quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Considerações Gerais sobre um Novo Paradigma de Educação

Bom Dia Pessoas... hoje, os meus escritos se baseiam num texto de Ceres Scheffer (Santa Cruz do Sul, de 02 de agosto de 2004), tendo como título o nome deste post.
Espero que gostem... e não liguem, ainda estou me adaptando à escrita, então, talvez tenham algumas frases confusas... porém, é somente com a prática que aprenderei melhor.
Cometem, critiquem, dêem sugestões.
Abraços a todos!!!!
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O novo Paradigma de Educação deseja que o homem seja educado de forma integrada e glogal. Para isso, é necessário que mestres e aprendizes estejam em conformidade com as exigências dos novos saberes, com a nova forma de se ensinar e de aprender.
E isto é primordial, pois os saberes se tornam ultrapassados rapidamente, e assim, entra em cena a formação continuada, onde o professor, além de ensinar, também aprende.
Porém, além de adquirir novos conhecimentos, é preciso desenvolver habilidades para o 'aprender a aprender' utilizando para isto, as novas tecnologias e ferramentas que temos à disposição.
Como vivemos em um mundo repleto de informações, nem todo conhecimento que 'recebemos' é retido pela nossa mente, e é ai que entra a ação dos professores, que devem orientar os alunos no processo de aprendizagem do 'saber aprender a aprender', ajudando-o a identificar quais destes conhecimentos DEVEM ser retidos para contribuir com a busca de um convivência harmoniosa e equilibrada entre homem, sociedade e natureza.
Baseados na educação de forma integrada e global, citada no início do texto como o novo paradigma de educação, o professor deve trabalhar como um educador holístico, baseado em uma educação holística, aquela educação onde o indivíduo encontra sua identidade, significado e propósito de vida através da conexão com o mundo pela sensibilidade e racionalidade equilibradamente desenvolvidas, onde ele busca uma vida em comunidade, respeitando e preservando todos os seres vivos e bens naturais .
Mas, para que este 'bom conviver' ocorra, é necessária uma educação de QUALIDADE, e Scgeffer aponta alguns pontos que devem ser observados para isto:
"- que a educação seja democrática, que o acesso e permanência à ela e nela se dê de forma integral, global e continuada, em função das permanentes necessidades que se impõem neste mundo de aceleradas mudanças e novos conhecimentos necessários;
- que os professores se assumam enquanto permanentes aprendizes para estarem e serem capazes através de suas práticas, propiciar uma educação integral e global de seus aprendizes;
- que as estruturas burocrático-administrativas das instituições educacionais se ajustem e ajustem seus currículos a este novo paradigma, de uma educação centrada na 'valorização do homem' e de seus conhecimento como o mais importante capital deste tempo;
- que os processos de ensinar-aprender se dêem sobre bases solidárias e democráticas que propiciem 'trocas de saberes', na medida em que nos educamos uns aos outros;
- que os processos operacionais de avaliação e verificação do que foi ensinado sejam balizados por uma concepção de avaliação formativa, onde várias ferramentas, mecanismos, instrumentos sejam considerados, inclusive a auto-avaliação;
- que as avaliações não priorizem apenas os aspectos cognitivos, conhecimentos cientificamente acumulados, mas que avalie o indivíduo como um todo, que busque identificar mudanças de comportamento, onde se evidencie na vivência, transparência e aplicação dos conhecimentos com autonomia, em busca de soluções para problemas novos que surgem."
Mas para que tudo isso aconteça, é necessário um novo perfil para o professor, pois ele, acima de tudo, tem que ser aprendiz; tem que possuir habilidades para propiciar, estimular e orientar os alunos na aquisição, produção, transferência e aplicação dos conhecimentos, para assim, mudar a sociedade a partir da observância das necessidades constatadas; tem que ser democrático para educar com enfoque no desenvolvimento global e integral do ser humano; tem que exercitar no aluno a multiplicidade de suas dimensionalidades, ou seja, fazer cm que o aluno exercite as suas funções afetivas, sociais, psicológicas, emocionais, éticas, cognitivas, intuitivas, criativas; e, estes professores, devem possibilitar uma nova visão de mundo, focando o desenvolvimento sustentável e buscando uma sociedade de paz, solidariedade e democracia.
Que grande responsabilidade esta nossa como educadores heim? Quanto antes começarmos, melhor.
Andréa Melissa Grigowski
14/01/2010

Um comentário:

  1. Sobre o texto:

    Tem fundamento, não me lembro de nada do colegial e não faz tanto tempo assim.

    Sobre a sua escrita:

    Faça no word, depois transfira para cá, assim vc percebe melhor se houver algum erro. Com mais segurança, vc escreve melhor.

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