sábado, 28 de dezembro de 2024

O Pacto de Natal

Oi Pessoal, tudo bem com vocês?

Quanto tempo né?

Última postagem em outubro e depois disso, silêncio total.... mas hoje, nos 45 do segundo tempo, resolvi aparecer por aqui... primeiro, vamos ao motivo do sumiço.

Como o blog acabou ficando com o foco mais nos livros que em outros assuntos, fica aquele vácuo cada vez que o livro não flui e não consigo ler em tempo “normal”, digamos assim.

E é exatamente esse o caso, iniciei um livro em 29 de setembro e ainda não terminei de ler, que coisa né? Este foi um livro reverso ao normal... normalmente leio o livro e vejo o filme e/ou seriado, porém, neste caso, foi uma minissérie da Netflix que me levou ao livro... muito mais denso e de difícil leitura que foi assistir na telinha. Então, é por isso que ainda estou nele. Pois vocês sabem, por mais difícil que seja uma leitura, eu não desisto hehe... porém, ao compartilhar dessa angústia com as participantes de um grupo que fui convidada pela minha cunhada para participar, as Gurias Literárias, vi que poderia abandoná-lo, sem dor na consciência... mas não consegui hehe... o máximo foi deixa-lo de lado por um tempo e investido este tempo em outros livros.

Mas vamos falar do grupo primeiro.... é um grupo de garotas que gostam de ler... todos os meses é feita uma votação, um livro é escolhido e bora ler para depois se encontrar e conversar sobre ele... logo que entrei não consegui acompanhar pelas situações do dia a dia, mas agora decidi me dedicar e tentar algo novo e nessa, comecei a leitura de dois novos livros antes de finalizar este que me “angustia”. Ou melhor, até já finalizei esses dois e parti para um terceiro... e é sobre um desses finalizados que falarei hoje.

Ele se chama O Pacto de Natal de Vi Keeland e Penelope Ward, um livro curtinho, delicioso de ler, daqueles que você embala e vive junto a história.

No livro conhecemos Riley Kennedy, moça que trabalha numa editora de livros e que aguarda ansiosamente pelas festas de final de ano, ops, não, não é isso, muito pelo contrário... a proximidade do Natal a deixa “em pânico”, pois a mãe dela costuma escrever uma carta de Natal, tipo um folhetim, falando sobre todos os feitos maravilhosos, as conquistas das irmãs de Riley, porém, a vida dela “não andou” e a mãe nunca tem nada para contar sobre ela, parecendo que é sem graça e desinteressante perto das irmãs.

Pensando em mudar as coisas neste ano, meio que em uma medida desesperada, ela escreve para uma famosa coluna de um jornal local, pedindo conselhos... porém, o que ela menos esperava, acontece, de novo... sua resposta é enviada para um colega de trabalho, Kennedy Riley, que por ter o nome igual ao dela, apenas invertido, gera com frequência essa confusão. Todas as vezes que Kennedy recebe um email que na verdade é para Riley, ele encaminha, mas não sem a poupar de seus comentários e sugestões (nenhum deles solicitados). E neste caso não é diferente... o que a deixa imensamente envergonhada e com raiva ao mesmo tempo, pois assim ele toma conhecimento de uma questão pessoal dela, que sua vida não é nada empolgante.

Por que Kennedy não pode apenas encaminhar os emails recebidos por engano sem ler, assim como Riley faz? Ela não entende o prazer inadequado que ele tem em fazer isso... mas dessa vez ela não se aguentou o respondeu aos comentários nada delicados do colega, de forma curta e grossa. A vantagem é nunca precisar ter se encontrado com ele, já que trabalham em locais diferentes, apesar de para a mesma editora.

Mas como este final de ano promete ser diferente, a festa de encerramento da editora não será local e sim com todas as filiais, o que faz com que eles se encontrem... e para surpresa de Riley, apesar de ser um cara metido, arrogante e “chato“, ele é também um gato... o sorriso do editor chega a tirar suspiros de nossa protagonista.

No decorrer da festa, apesar dos esforços de Riley em manter-se à distância do colega, ele está sempre por perto cheio de sorrisos e olhadelas até que a toma nos braços e eles dançam... e ela gosta do que sente. Que droga Riley, o que é isso que você está sentindo?

Da dança para uma bebida e uma boa conversa, foi rápido. E para o espanto de Riley, Kennedy se mostra muito diferente do que ela imaginava devido aos emails... ele é gentil, educado, chegando até a pedir desculpas por ler seus emails.

Durante a conversa, descobrem que suas famílias moram em cidades próximas e, sabendo do desconforto de Riley com as festividades por não ter nenhuma “novidade” para a mãe contar pra todo mundo, Kennedy lhe faz uma proposta “indecorosa”, o nosso pacto, que dá nome ao livro: ele acompanharia Riley em sua visita anual familiar, como seu namorado, dando assim, assunto para a mãe... e em troca, ela o acompanharia na sequência em um casamento na sua cidade natal.

Apesar de achar aquilo tudo loucura, Riley acaba concordando. Não deve ser difícil né, serão apenas alguns dias fingindo sermos namorados, e como ele é gentil, engraçado e lindo de morrer, vou tirar de letra.

Mas é ai que as coisas complicam.... os dias que seguem mostram que eles tem afinidades, que e, inegavelmente, se gostam, porém, quando chegam na cidade de Kennedy e Riley descobre quem vai casar e com quem, as coisas mudam um pouco de figura e também, o comportamento de Kennedy durante as festividades do casamento a deixam extremamente magoada... ela realmente achava que eles estavam se dando bem, que se encaixavam e do nada ele muda.

O que será que aconteceu? Quais são as angústias de Kennedy? Eles ficam juntos ou foi apenas um pacto de Natal mesmo? Vocês já leram este livro? Vamos conversar?

Bjo bjo 

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

A Empregada Está de Olho

 Oie, tudo bem com vocês? E chegamos ao terceiro livro da trilogia da Empregada.... melhor que o segundo, na minha opinião.

Mais um livro lido em 5 dias. Feliz da vida com isso hehe.... boas leituras fazem a gente ler nem quando não deveria, kkkkkkk (mas deixa isso pra lá).



O terceiro livro se passa muitos anos depois do segundo, agora Millie é casada e tem dois filhos.

Após muitos anos vivendo num apartamento minúsculo, Millie está muito feliz pois estão de mudança para Long Island, para um bairro seguro, numa casa grande, confortável, tudo que ela sempre sonhou.... o marido estava feliz por Millie.... o filho mais novo, animado pelos novos amigos que faria... sua filha mais velha, porém, não estava tão feliz assim, pois onde viviam ela tinha o seu grupinho e ter que se relacionar com novas pessoas nesta altura do ano, lhe parecia, no mínimo, doloroso.

Millie também vê sua alegria ofuscada quando conhece os vizinhos que não lhe parecem assim tão amistosos. Principalmente a Sra. Lowell, que dá em cima do seu marido descaradamente.

Apesar da pulga atrás da orelha, Millie procura levar uma vida normal, aquela tão sonhada e esperada por ela. Trabalha como assistente social, como sempre quis, seu esposo, jardineiro de mão cheia, busca novos clientes na região para não precisar se locomover tão longe todos os dias, as crianças vão pra escola de ônibus, sozinhas, pois agora eles moram num bairro seguro.

E assim os dias passam.... mas existe um incômodo grande em Millie, a proximidade do seu marido com a Sra. Lowell não parece casual, ela sente que tem algo a mais ali. E o ciúmes toma conta de nossa protagonista.

Além disso, tem a vizinha fofoqueira, aquela que passa o dia cuidando da vida alheia.  Ah, e tem uns barulhos estranhos que ela só ouve a noite e que só ela ouve, pois seu marido cai na cama e apaga. Ao reforçar com ele que continua ouvindo os tais barulhos estranhos, como que de algo arranhando, ele só diz que é a casa se acomodando, mas ela acha que tem algo mais ai.

Junte-se a isso o fato da casa que compraram, mesmo com 10% de desconto no valor, ainda ser bem salgada para o bolso da família.

Por tudo isso, nossa querida Millie começa a questionar se comprar aquela casa e se mudar, foi a decisão certa.

Aqui, não dei nomes, pois alguns deles seriam spoiler e gatilho para os livros anteriores... também não vou escrever mais, pois corro o risco de falar demais... só posso lhes dizer que o livro tem uma narrativa que pode ser considerada um pouco monótona para alguns, visto a vida “comum” que Millie leva agora... porém, lá para ¾ do livro, algo acontece, e rola aquela reviravolta em tudo, como nos outros livros.... só que neste, ainda tiveram mais outras duas, pelo menos... e pra encerrar, o final do livro é inimaginável.... só digo, leiam, leiam e depois conversamos.

Bjo bjo

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Mirage Circus

Oi Pessoal, e finalmente um assunto distinto de livros, espero que curtam!

Este é um post sobre diversão, alegria, riso fácil... é sobre CIRCO!

No dia 29 de setembro fomos ao Mirage Circus, o circo do Marcos Frota... ele está instalado no BioParque, na divisa entre Curitiba e São José dos Pinhais e fica por aqui até 15/12/2024 segundo reportagem que vi, porém, no site onde se compram os ingressos, a última data é  13/10/2024. Enfim, a questão é que super recomendo que todos vão... confesso que não é barato, mas vale cada centavo... e leve um dinheirinho extra para a comida, bebida e badulaques que oferecem para a criançada, se você tem filhos.

Quem nos apresenta o circo e as atrações é o Palhaço Potato, muito carismático, divertido e empático... aprendeu diversas expressões curitibanas para fazer graça... e assim encantou o público.

É uma magia inexplicável, só participando mesmo... momentos de emoção, de “medo”, surpresa... é voltar a ser criança e viver o encanto.

Segundo o site do circo, o show apresentado é inspirado nos shows que acontecem nos cassinos de Las Vegas e tem mais de 800 toneladas de equipamentos de última geração para fazer todos se encantarem.

O show conta com apresentações de mágica, malabaristas, trapezistas, bailarinas e o globo da morte (diga-se de passagem, com muuuuuita emoção).

Mas vou mostrar para vocês algumas fotos e vídeos para corroborar minhas palavras...


















As fotos e vídeos não são assim um primor, mas dá para ter uma ideia do espetáculo que é.

Não deixem de ir, é MARAVILHOSO e ENCANTADOR.

E quem já foi, levanta a mão ai e compartilha sua experiência.

 

Bjo bjo


segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Por Lugares Incríveis

E no mês que falamos sobre a prevenção e o combate ao suicídio, o Setembro Amarelo, eis que escolho um livro que o assunto abordado é esse... coincidência, pois confesso que escolhi o livro pelo título, sem saber qual era o tema.

E por isso passei este livro na frente de outro que finalizei antes... pra ficar aqui dentro do mês de setembro! Logo posto sobre o último livro de Millie... A Empregada está de Olho.

 

O livro em questão se chama “Por Lugares Incríveis” e foi escrito por Jennifer Niven, que tem uma experiência pessoal com o tema, então deixa tudo muito mais real, assustador em alguns trechos, comovente em outros, desesperador em outros... retrata de forma muito respeitosa o tema, mas também com humor, no sentido de mostrar que a pessoa que é acometida de depressão e/ou outras doenças mentais, não é, necessariamente aquela pessoa que está sempre de mau humor, ou fechada, isolada, sem contato com as pessoas. Às vezes a pessoa está vivendo uma guerra interna, mas no seu exterior, com as pessoas à sua volta, amigos, familiares, é uma pessoa divertida, bem humorada, que participa da vida social de forma efetiva, deixando assim, transparecer, que parece que está tudo bem, mas na realidade, não está. Por isso é que muitas vezes, nem os familiares percebem que tem algo errado e quando algo acontece, não entendem.

Não sou especialista no assunto, mas durante este mês a empresa nos proporcionou palestras sobre o tema, diga-se de passagem, ótimas palestras, que mostraram um pouco sobre como observar e oferecer ajuda, mas ficou muito claro que, mesmo sendo difícil, a pessoa doente precisa pedir socorro, pois muitas vezes não conseguimos enxergar os sinais de forma clara. E mesmo que ofertemos a ajuda, a pessoa precisa aceitar de verdade, e, sem julgamentos aqui, esse aceitar de verdade nem sempre acontece, não por que a pessoa não queira, mas sim, por ela não conseguir.

Atenção, é importante citar que este livro trata de temas bem sensíveis, como as doenças mentais,  a depressão e transtorno de personalidade, além do luto, da negligência familiar e por fim, do suicídio, logo, pode ativar gatilhos.



Bom, mas vamos lá para a história do livro então:

Ele conta a história de Finch e Violet, que estudam na mesma escola, mas que tem sua primeira interação mais efetiva em cima da torre do relógio da escola.... onde ambos estão.... em situação de perigo eminente.

Finch já teve milhões de ideações de como morrer, de como tirar a própria vida, mas Violet, que perdeu sua irmã mais velha num acidente de carro em que ela estava junto, e se culpa por isso, por ter escolhido o caminho que levou ao acidente fatal, ainda não retomou o rumo de sua vida... e confusa, sobe na torre e quando se dá conta do que está prestes a fazer, fica paralisada. Neste momento Finch a vê e vai até ela e a ajuda a descer... e assim, sem saber, Finch salva a vida de Violet e se permite mais um dia, A partir disso, passam a conviver, principalmente por causa de um trabalho da escola, onde devem visitar pontos turísticos de Indiana e escrever sobre cada um deles e como se sentem em relação à estes locais.

O livro detalha cada uma dessas visitas que se tornam aventuras muito particulares para os dois... E durante essas aventuras, Finch faz de tudo para que Violet supere o seu luto e siga em frente... entrar num carro, voltar a dirigir, sorrir, se permitir ser feliz.... porém, a contrapartida não acontece, Violet fica tão imersa no viver que Finch lhe permite, que não percebe que ele tem um vazio, uma dor, um não viver.

A vida de Finch é uma sucessão de episódios que o levam ao fundo do poço... mãe distante e negligente, irmã mais velha que até percebe que tem algo errado, mas não sabe bem como ajudar, pai violento que vai embora com outra família, valentões da escola sempre zoando com ele... o chamando de “aberração”, um orientador na escola que vê seus esforços limitados, mesmo dando o seu melhor para acompanhar o menino e mantê-lo vivo.

A vida de Violet era perfeita, até a morte da irmã, que faz com que ela se isole e não queira nem fazer as atividades da escola.

Juntos, eles procuram se curar.... enquanto busca se manter desperto, Finch mostra uma vida nova para Violet.

Então, enquanto lia, tinha aquela esperança do final feliz, afinal, é isso que vende né, o final feliz. Só que não é o caso deste livro... a realidade retratada nele é tão dura, que ainda estou meio anestesiada, meio em choque. Peguem seus lencinhos e façam uma reflexão muito profunda durante a leitura, pois é isso que este livro trás, uma reflexão sobre a vida e a morte, sobre a fragilidade do ser humano, sobre como somos suscetíveis, como somos humanos.

 

Sinopse:

Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, a garota se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e chamado de “aberração” por onde passa. Para piorar, é obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família. Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: conhecer lugares incríveis do estado onde moram. Ao lado de Finch, Violet para de contar os dias e finalmente passa a vivê-los. O garoto, por sua vez, encontra alguém com quem pode ser ele mesmo, e torce para que consiga se manter desperto.

“Me apaixonei por Violet e Finch antes mesmo de se apaixonarem um pelo outro. A jornada deles é adorável e inteligente e corajosa. Vai partir seu coração e relembrar o que significa estar vivo.” ― Jennifer E. Smith, autora de A probabilidade estatística do amor à primeira vista

 

 

Agora o filme... sim, o filme

 

E ao finalizar o livro fui dar aquele google para saber se tinha filme do livro e claro, não me aguentei e assisti...

Lógico que o filme não chega aos pés do livro, deixa muitos por quês na mente se a pessoa não leu o livro...

Acho que o maior problema é que mostra de forma muito superficial como é a vida de Finch e todos os conflitos internos que ele vive... o foco maior é em Violet e em como ela precisa “ser salva”.

O filme retrata um Finch “normal”, e uma Violet “com problemas”.... foge um pouco do focodo livro, mas acho que me parece de propósito, justamente para mostrar que você pode transparecer para todos que está tudo bem e aquela sua luta interna ser tão profunda, que você perde.

No livro Finch tem duas irmãs, no filme, apenas Kate. No livro, Finch toca guitarra, compõe músicas e já tocou em bandas. No filme, mal se enfatizam as corridas que ele sente tanta necessidade em fazer para alinhar pensamentos ou para fugir mesmo.

No livro, Finch tem olhos azuis de se perder, no filme, ele é pardo, com olhos castanhos.

No livro, a falta de “cuidado” dos pais de Finch com ele é evidente, no filme, isso nem aparece.

“Ser complicado é ruim né?” (Finch)

“Ele estava o tempo todo me ensinando como seguir em frente.” Violet

“Finch me ensinou que há beleza nos lugares mais inesperados. E que há lugares incríveis mesmo em tempos sombrios. E que, se não houver, você pode ser aquele lugar incrível com infinitas capacidades.” Violet

 

E agora sim, fim... mas então, já leram o livro? Viram o filme? Vamos conversar?

Bjo bjo

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

O Segredo da Empregada

Booooom dia, boa tarde, boa noite, tudo bem com vocês?

Cá estou eu novamente para contar como foi a experiência do segundo livro da trilogia de Freida McFadden sobre nossa queria Millie.



Confesso que algo ficou meio confuso pra mim na história, mas ainda assim, é um bom livro, com um enredo que te faz querer saber o que está acontecendo de fato. Leiam e depois me contem se se sentiram assim também.

Ah, vale dizer que este foi um livro lido em 5 dias, acho que meu recorde nos últimos 5 ou 6 anos hehe....

Mas vamos à história... no início do livro Millie está trabalhando para uma família “normal”, dado o seu padrão de trabalho... porém, é demitida quando a filha bebê de sua patroa a chama de mãe, deixando a mãe “verdadeira” completamente revoltada.

Assim Millie está desempregada de novo, morando num local de segurança duvidosa, porém, com um namorado que a ama, e que parece perfeito demais para ela. Ele insiste que ela deveria morar com ele, deixar o bairro perigoso em que vive e não se preocupar com mais nada, só estudar para se formar e cuidar de outras pessoas.

As coisas não andam bem, milhões de entrevistas, mas quando o famoso antecedente é checado, ela sabe que será mais um não. Cada dia que passa ela pensa estar mais longe do seu objetivo de terminar a faculdade de assistência social, e poder ajudar as outras pessoas de forma “legal”.

Desta forma ela fica muito intrigada, apesar de feliz, quando recebe o chamado de Douglas Garrick para uma entrevista em uma coberta, num bairro rico.... onde deveria limpar, fazer compras, lavar e cozinhar, somente alguns dias da semana. E mais feliz e intrigada ainda, quando ele liga confirmando que ela pode finalmente começar.

No primeiro dia, ela recebe uma recomendação que acha estranho, mas como precisa do emprego, não questiona. A Sra. Garrick, uma mulher doente, passa o dia no quarto e não deve, em hipótese nenhuma, ser incomodada. Ok, vamos deixar a mulher lá e fazer o serviço... apesar de que Millie acha difícil fazer o serviço já que a casa está sempre limpa. Enfim, o contato é sempre com Douglas, que confirma os dias de serviço por mensagem de celular e assim os dias passam.

Um dia Millie ouve um barulho no quarto e levada pela curiosidade, vai até o quarto, encosta a orelha na porta.... pensa um pouco, respira fundo e bate. Sem sucesso. Junta-se à isso, manchas de sangue nas camisolas da mulher e sons de choro vindo do quarto. Assim, Millie passa a investigar e com sua insistência, a mulher abre a porta e ao vê-la toda machucada Millie entende por que está naquela casa.

Só que ela não esperava que tudo se voltaria contra ela... e daqui para frente, melhor não falar mais nada, já que tudo pode ser considerado spoiler e estragar toda a emoção.

Ah, e tem mais um heim, e que já está engatilhado aqui... logo volto para contar para vocês como foi a experiência.

E ai, já leram este livro? Vamos conversar?

Bjo bjo

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

A Empregada

Hello People, tudo bem com vocês?

Estou aqui para falar sobre o livro “A Empregada: Bem Vinda à Família”, de Freida McFadden, indicação da amiga Grasi, que sempre arrasa com as indicações. Livro mais recente perto de todos que ando lendo, este é de 2023.


Comecei a leitura de forma despretensiosa, sem grandes expectativas, mas mais uma vez, foi aquela explosão de alegria por um livro tão bem escrito, com uma trama tão bem elaborada.

Pensando muito pra escrever este texto, pois a trama é tão bem desenvolvida que tenho medo de escrever algo que entregue o jogo, hehe.... mas enfim, vamos tentar. Este livro conta a história de Millie e também de Nina Winchester e de como suas vidas se cruzam, e suas histórias se cruzam de forma tão impactante.

Millie é uma ex presidiária que está em busca de um emprego, pois perdeu o último e por isso perdeu sua casa e está morando em seu carro e já não aguenta mais essa situação. Assim, ela vai para mais uma entrevista de emprego, já meio desesperançosa, pois todos que checam seus antecedentes acabam não lhe dando um emprego. Mas na casa de Nina Winchester isso muda. Nina demonstra muito interesse em contratar Millie, porém, já se passaram muitos dias se notícias. E quando Millie já desistiu, recebe uma ligação e para sua alegria, está contratada pra início imediato.

Assim ela se muda para a casa dos Winchester e inicia sua trajetória como empregada doméstica da família. Passa os dias limpando, cozinhando e cuidando da filha de Nina, Cecelia. Apesar de ter um quarto, o que já é muito melhor do que viver e dormir no seu carro, o sótão de Nina e Andrew Winchester não é bem aquilo que ela esperava. Ele é pequeno, com uma cama de campanha e a janela está selada, ou seja, não é possível abri-la... mas tudo bem, é melhor que o carro e ainda tem um frigobar, onde ela pode colocar algumas guloseimas para comer antes de dormir.

No dia da entrevista, a casa estava impecável, mas depois de contratada, Millie percebe que Nina suja a casa de forma deliberada e sem dó... parece até impossível que alguém consiga fazer tanta sujeira e bagunça, isso em contrapartida aos vestidos e outras roupas que usa, sempre brancas, branquíssimas. Millie não entende, mas também não questiona, está sendo paga e faz o serviço. Porém, mesmo tentando ignorar a situação, o comportamento “meio maluco” de sua patroa começa a incomodá-la.... essa bipolaridade, um dia simpática e fofa e no outro neurótica e obsessiva, está deixando Millie louca... mas o que a incomoda também, é a forma como trata o seu marido, Andrew, um homem boa pinta e que parece ser um bom marido e um bom pai para Cecelia, mesmo não sendo seu pai biológico. Apesar de tudo o que ele faz para deixar sua esposa feliz, parece que nunca é o suficiente.


"Às vezes parece que Nina tem dupla personalidade. Ela vai de oito a oitenta muito depressa. Diz que estava brincando, mas não tenho tanta certeza. Mas não importa, na verdade. Não tenho outras perspectivas, e este trabalho é uma bênção." (p. 40)


Os dias passam e Millie passa a prestar mais atenção no marido da patroa, quase com pena pelo jeito que o mesmo é tratado.... e é ai que tudo acontece.... o que? Não posso falar, senão o spoiler estraga a surpresa.

O que posso te dizer é que é um livro que te prende, e mais que isso, te surpreende, pois você não imagina nem de longe o desfecho da história... e o melhor, tem um livro 2 e um livro 3!

Viva!

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A Redenção de Gabriel

Hello People, tudo bem com vocês?

Então, deixa eu contar pra vocês que este terceiro livro da trilogia de Gabriel me decepcionou deveras. Lembram quando no final do post anterior eu disse que poderia ter acabado ali, então, reafirmo isso... poderia ter terminado ali a história e estaria tudo lindo!



Explico.... pra mim, se terminasse no segundo livro, as narrativas estavam bem fechadas, os “problemas” tinham sido resolvidos, os ciclos fechados... o terceiro livro ficou naquela lenga lenga de amor eterno entre Gabriel e Julia.... o clichê das cenas de amor tórrido e desinibido. Já estava quase desistindo, mas não desisto de um livro, a não ser que tenham páginas faltando, hehe... Mas vale registrar aqui que até rolou uma emoção, que veio quando Gabriel, por querer ter filhos com Julia, decide buscar suas origens, saber mais sobre os seus pais biológicos e acaba conhecendo uma meia irmã (por parte de pai), que fica super empolgada em conhecê-lo também... ali parecia que se desenrolaria uma história dentro da história e era promissora,  mas esse encontro não é tratado como deveria... fica raso, sem maiores explicações, o pai era perfeito pra filha, horrível para Gabriel.... Kelly, sua meia irmã disse que o pai sempre procurou saber sobre ele, acompanhar sua vida, mas nunca se aproximou de fato... e isso podia ter sido melhor explorado, por que o pai não se aproximou? Qual era o motivo? Enfim... me decepcionei... depois animou um pouco mais pois Julia engravida, a revelia do que eles “queriam naquele momento”.... que seria esperar o final do doutorado de Julia, mas o bebê vêm antes... e dai acontece toda aquela questão clichê de parto.... aff aff aff.... tanto que esse levei um mês pra ler, diferente do segundo que foram menos de 15 dias... que coisa. Mas de toda forma, o final feliz rola.... com muita enrolação antes, mas rola hehe!

Enfim, minha opinião, a história podia ter terminado no segundo livro.... mas e vocês, já leram essa trilogia? O que acharam? Concordam comigo ou discordam? Vamos conversar?

 

Bjo bjo

terça-feira, 27 de agosto de 2024

O Julgamento de Gabriel

Boooom dia, boa tarde e boa noite.... tudo bem com vocês?

Iniciando mais um post, este sobre o livro O Julgamento de Gabriel, de Sylvain Reynard... segundo livro da trilogia e a primeira coisa que preciso compartilhar com vocês é que depois de muito tempo, mas muito tempo mesmo, eu li um livro em 15 dias hehe... parece bobeira, mas com toda a rotina modificada da vida desde o casamento e a vinda da Maria, ler um livro tão rápido é pra se comemorar... primeiro pois o livro é ótimo, segundo pois me parece que na rotina do dia a dia estou conseguindo, finalmente, encaixar algo que me dá prazer, que me deixe feliz, que é ler. Viva!



Mas vamos lá para o segundo capítulo dessa trilogia super envolvente.

Este livro começa exatamente na sequência que finaliza o primeiro, com Gabriel o Julia vivendo seu tórrido amor na Itália.... sim, não falei sobre isso no primeiro post, mas é por ser muito spoiller hehe!

Uma conhecendo as aventuras do sexo e o outro, a calmaria do amor.

Porém é necessário voltar à realidade e por pura inveja e despeito de alguns, Gabriel e Julia se separam no segundo livro.... Gabriel decide abrir mão do seu amor por Julia para que ela passa progredir profissionalmente, porém, ela não sabe disso, não consegue entender essa concessão que Gabriel faz e o por que do fim do relacionamento já que se amam tanto.

E este fim acontece de forma “brutal”, Julia sofre a ausência e a falta de explicação sobre o que aconteceu.... mas mesmo assim, ela segue sua vida, se forma em Toronto e aceita a bolsa que ganhou para estudar em Harvard, seu maior sonho.

Gabriel, em contrapartida, se isola.... se afasta da Universidade de Toronto, e vai em busca de amadurecimento emocional e até espiritual para poder aguentar tudo o que está acontecendo e a dor da ausência de sua amada.

Nestes meses afastados, Julia pensa que Gabriel não a ama mais, e com isso, chega a cogitar, mesmo que minimamente, ficar com seu querido amigo Paul, que em uma altura do livro, declara todo o seu amor por Julia.

Porém, ela entende que precisa ficar só, que o seu coração e a sua vida pertencem à Gabriel e que ninguém mais poderá fazê-la feliz. As aulas estão quase iniciando e ela resolve finalmente organizar seus livros que já estão a muito tempo dentro de caixas em seu novo lar. E nesta atividade, ela encontra um livro que não lhe é familiar, e ao abri-lo, tem uma grande surpresa. Lá ela encontra uma mensagem escondida de Gabriel. Ela fica muito ansiosa e como ainda não tem internet no apartamento, ela corre para o outro lado da rua, para captar a internet do café aonde está trabalhando, para mandar um email para Gabriel, quando se depara com o próprio, escondido entre as árvores.

Ela fica muito ansiosa ao vê-lo, não sabe como reagir, tentam conversar, mas não gera muitos frutos essa conversa. Combinam de se encontrar dias depois e iniciam a conversa que estão com medo de ter, aquela dolorosa conversa para esclarecer as coisas.

Ambos machucados, magoados, perceberam que precisavam ir com calma, um dia de cada vez, e assim, retomaram o seu relacionamento, juntamente com as suas novas rotinas de aluna de Harvard e Gabriel com um novo emprego, na Universidade de Boston.

Após alguns meses eles finalmente se reconectam de forma a consumar seu amor de forma completa.... e assim, se casam.... uma cerimônia simples, em Assis, apenas para os familiares e amigos mais próximos.

Após uma noite de núpcias pra lá de especial, eles comungam um do outro e iniciam de uma maneira muito linda e especial, sua vida de casados.

Ufa, quantas emoções, quantos desencontros.... ai ai.... sabe que do meu ponto de vista, poderia finalizar a história ai.... o famoso: “e viveram felizes para sempre”, mas tem mais história pra gente... então, já iniciei o terceiro capítulo e logo volto por aqui pra conversar com vocês.

 

Vamos conversar? Bjo bjo

quarta-feira, 31 de julho de 2024

O Inferno de Gabriel

Clássico romance que deixa qualquer um arrepiado ao ler certas partes. Porém, não é só isso, ou melhor, longe disso...

O livro escrito por  Sylvain Reynard conta a história de Julia Mitchell, ou Julianne, ou Jules, como também era conhecida, e Gabriel Emerson, respectivamente aluna e professor.



Julia é uma jovem promissora, que em sua paixão por Dante definiu o que gostaria de ser quando crescesse... assim, ela vai para Toronto estudar, um passo para sua tão almejada vaga em Harvard.

Em diversos momentos existem referências muito inteligentes sobre a história de Dante e Beatriz, da Divina Comédia. E essa é um grato presente aos leitores. 

É romântico, sensual, mas não cai no clichê de “sexo” ou “menina pobre x menino rico” ou por fim, “aluna x professor”.... esses são apenas pequenos pontos que sim, são citados no decorrer da trama, mas sem deixar maçante, previsível ou monótono o livro. A leitura é fluída, existe um desejo de saber o que vai acontecer... não dá pra parar de ler, a menos que seja estritamente necessário.

Gabriel, ou Professor Emerson, como é mais conhecido, é um professor da Universidade de Toronto, especialista em Dante, desejado e temido pelos alunos, e até por seus pares... ele adora esta sensação de poder que tem e faz uso disso para TUDO. Quando ele se depara com sua mais nova pupila, Julia Mitchell, ele tem uma estranha sensação, um deja vu, porém, não deixa que isso o impeça de ser um verdadeiro cretino com ela... de usar sua posição de professor para atormentá-la, porém, não sem se atormentar também, pois não entende o fascínio que essa garota exerce sobre ele. E é ela que faz com que todas as suas convicções caiam por terra, mas isso vai acontecer lá na frente.

O título fala sobre o inferno de Gabriel, mas no livro temos também, o inferno de Julia. Os fantasmas que cada um deles vive em seu dia a dia para se manterem “vivos”. Duas almas atormentadas que se encontram e lutam para viver seu verdadeiro amor. Isso quando Gabriel finalmente entende quem é Julia Mitchell e por que ela o fascina tanto. 

Descobri que esse é o primeiro de três livros, ansiosa aqui pela continuação.  Já baixei os próximos.

Mas me contem, vocês já leram essa trilogia? O que acharam? Vamos conversar?

Bjo bjo

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Um Lugar bem Longe Daqui – o filme

 

 

Oi pessoal, bom dia, boa tarde e boa noite, tudo bem com vocês?

Hoje a conversa é sobre filme, a um tempo atrás escrevi sobre o livro lido: Um Lugar bem Longe Daqui.... indicação da amiga Grasi e esses dias, assisti ao filme baseado no livro.

Tenho que contar pra vocês, a fotografia e a trilha sonora do filme são um espetáculo.

O filme começa com a morte de Chaise e as autoridades da região atrás da Menina do Brejo como principal suspeita.

Ela é presa e no tempo de prisão, o gato, que é bem evidenciado no livro, também aparece como um conforto para Kya em seu tempo encarcerada.

Já na sequência, um advogado aposentado aparece na prisão para se oferecer para atender o caso de Kya, para lhe representar.

E a história volta para a sua infância, para sua família, no brejo.

Uma coisa que me chamou muito atenção é que no livro se enfatizava muito a pobreza e o mal vestir deles e no filme isso é bem diferente. Roupas limpas, todos bem arrumados e bem branquinhos, no livro dá impressão de que seriam pardos. Mas enfim, no livro a gente sempre imagina como queremos não é mesmo?

Então a descrição da pobreza que eles viviam não é muito evidente no filme.

Quando vai para a escola pela primeira e única vez é um dos poucos momentos que vemos Kya “suja”, descalça.... mas já na sequência que mostram ela ajudando seu pai com as pescas no barco, está asseada.

Reforçando o que já disse lá em cima, a fotografia do filme é divina, o brejo, um lugar lindo, acolhedor, cheio de vida.... muito verde, muitos sons, é um espetáculo a parte.

A história de Kya com Tate é contada de forma linda, romântica, mas Tate não aceita quando ela quer se entregar e deixa tudo triste e “frio” entre eles... e depois ele vai para a faculdade, deixando Kya “à espera”... e como ele não volta, ela acaba se envolvendo com Chaise, que parecia ser alguém legal, mas que no fundo não queria assumir nada com ela. Em paralelo rola o julgamento de Kya, com muitos detalhes como no livro.

Os pássaros que vinham sempre ao seu encontro no livro, aparecem muito pouco no decorrer do filme.... deveriam ter explorado isso um pouco mais, visto que em muitos momentos eram os pássaros seus únicos amigos e companheiros.

O julgamento passa e ela é absolvida... finalmente se junta à Tate e tem uma vida feliz.

A passagem de sua vida, até o seu envelhecimento, no brejo, junto ao seu amado Tate é retratado de uma forma muito linda, pura, envolvente.... emocionante na verdade. E ela deixa essa terra no seu barquinho, no seu brejo, em paz.... e ao recolher suas coisas no final da vida, Tate acaba por descobrir seu segredo mais bem escondido... e fim.

 

Ufa, que lindo, lógico que falta muito do livro, mas adaptações são assim mesmo e tudo bem. E essa é uma adaptação que vale o seu tempo... assistam.

 

Bjo bjo




segunda-feira, 15 de julho de 2024

Uma Viagem em Família

Olá pessoas, tudo bem com vocês?

Cá estou eu para mais um texto, dessa vez, pessoal... vamos falar sobre viagem?

Em junho fizemos uma viagem em família, papai, mamãe e filhinha.

Primeira experiência aérea do papai e da filhinha. Foi bem interessante. Apesar do nosso destino ser “perto“, 55 minutos de voo apenas, já foi o bastante para mostrar que dona Maria ficou super à vontade e sr. Carlos ficou um tanto “nervoso” hehe!

Antes dessa viagem acontecer, tivemos vários “perrengues” com as passagens por termos comprado por uma empresa ai que nem merece ser citada.... enfim, depois de muita dor de cabeça, consegui comprar diretamente pela companhia aérea e deu tudo certo.

Ao chegar no aeroporto tínhamos uma moça nos aguardando, pois como fechei tudo antes, fiz a reserva de todos os passeios e hotel por uma agência que já tinha utilizado a 10 anos atrás, quando fui pra Foz pela primeira vez. Ah é, sim, a viagem foi para Foz do Iguaçu, no Paraná.

Ao chegar no hotel, outro “perrengue”, a moça que fechou nosso pacote, se acidentou na sequência do meu contato e fez as reservas de todos os passeios, mas não informou ao hotel nossa estada. Levou mais de 1h para resolverem tudo, enquanto isso, almoçamos e  deu certo... nessa, ainda nos beneficiamos, pois tivemos um upgrade considerável no quarto...

Maria estava encantada com tudo no hotel.... sala de jogos, academia, quarto próprio dentro do quarto, água quente na torneira da pia do banheiro, mas o que ela mais gostou e não parava de falar era da tal piscina, hehe....


Mais para o final da tarde pegamos nosso transporte para o by night na Argentina... passeio pelo Marco das Três Fronteiras, feira de comidinhas típicas, finalizando com um jantar simplesmente espetacular no restaurante Pata Negra.




Durante todo o passeio o motorista nos explicou tudo, conversou sobre como funcionavam as coisas, nos orientou. Foi um ótimo guia, inclusive, todos os motoristas que nos acompanharam em todos os passeios foram ótimos, nada a reclamar, foram atenciosos, com muitas explicações, inclusive históricas, nos sentimos muito acolhidos.

De volta ao hotel, já bem tarde, foi só o tempo de um bom banho e cama. Pois férias em lugar assim, não tem a opção de dormir até tarde, tudo sai cedinho e se perder o transporte, tem que correr atrás do prejuízo kkkkkkk... e o dia seguinte amanheceu banhado por muita chuva. Depois de um bom café da manhã, fomos até um local de venda de coisas típicas a caminho do Parque das Aves e das Cataratas do Iguaçu. E mesmo com chuva, e capas de chuva na mochila, seguimos para o Parque das Aves. Lá precisaremos voltar, pois quase todos os pássaros estavam escondidos da chuva.... mas o sonho da Maria foi realizado, ela viu os seus amados flamingos de perto... tirou fotinhos e tudo. Ficou muito feliz. É lindo de ver tantos pássaros resgatados e tratados com dignidade lá. Alguns ainda meio judiados, doentes, mas rodeados de muito amor e cuidados.


Dali seguimos para as Cataratas do lado brasileiro... novas capas no couro porque a chuva não dava trégua, passeamos por tudo.... mais rápido e com menos fotos e vídeos do que gostaríamos, mas tudo bem. Maria e Kadu curtiram, eu também, claro.

Almoçamos por lá e para nossa surpresa, até um solzinho apareceu enquanto comíamos. De volta ao hotel, tomamos um banho quente, e ficamos um tempo no conforto do quarto.... depois saímos para dar uma volta no entorno do hotel... fomos até o mercado e a noite jantamos numa churrascaria próxima.

No dia seguinte amanheceu um dia nublado, mas sem chuva.... viva!

Mais uma vez aquele café da manhã super especial e bora para as Cataratas do lado argentino. Neste dia tivemos gratas companhias, o Sr José, espanhol meio carrancudo, mas de boa conversa, passeando solo pelo Brasil e a Cris, do interior de Santa Catarina, mocinha explorando sua primeira viagem sozinha para se sentir mais independente.... fizemos o passeio todo com eles, rimos e nos divertimos muito. As Cataratas do lado argentino tem uma visão distinta do lado brasileiro, pois lá, nós andamos por cima das quedas, literalmente, andamos por cima da água, em plataformas que nos deixam ver tudo abaixo. Foi um momento muito emocionante, estar com a Maria e o Kadu num lugar tão lindo, tão abençoado. Tudo bem que sofremos um furto quase no final do passeio, mas faz parte... um macaquinho muito ligeiro “roubou” nossa coca cola... foi motivo de muitas risadas... vimos os fofos e muito espertos quatis também, que renderam bons vídeos... mas fica o alerta, não tocar, pois eles podem transmitir raiva.... tinha isso escrito em um milhão de placas pelo parque todo.

 


Chegamos ao hotel bem cansados, pois o passeio é muito extenso, e para relaxar, fizemos a vontade da baixinha, fomos pra piscina. O espaço conta com um ofurô, beeeem quentinho e foi lá que nos aconchegamos. Nessa noite, optamos por jantar no quarto... Maria quis uma canjinha e comeu tudo hehe! =)

No dia seguinte, o tão esperado Paraguai.... o dia que levantamos mais cedo, e o que andamos mais, quase mais que nas Cataratas do lado argentino, e isso que ficamos só dentro do Shopping Paris.... mas também, lá tem de tudo, nem precisa sair mesmo... na verdade, optamos por não sair, visto que não conhecemos a região e não sabíamos bem aonde ir, e como a Maria estava conosco optamos pela segurança do shopping. Compramos muito mais do que deveríamos, lógico, mas tudo o que pegamos estava num preço legal, valeu bastante a pena.... Maria veio que veio faceira pra casa com a sua tão querida Alexa, agora quase que sua melhor amiga.... senta na frente da bichinha pra ficar conversando kkkkkkkk.

A tarde ainda tivemos outro passeio, acho que um dos mais interessantes da viagem... fomos ao Complexo Dreams Park Show. Lá tem 5 atrações e participamos de todas... Parque dos Dinossauros, Ice Bar, Museu de Cera, Maravilhas do Mundo e Dreams Moto Show....

O Parque dos Dinossauros é uma experiência muito legal, os dinossauros são em tamanho real, ou quase, se mexem e emitem sons, alguns até nos assustaram hehe... foram grandes emoções e fotos muito divertidas.

Na sequência fomos ao Ice Bar.... o tempo que a gente leva para se paramentar para entrar é maior do que o tempo que ficamos lá dentro... pensem num lugar frio.... o evento é para ser de 30 minutos, mas acho que não ficamos 10. Tem música e eles servem bebidas “quentes”, drinks que ajudam a aquecer, mas mesmo assim, esse é um lugar que não preciso voltar hehe...

Depois, seguimos para o Museu de Cera.... lá fiquei encantada, filmei absolutamente TUDO, não consegui não fazer isso... achei um espetáculo a parte, cada um daqueles personagens, artistas, pessoas públicas... alguns muito, muito parecidos mesmo, cada sala era um susto novo, achando que era uma pessoa mesmo que estava ali. Sensacional!

Nas Maravilhas do Mundo vimos grandes obras e grandes ícones que fizeram parte da história do mundo, bem legal também, mas não bate o Museu de Cera.

Escolhemos finalizar no Dreams Moto Show, pois a intenção era jantar lá... é um bar, estilo Hard Rock Café, mas com muitas, muitas motos mesmo... não são nem tão antigas, as mais velhas são de 2000, mas são lindíssimas... todos os modelos que vocês possam imaginar. Um garçom muito atencioso nos atendeu e ao escolhermos o prato, fomos agraciados com um jantar dos deuses... o chef foi conversar conosco e descobrimos que trabalhou no Bourbon em Curitiba. Cara bom no que faz, ainda sinto o gosto daquela refeição... o cheiro daquela carne hehe!

 

 

Finalizamos nossa viagem com chave de ouro, e no dia seguinte era o dia de voltar pra casa.... mas ainda tivemos tempo de passear no shopping e ainda fazer umas comprinhas hehe, mais algumas!

Ah, voltamos de ônibus... leito, deitadinhos e dormindinhos, bem de boa.... apesar de não ter conseguido dormir super bem, deu pra descansar... e é isso.

Mas me contem, já foram para Foz do Iguaçu? Ou para outro lugar que acharam legal uma viagem em família e queiram compartilhar?

Vamos conversar?

Bjo bjo

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Embuscadoamor.com

Cá estamos nós, para falar de um livro que foi uma leve surpresa.... leve no sentido de que é uma leitura fácil, mas não fácil de desmerecida... suave... mas com história, com teimosia, com amor, com um toque de realidade. O livro foi escrito por Emma Garcia, e seu lançamento foi em 2013. 


Viv é a nossa protagonista... louca e cegamente apaixonada por seu noivo, Rob, que depois de muitos anos de namoro, já desistiu de casar três vezes.... e desta última vez, com pouco tempo antes da grande data, ele desiste novamente.

Viv se cansa e resolve dar um “susto” em Rob e sai de sua casa... pede um tempo... 3 meses depois, sem ter notícias de Rob ela percebe que talvez não tenha sido uma boa ideia.... e vai em busca do seu grande amor e, para sua inteira decepção, ele já está com outra mulher, namorando “firme”, praticamente noivos e com data prevista para um casamento muito rápido para que Viv conseguisse absorver sem surtar.

Como muitas jovens que são “abandonadas”, ela busca respostas na internet e acha muitas histórias sobre sofrer por amor, sobre abandono e num click ela acha que pode ajudar outros desafortunados com o mesmo problema e resolve criar um site de autoajuda. No decorrer do livro, o site é desenvolvido por seu colega de trabalho, Mike, que deixa o site muito bacana e funcional. E para tentar reconquistar seu grande amor ela vai contando sua história no site e pede e dá conselhos aos leitores de suas histórias e também compartilham suas vidas amorosas com ela. 

Aqui devemos fazer um parêntese para os amigos de Viv: Lucy e Max... Lucy é autossuficiente, bem resolvida sexualmente e logo que encontra seu “Deus do Ébano”, se casa, deixando Viv feliz e triste ao mesmo tempo... Max é aquele amigo gostosão que pega todas, vive de pintura, o que não é muito promissor, adora sair para beber, mas que deixa tudo de lado quando Viv vai ao seu encontro. 

Ah, cabe mais uma questão aqui, Viv foi criada pela avó que depois de perder o amado marido, iniciou um relacionamento com o vizinho, o que deixa Viv realmente incomodada, como se a avó estivesse traindo o avô. Porém, ela percebe que a avó ama seu namorado e que ele também a ama... e quando recebe a notícia de que eles querem se casar, já aceita melhor a ideia. 

Certo, voltando ao Rob agora, Viv tem um chilique quando se dá conta que o dia do casamento de amigos que eles tem em comum está chegando e que ela terá que ir sozinha, sem companhia.... neste momento ela inicia um plano de medidas desesperadas para recuperar seu grande amor. Estes planos incluem roupa certa, maquiagem, cabelo, depilação.... Todos planos frustrados e realmente estapafúrdios. No final das contas, ela  vai com seu querido amigo Max ao casamento e lá, ao ver o novo par do seu amado Rob, ela perde totalmente a compostura e dá o maior vexame. 

Neste momento, totalmente no fundo do poço, Viv encontra conforto e apoio em Max, porém, de uma forma inesperada.... após este momento, parece que dá um clique na mente da nossa protagonista e ela começa a enxergar as coisas mais claramente... Talvez o seu “deus” Rob não seja tão deus assim, talvez o seu amigo Max, não seja tão irrelevante assim.... e lá vai Vivianne em busca de novas respostas, de um jeito muito característico dela, metendo os pés pelas mãos. 

E por aqui encerro minhas palavras, se falar mais corro o risco de spoilers aos novos viajantes desta história.

Mas e ai, me contem, já leram este livro? Já se apaixonaram cegamente e depois caíram na real?

Vamos conversar?


Bjo bjo


sexta-feira, 3 de maio de 2024

Um Lugar Bem Longe Daqui

 

Bom dia, boa tarde, boa noite meu povo querido... finalmente motivada para escrever hehe....
Vamos falar sobre o livro “Um Lugar Bem Longe Daqui”, de Delia Owens? Este livro foi escrito em 2019, livro mais novo que li nos últimos tempos.




Ele conta a história de Catherine Danielle Clark, ou apenas Kya Clark, ou ainda, mais conhecida como a Menina do Brejo e sério gente, apesar do começo não ter despertado aquele brilho nos olhos, já na sequência eu não consegui parar de ler e terminei o livro no final de semana, deixando muitas coisas de lado, pois queria saber o que iria acontecer com essa mocinha.

Grasi, amiga, obrigada pela indicação, era desse tipo de motivação que eu estava precisando.

Mas voltemos à história. Como disse, ele conta a história de Kya Clark, a Menina do Brejo... que foi abandonada por toda a família antes de completar 10 anos e que decidiu viver sozinha em seu barracão em meio a um brejo, próximo de um vilarejo. Desde o início, mesmo antes de sua família ir embora, Kya vivia em seu mundinho, sempre se sentindo rejeitada ao precisar ir até o vilarejo para comprar mantimentos e depois que todos se foram, essa situação se apertou ainda mais. Ela começou a caçar mariscos para vender para Pulinho, dono de uma bodega beira rio, e também, aprendeu sozinha, apenas relembrando o que seus pais faziam, a defumar peixes e desta forma, foi levando a vida. O dinheiro para o básico de comida e o combustível para o barco, ela conseguia. Um dia Tate, um jovenzinho um pouco mais velho que ela, cruza seu caminho no rio e os dois trocam olhares. Criam um código entre eles antes disso... uma troca de penas e conchas que acontecia num tronco de área próximo à uma prainha. Depois de um tempo passam a conversar e ao ver que Kya não sabia ler e escrever, ele se propõe a ensiná-la, indo até ela quase todos os dias com livros e mais livros. Quase sempre os livros eram de biologia, assunto que Tate amava e no final das contas, Kya também. Assim ela aprendeu os nomes corretos das penas e conchas que pegava por ai e aprendeu a cataloga-las. Assim ela foi aperfeiçoando seus desenhos e estudos, e transformando seu barracão em um laboratório vivo. Com o passar do tempo ela se apaixonou por Tate, mas por ser mais velho, ele tinha medo de parecer abusivo e acabou não deixando esse amor florecer e depois, quando teve oportunidade, ele foi estudar fora e a deixou, assim como sua família.

Neste tempo, ela se envolveu ainda com Chase, um rapaz bem conhecido da cidade e que tinha a fama de “pegar todas”. Kya se apaixonou e quando descobriu, pelo jornal da cidade que ele iria se casar, sentiu mais uma vez o abandono e decidiu se isolar de vez.

Tate até voltou e tentou se reaproximar, mas foi enxotado por ela, mas não sem antes fazê-la concordar em enviar seus escritos para uma editora, para avaliar o seu trabalho.

Assim, Kya tem um livro publicado, depois outro e depois mais outro. E assim ela continua seguindo sua vida, não sai do barracão, mas o deixa mais confortável... continua mantendo seu amor pelo brejo, leva comida para as gaivotas todos os dias e assim a vida vai passando....

Depois de alguns anos, Chase já casado, é encontrado morto no brejo, e todas as suspeitas recaem sob Kya..... principalmente por ter sumido um colar que ele sempre usava, que foi feito por ela.

Assim, o xerife e o delegado buscam de todas as maneiras provas contra ela e assim que conseguem algo minimamente plausível, a prendem.... ela passa por um julgamento e.... é absolvida, ufa! Quanta angústia, misericórdia.

E para fechar com chave de ouro, finalmente ela aceita o amor de Tate e eles passam a viver juntos, casados.

Em seus livros Kya conseguiu retratar o brejo e suas espécimes de forma formidável, em seus livros ela ensinou à todos como o brejo conecta terra e mar, ambos precisando um do outro.

Com o desenvolvimento do vilarejo, em vários locais haviam livros seus à venda, com a chamada: Autora local e bióloga premiada!

 

“A maior parte do que sabia havia aprendido com a natureza. A natureza tinha cuidado dela, protegera-a e fora sua professora quando ninguém mais quisera fazê-lo, Se o seu comportamento diferente tinha consequências, então elas também eram aspectos da essência fundamental da vida” p. 332

 

O fim de Kya foi aquele que todos os ávidos leitores queriam, finalmente encontrou o amor, conseguiu viver sua vida no brejo, em paz.... mas mesmo sendo aquele clichê de viveram felizes para sempre, é impossível não se apaixonar por essa história, afinal, você se sente no brejo, vivenciando cada situação que Kya enfrentou, vendo cada um daqueles pássaros, conchas, capins que ela tanto amava e dedicou uma vida inteira de estudos aos mesmo, gerando tantos livros premiados. Mesmo assim, permaneceu “isolada”, sem grandes contatos humanos, a não ser com seu amado Tate. Escrever mais que isso é dar spoilers que podem comprometer a sua leitura, então, se não leu, coloque este livro na sua lista e leia-o o mais rápido possível....

Termino aqui o livro, em lágrimas, escrevendo enquanto leio.... triste e feliz ao mesmo tempo, coração quentinho, mas um pouco vazio também de ter terminado um livro tão profundo, tão bem escrito, tão vivo!

Mas agora me recuperando um tico, me contem, vocês já leram Um Lugar bem Longe Daqui? O que acharam? Vamos conversar?

Bjo bjo