma moldura.
Essa é a balança clássica da Pixar, com temas complexos em embalagens singelas, cujo equilíbrio resulta em personagens multifacetados e extremamente fofos (com destaque para o amigo imaginário Bing Bong). Uma lição ensinada pelo Estúdio Ghibli e aprendida com louvor: a autoconsciência. Entender a si mesmo (suas qualidades e seus defeitos) para compreender o mundo que o cerca. Foi assim que a Pixar criou uma obra-prima como Divertida Mente em meio a crise que fez com que ficasse empacada em continuações e deixasse de lançar um filme em 2014. Abrace o caos, desabafe e siga em frente.

E ai, curtiram? Já assistiram? Se interessaram?

Eu amei e realmente acho que todos deveriam assistir... refletir e assim, prestar mais atenção em como se comportam e em como as outras pessoas se comportam... e pensarem em por que isso acontece... nossa, meio filosófico né?! hehe... mas enfim, acho que realmente o filme é bom e será marcante para muitas pessoas como foi pra mim! Vale a pena tê-lo em casa e assistir de vez em quando para relembrar e aprimorar o conhecimento humano.

Mas então é isso... vamos conversar?

Bjo bjo

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