segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O Clube do Filme

Hoje terminei de ler o livro “O Clube do Filme”, de David Gilmour.

No ano passado, a Veja publicou uma matéria sobre o mesmo e aquele texto despertou a minha curiosidade.

Como poderia um pai dizer para o filho: “pode sair da escola”, e educá-lo em casa, através de filmes?

Parecia uma ideia fantástica, desafiadora, busquei o livro entre amigos e conhecidos, amantes da leitura, mas ninguém o tinha.

Acabou que, devido a vários motivos, este livro caiu no esquecimento (da minha pessoa), até que, no começo deste ano, em uma visita a Livrarias Curitiba, o vejo lá, me chamando. Não resisti e comprei (O preço estava bom, claro. A leitura, infelizmente, ainda é um prazer um tanto quanto caro).

Na ocasião, eu estava lendo Eclipse, mas já estava terminando e, no mesmo dia da compra, comecei a lê-lo.

Sabe quando vamos com muita sede ao pote? Com uma grande expectativa sobre a história? Então, foi assim que aconteceu, me joguei no livro, e preciso confessar que me decepcionei num primeiro momento.

Mas ok, já tinha passado por isso com outros livros, então vamos em frente...

E não é que o livro melhora? Desperta a atenção.

É curiosa a luta daquele pai para participar da vida do filho de fato, não esquecendo nunca de que tinha que educá-lo, já que ele não ia à escola.

O medo de estar fazendo as coisas erradas, a imaginação que corre solta a respeito do futuro do filho.... tudo isso faz deste, um bom livro. Além, é claro, dos comentários sobre os filmes assistidos por eles, que é um capítulo a parte de tão interessante. Dá vontade de sair correndo à locadora para ver os referidos filmes e descobrir se eles nos passarão as mesmas sensações, se despertarão os mesmos sentimentos.

E é por isso que eu indico este livro:






A todos que ficaram curiosos, segue uma sinopse do livro e também algumas críticas publicadas no site da editora: http://www.intrinseca.com.br/:

Eram tempos difíceis para David Gilmour: sem trabalho fixo, com o dinheiro contado e o filho de 15 anos colecionando reprovações em todas as matérias do ensino médio. O autor, diante da falência, da desorientação e da infelicidade do filho-problema, faz uma oferta fora dos padrões: o garoto poderia sair da escola – e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel – desde que assistisse semanalmente a três filmes escolhidos por ele, o pai.
A aposta diferente resultou no Clube do Filme. Semana a semana, pai e filho viam e discutiam o melhor (e, ocasionalmente, o pior) do cinema: de A Doce Vida (o clássico de Federico Fellini) a Instinto Selvagem (o thriller sensual estrelado por Sharon Stone); de Os Reis do Iê, Iê, Iê (hit cinematográfico da Beatlemania) a O Iluminado (interpretação primorosa da Jack Nicholson, dirigido por Stanley Kubrick); de O Poderoso Chefão (um dos integrantes das listas de "melhores filmes de todos os tempos") a Amores Expressos (cult romântico e contemporâneo do coreano Wong KarWay).
David Gilmour, crítico de cinema e escritor premiado, oferece uma percepção singular sobre filmes, roteiros, diretores e atores inesquecíveis ao relatar essa vivência com olho clínico e muita sinceridade. E emociona ao mostrar aos leitores a descoberta da vida adulta pelos olhos de um jovem e os dilemas da adolescência administrados por um pai muito presente.

Críticas:

The New York Times
“É um relato sincero sobre como é difícil crescer, como é difícil ver alguém crescer, e como no meio da raiva e da desordem de uma família não há nada tão bem-vindo quanto um filme.”

Publishers Weekly
“Gilmour lida habilmente com a nostalgia não só do cinema, mas também dos pais, que assistem ao crescimento de seus filhos e ao desenvolvimento de vidas independentes.”

Newsweek
“O que surge para o leitor é um belo retrato de pais e filhos, sem retoque — com imperfeições, parcial, repleto de mágoa e afeição.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oieee... deixe um comentário e faça uma Mel feliz! =]