Hora de comentar mais um livro lido... comecei o ano bem empenhada
nas leituras, mas acabei dando uma relaxada por causa da Hospedeira
que foi muito difícil de ler, hehe... enfim, este a leitura foi
rapidinho, mas confesso que esperava mais, principalmente sendo de
quem é...
E o livro em questão é Pode Beijar a Noiva, de Patricia Cabot que é
um pseudônimo utilizado pela escritora norte-americana e tão
conhecida, Meg Cabot.
Trata-se de um livro de época, uma história de amor claro... Emma
Van Court é uma jovem que se apaixona por Stuart, que queria se
mudar para a Escócia e viver como cura (o mesmo que um pároco hoje
em dia). Mas James, primo de Stuart, acha que ambos são muito jovens
e que é uma loucura que eles se casem, contando para a família de
Emma, que também reprova a ideia. Assim, Emma e Stuart fogem para a
Escócia, para uma cidade chamada Faires e se casam...
Lá eles pensam que viveriam sua linda história de amor. Ou melhor,
Emma achava isso, pois Stuart era a pessoa mais desapegada que ela já
conheceu e o seu foco era a caridade, deixando seu casamento um pouco
de lado.
Mas alguns meses depois do casamento chegou a epidemia de tifo, que
matou diversos moradores de Faires, entre eles, Stuart....
E a partir de então Emma passou a viver sozinha em sua precária
casa, ocupando os seus dias dando aulas para as crianças da cidade
no velho farol.
Como acreditou ser uma obrigação, enviou uma carta para a família
de Stuart, informando sobre sua morte... mas o que ela não
esperava, era que James apareceria por lá, para levar o corpo do
primo para ser enterrado junto ao jazigo da família, em Londres.
Além disto, algo em torno do falecimento de Stuart não está muito
claro para James, já que ele vê que Emma é cortejada por diversos
homens no vilarejo onde mora.
Primeiramente ele chega à casa de Emma dizendo que foi dar suas
condolências e chamá-la para morar com a mãe de James em Londres,
convite que Emma rejeita sem nem pensar.
James não se dá por vencido, diz que irá embora, mas volta à
hospedaria onde conversando com moradores, descobre que na realidade
o seu primo não morreu de tifo e sim foi assassinado. Que o motivo
de tal barbaridade não está clara, mas que o assassino, entregou-se
à polícia e, condenado a morte, deixou toda a sua herança para
Emma, como um pedido de desculpas por ter matado seu marido. O juiz
da cidade, para impedir que Emma deixasse toda a herança para os
pobres e em obras de caridade, instituiu uma condição. Para retirar
a herança, ela deveria se casar novamente.
Para James, o dinheiro não é a questão, na realidade, em segredo,
ele sempre foi apaixonado por Emma, tão diferente das moças de sua
idade.
Depois de muito insistir para que Emma vá embora com ele, James
decide lhe fazer uma proposta, uma proposta comercial como ele mesmo
disse: James pede Emma em casamento para que ela possa retirar a
herança e fazer o uso que achar melhor dela. Meio relutante, ela
acaba aceitando, pois percebe que é a melhor saída.
E assim James e Emma se casam, porém, como há uma “plateia” em
seu casamento, eles se veem obrigados ao beijo dos noivos... e quando
eles se beijam, Emma sente algo indescritível, que jamais sentiu,
nem mesmo por seu amado Stuart. James também sente o mesmo, e fica
muito feliz pois por diversas vezes se viu, se imaginou beijando sua
amada Emma.
E assim a história se segue, sem Emma desconfiar, que na realidade,
James não deseja que seja um casamento de fachada, ele deseja sim,
ficar com ela para sempre...
Vale como um tipo de sessão da tarde... romance água com açúcar,
bem tranquilinho e sem grandes pretensões...
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